quinta-feira, 10 de março de 2016

ELA FEZ AMIZADE COM UM SEM-TETO. UM DIA, ELE DEU-LHE UM PEDAÇO DE PAPEL … VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR!

Raimundo Arruda Sobrinho,77 anos de idade,  é um poeta e filósofo brasileiro. Raimundo acabou indo morar na rua, no final dos anos 70. Ele passou os 35 anos seguintes escrevendo poemas e histórias na rua, mas o seu belo trabalho permaneceu desconhecido.
ela-fez-amizade-com-um-homem-sem-abrigo-um-dia-ele-deu-lhe-um-pedaco-de-papel-nao-vais-acreditar6Raimundo permaneceu no mesmo local, escrevendo todos os dias. Para os outros, era apenas um inútil velho sujo. Mas, ele nunca parou de escrever e nunca deixou de sonhar com o dia em que o seu trabalho seria publicado.
Em 2011, uma jovem mulher chamada Shalla Monteiro e este velhinho sem-teto tornaram-se amigos. Ela parava para falar com ele todos os dias e Raimundo deu-lhe um dos seus poemas.

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Shalla ficou surpreendida com a sua poesia. Então, ela criou uma página no Facebook para colocar os poemas e as histórias de Raimundo.
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Assim que o trabalho de Raimundo chegou à Internet, ele foi recebido com grande apoio. Os moradores o procuraram, trouxeram-lhe presentes e muitos elogios. Neste momento, a sua página no Facebook tem mais de 100.000 fãs.
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Incrivelmente, com a notoriedade de Raimundo, apareceu uma pessoa inesperada: o seu irmão perdido. Depois de o encontrar no Facebook, o irmão pediu a Raimundo para viver com ele.
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Raimundo não apenas se lavou pela primeira vez em 35 anos, como também tem uma casa e é amado. Ele e Shalla são ainda os melhores amigos até hoje. Raimundo está trabalhando na publicação da sua poesia.
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Se esta história tocou seu coração, não a guardes para você, compartilhe com os seus!

quarta-feira, 9 de março de 2016

“Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”


Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro.

Ron-Finley
Ron Finley planta jardins de vegetais na zona centro-sul de Los Angeles, em terrenos baldios, canteiros de rua, meios-fios e incetiva as pessoas da sua comunidade a fazerem a mesma coisa, apesar dele considerar a jardinagem uma arte, não faz isso simplesmente porque acha bonito, existe um motivo muito nobre por trás dessa ação.
A sua horta comunitária oferece uma alternativa ao fast food em um cenário onde “os drive-thrus estão matando mais pessoas que a violência”, esses jardins com vegetais livre de agrotóxico  estão lá para serem colhidos por qualquer um que precisar, e a mobilização da comunidade para a construção de novos jardins não somente melhora a convivência entre as pessoas, como também incetiva as crianças a consumirem mais vegetais, “se as crianças cultivam couve, elas comem couve. Se elas cultivam tomates, elas comem tomates”, e também ajuda afastar os jovens das gangues , pois ocupam eles com o  oficio da jardinagem.

Foto retirada do Flicr do projeto www.flickr.com/photos/lagreengrounds/
Os jardineiros voluntários do LA Green Grounds, grupo criado por Ron Finley. CC Flickr lagreengrounds.
Na sua palestra do TED, ele fala algo muito forte “Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”. Se você quiser ver a palestra completa, ela se encontra logo abaixo, porém ela não é necessária para continuar lendo essa matéria, então se não quiser dedicar 10 minutos do seu tempo, pode pular e continuar a leitura 😉
Seguindo essa ideia de “faça você mesmo”, é bom citar o caso de Ycouba Sawadogo, um homem de Burkina Faso que sozinho conseguiu transformar 30 hectares de deserto em uma floresta com mais de 60 espécies de árvores.
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Para tal feito ele usou a técnica “Zai”, que é usada para recuperar solos pobres do Sahel, chamados de ‘Zippelle’. O início da técnica consiste em fazer buracos circulares com 20 a 40 cm de diâmetro e 10 a 20 cm de profundidade (as dimensões variam de acordo com o tipo de solo). Os orifícios são feitos durante a estação seca (entre novembro e maio, em Burkina) e o número de crateras no solo varia de 12.000 a 25.000 por hectare.

Estes buracos são preenchidos com adubos e fezes de animais, e após a primeira chuva deve-se cobrir cada cratera com uma fina camada de terra depois de colocar as sementes. Com isto, cada buraco serve como um funil para reter a umidade e os nutrientes durante a estação seca e evitar que as sementes sejam levadas pela chuva, perdendo sua eficácia.
De acordo com um artigo reproduzido pelo Banco Mundial, a técnica ‘Zai’ pode aumentar a produção em 500% se executada da maneira correta ou seja, ela faz um verdadeiro milagre.
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Os vídeos abaixo relatam as conquistas e as dificuldades enfrentadas por Yacouba Sawadogo e mostra como é feita a técnica ‘Zai’ e seus resultados (novamente avisando que os vídeos são apenas complementos, você pode continuar a leitura sem vê-los)
O homem que parou o deserto:

O Zai Pits é uma técnica tão boa que está sendo usada não somente para vencer um deserto, como também para vencer a fome:
Com atitude, pouco investimento ou investimento zero, esses dois fizeram uma grande diferença, e é justamente isso que gostaria reforçar aqui: Atitudes simples que podem mudar não somente a sua vida, como a de todos que estão ao seu redor.
Se você for esperar essa atitude dos políticos, vai acabar esperando sentado, mas relaxe algumas dessas ações podem e devem partir de você, então voltemos ao ponto inicial então: “Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”.
Aqui no Brasil creio que deve ser um pouco complicado tentar fazer uma horta comunitária como o pessoal do LA Green Grounds, pois é muito comum nos Estados Unidos encontrar casas com muito espaço livre na frente e sem muros, ou calçada largas. Mas complicado não é impossível, aqui no Brasil horta comunitária já é uma realidade:
E segue algumas dicas de como você pode começar a sua, e ainda deixo um link com dicas extras:
“Mas eu moro em apartamento, não posso fazer uma horta”
Pode sim, o Serpar, Serviço de Parques de Lima, no Peru, criou passo-a-passo que mostra como é possível fazer uma horta em casa, ocupando apenas 1 m². Veja na figura abaixo como é simples:
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Você constrói a horta em uma caixa de madeira ou no próprio chão, caso haja um jardim espaço pra jardim na varanda. As estruturas verticais são feitas com tubos de ferro ou PVC e servem para sustentar as plantas de cultivo vertical como tomate, pepino e ervilha.
Já na parte debaixo da horta, planta-se as verduras e legumes de cultivo horizontal. Para isso, o canteiro deve ser dividido em quadrados ou retângulos do mesmo tamanho: cada espaço é designado para uma cultura diferente, a escolha do hortelão. A única regra é cultivar as plantas maiores – como brócolis, pimentão e berinjela – nas filas de trás e as menores – como alface, beterraba e espinafre – na frente, para que todas recebam a luz do sol que precisam para se desenvolver.
É importante alternar as plantas de colheita rápida com aquelas cujo cultivo demora mais tempo também é importante para evitar a competição por espaço.
Não tem segredo e se fizer direito, essa pequena horta é capaz de suprir a alimentação diária de uma pessoa, garante o Serpar.  Tudo bem que nesse caso deixaria de ser uma horta comunitária, caso fosse construída dentro de um apartamento, mas essa mesma técnica também poderia ser aplicada no jardim do prédio ou em outro lugar pré-determinado pelos moradores, então basta negociar com o seu prédio como ficaria essa dinâmica 😉
Para mais dicas sobre como fazer sua horta, recomendo esse livro:

Um outro ponto importante a ser debatido, são as ilhas de calor. As cidades estão ganhando cada vez mais prédios e perdendo cada vez mais áreas verdes, a variação de temperatura em relação a zona rural pode chegar até 10º.
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Uma das formas mais eficientes de combater o calor nos centro urbanos, é plantando árvores, porém poucas pessoas sabem que  podem contribuir com o plantio de árvores em áreas particulares, quintais e pátios, porém segundo a legislação, somente a Prefeitura de sua cidade está autorizada a fazer o plantio, poda e remoção, mas você pode fazer uma solicitação de plantio para as autoridades responsáveis. Na cidade de São Paulo o serviço e/ou a autorização devem ser pedidos pelo telefone 156 ou pessoalmente nas subprefeituras, caso você more em outra cidade e queira saber qual o número pesquise no google por: Solicitar plantio de árvores [nome da sua cidade].

Creio que cada cidade deve ter sua cartilha sobre plantio de árvores em áreas públicas, mas elas devem ser muito parecida com essa que deixarei nesse link, então caso queira entender melhor os procedimentos leia a cartilha antes de fazer uma ligação 😉
Agora imagina juntar o conceito das hortas comunitárias com uma comunidade auto-sustentável. Sim, isso também é possível.
Os “Agrihoods” se tornaram uma febre nos EUA, estes empreendimentos residenciais tem como diferencial fazendas comunitárias de agroecologia. De acordo com site CivilEats, existem atualmente cerca de 200 deles em todo o país.
O mais recente, chamado The Cannery, da New Home Company é considerado o primeiro agrihood a criar raízes em terras anteriormente industriais. A comunidade também é o lar de 547 casas, toda são eficientes em termos energéticos onde cada uma é alimentada por energia solar e vem equipada com tomadas de energia para carros elétricos.
Sua fazenda comunitária possui quase 30 mil metros quadrados e será gerida pelo Centro de Aprendizagem Baseada em Terra, um grupo sem fins lucrativos que pretende executar programas de educação agrícola para estudantes e aspirantes a agricultores do local, além de uma operação comercial com foco em vegetais orgânicos, para abastecer a comunidade e também serem vendidos pra fora.
The Cannery também possui uma rede de 16 km de trilhas de bicicleta, uma rede de trilhas para pedestres para as pessoas para se locomoverem. A praça central oferece espaço para encontros ao ar livre, acesso a lojas de varejo e estacionamento de bicicletas coberto com lugares para usar e carregar dispositivos eletrônicos. Haverá também uma sala de aula agroecologia para aqueles que desