segunda-feira, 16 de setembro de 2013

11 motivos pelos quais concurseiros poderiam ser grandes empreendedores

No momento, há inscrições abertas para cerca de 30 concursos e, apenas em 2013, 80 mil vagas serão disputadas por não menos do que 12 milhões de brasileiros
Segundo a imprensa especializada em concursos públicos brasileiros, no momento, há inscrições abertas para cerca de 30 concursos e, apenas em 2013, 80 mil vagas serão disputadas por não menos do que 12 milhões de brasileiros. Diante de números tão vultosos e expressivos, surge a pergunta: que motivo atrai tantas pessoas para estes concursos?
Seria o salário? Provavelmente, não! Uma vez que dentre as vagas disputadas por 5% da população brasileira, a maior remuneração gira em torno de R$ 21,7 mil, mas a grande maioria recebe uma média de R$ 2 mil. Então, a dúvida persiste: qual seria o real motivador?
No depoimento de alguns “concurseiros” – nome dado às pessoas que fazem dos concursos e, consequentemente, dos cargos públicos uma estratégia de ascensão social – o que mais atrai é a estabilidade, que tem aspectos que são realmente verdadeiros como por exemplo:
- Estabilidade de emprego: uma vez que ainda existem leis que garantem que um funcionário público não possa ser demitido pela simples vontade de seu chefe, como ocorre na iniciativa privada;
- Estabilidade de benefícios: os chamados “auxílios”, tais como, creche, alimentação, transporte, entre outros. Enfim, uma série de penduricalhos adicionados ao salário do funcionalismo público;
- Estabilidade de renda após a aposentadoria: em muitas esferas da administração pública, bem como em muitas autarquias, existem fundos de previdência que se propõem a complementar a renda, assim como os de previdências privadas. Aqui vale ressaltar que houve mudanças nas leis que garantiam que o tesouro público arcasse com essa complementação, portanto, aqueles que são atualmente empossados já não gozam na aposentadoria de salários iguais aos do tempo da ativa.
Há também, no inconsciente coletivo da população, a ideia de certo status por trabalhar no funcionalismo público. Contudo, analisando friamente, não é possível concluir que esta seja realmente uma boa estratégia de ascensão social. E aqui apresento os fatos.
Pessoas que prestam concursos e que realmente têm chances de classificação precisam de dedicação quase exclusiva e uma série de artimanhas para a tão sonhada aprovação. São pelo menos entre 30 e 40 horas de estudo semanais e alguns chegam a estudar até 18 horas por dia. Além disso, a preparação acontece antes mesmo do edital ser publicado e muitos recorrem aos cursinhos e estudam por meses ou até anos. Tudo para atingir o objetivo.
Trabalhando há 4 anos como consultor de resultados, posso afirmar que o empenho e dedicação destas pessoas podem ser comparados a alguns comportamentos de empreendedores de sucesso, como por exemplo:
- Planejamento: para organizar a forma de estudar;
- Persistência: para não desistir diante do primeiro fracasso;
- Resiliência: para não se abater diante dos concursos nos quais não foi aprovado;
- Humildade: para não achar que pode passar em todo e qualquer concurso;
- Senso de julgamento apurado: para não dar ouvidos a histórias de sucesso imediato, ao mesmo tempo não estudar demasiadamente, sem respeitar horas de descanso, sono e algum lazer;
- Equilíbrio emocional: para não exigir de si mesmo, além das suas possibilidades;
- Autoconfiança: para assumir atitude positiva e vitoriosa;
- Calcular riscos: para estudar com antecedência e não apenas quando o edital é publicado;
- Disciplina e comprometimento: para criar uma rotina de estudo sistemática e abrir mão da vida social, lazer e outros regalos da vida;
- Busca de informações: para saber o que tem caído nos concursos que estão ocorrendo;
- Responsabilidade financeira: para calcular se a renda atual é suficiente pra subsidiar todo esse tempo de estudo e ainda se o salário almejado no serviço público será capaz de financiar os sonhos.
Será que estes concurseiros, com todos os comportamentos empreendedores, trabalhando para si mesmos, não ganhariam muito mais do que R$ 21 mil e poderiam ter um futuro com muito mais estabilidade e liberdade?
Pessoas que apresentam essas características de comportamento são, na verdade, empreendedores, cujo céu é o limite para suas perspectivas, com rendimentos que podem ser ilimitados.
O lado nefasto da estabilidade do serviço público é a letargia que a falta de perspectiva de crescimento profissional produz, de forma que, com toda certeza, nas fileiras do funcionalismo público existem profissionais que seriam brilhantes se tivessem no mundo privado, trabalhando e gerando riqueza pra si mesmo e para seus sucessores.
Mas, para isto, há de se tirar a cabeça do meio dos livros e apostilas pra questionar se realmente todo esse esforço e investimento de tempo não seriam melhor aproveitados em outras áreas de desenvolvimento profissional.
 
 Renato Maggierié consultor de negócios, apaixonado por empreendedorismo e decidiu aplicar seus conhecimentos em comportamento voltados para resultados em benefício dos empreendedores, ajudando-os a potencializarem seus lucros. Em quatro anos, já atendeu aproximadamente 100 empresas deste perfil dentro um programa nacional de empreendedorismo, dando a oportunidade a cada vez mais empresários de criarem e manterem um negócio de sucesso. Possui dois títulos MBA – em Gestão Empresarial, pela FGV e Executive Seminars, pelo Rockford College – e tem grande experiência no trabalho com empresas de diversos segmentos e portes, que lhe garantiu conhecimento das causas de problemas e soluções comuns dos empresários

Cientistas apresentam bateria que funciona com esgoto

Geração de energia funciona por meio de ação de micro-organismos.
Efluente é capaz de produzir o triplo da energia necessária para tratá-lo.

A edição desta semana da revista “PNAS” apresenta uma forma inusitada de bateria: por meio da ação de micro-organismos, ela é capaz de gerar energia a partir de esgoto. Quando gasto, o eletrodo que fica imerso na água suja só precisa ser exposto ao oxigênio e, em seguida, reinserido na bateria para que ela volte a funcionar.
O professor Yi Cui, da Universidade Stanford, nos EUA, e sua equipe, alertam que ainda é preciso diminuir o preço das matéria-primas para tornar a tecnologia viável em larga escala. No entanto, afirmam que a “bateria de esgoto” é capaz de alcançar uma eficiência 30% maior que as células de energia fotovoltaica disponíveis no mercado.
Em teoria, informa a “PNAS”, a matéria orgânica existente no esgoto doméstico é suficiente para, por meio de oxidação, gerar três vezes a energia necessária para tratar o efluente.
 

Impacto de cometa pode criar 'bloco fundamental' para a vida, diz estudo

Experimento no Reino Unido levou à formação de aminoácidos.
Autores sugerem que estudo pode dar pista sobre origem da vida na Terra.

Um time de cientistas do Imperial College de Londres, da Universidade de Kent e do Laboratório Nacional de Livermore, no Reino Unido, decobriram que, quando cometas de gelo colidem com um planeta, o choque pode produzir aminoácidos, compostos fundamentais para o surgimento da vida.
Quando um meteorito rochoso colide sobre uma superfície de gelo num planeta, o mesmo pode ocorrer, segundo os autores.
Eles sugerem que a descoberta pode ajudar a esclarecer como a vida começou na Terra, no período entre 4,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás.
De acordo com os pesquisadores, o estudo publicado na revista “Nature Geoscience” mostra que os “blocos básicos” para a formação de vida podem surgir em qualquer lugar do Sistema Solar, ou mesmo fora dele. A questão é que, para que os aminoácidos evoluam para a vida, são necessárias outras condições favoráveis que não estão disponíveis em qualquer lugar.
As luas de Encélado e Europa, que orbitam Saturno e Júpiter, respectivamente, são lugares ideais para a formação de aminoácidos se meteoritos caírem sobre sua superfície.
O trabalho afirma que o impacto de um meteorito forma uma onda de choque que origina moléculas das quais, com a presença de calor (que a batida também fornece), surgem os aminoácidos. O efeito foi recriado com um lançador capaz de arremessar projéteis a 7,15 quilômetros por segundo (o equivalente a 25,7 mil km/h), instalado em Kent.
 

Eike afirma que foi enganado e cita mapa astral diante de crise, diz 'WSJ'

Entrevista com empresário foi publicada nesta segunda-feira por jornal.
'Se você olhar meu mapa astral, esse período não foi favorável', diz.

O empresário Eike Batista disse que foi enganado por executivos do setor de petróleo, que investidores saíram de seu negócio precocente e culpou até seu mapa astral por seu colapso financeiro, de acordo com entrevista publicada nesta segunda-feira (16) no site do jornal americano "The Wall Street Journal".
De acordo com a reportagem, Eike disse que os executivos do setor de petróleo que ele costumava chamar de "Dream Team" o enganaram.
O texto lembra que o empresário acredita em sorte e superstições. "Se você olhar para o meu mapa astral, esse período não foi favorável para mim", disse. "A boa fase? Ela já começou, literalmente, este mês", cita a reportagem.
Eike afirma, na entrevista, ter sido o maior prejudicado em toda essa história. "Eu sou o maior perdedor nisso tudo. Eu tentei criar riqueza para todos nós. Essa foi a razão de levantarmos todo o dinheiro — para criar riqueza e dividi-la", disse.
De acordo com a reportagem, a entrevista foi dada na sexta-feira (13), em seu escritório no Rio de Janeiro. "Eu acreditei nisso. Vivendo em um país que tem essas descobertas de petróleo gigantescas, por que eu não poderia ter sido abençoado com uma delas?", diz o texto.
A reportagem diz que, "no curto espaço de tempo de um ano, o empresário foi da posição de sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada de US$ 30 bilhões, à exclusão da lista de bilionários, uma das maiores e mais rápidas implosões financeiras dos tempos modernos."
No caso das ações de suas empresas, diz que algumas caíram 90% este ano depois que a petrolífera do grupo, a OGX, não conseguiu produzir o que o empresário disse que tinha potencial de atingir.
Na entrevista, o empresário afimou que "reconhece agora que o aumento dos preços do petróleo era uma bolha que o ajudou a crescer", diz o texto, que complementa que Eike ainda acredita que o otimismo ligado à economia do Brasil não era um exagero. "O Brasil é esse gigante que supostamente vai cair num buraco e nunca cai porque ele é sempre maior que o buraco", diz, na entrevista.

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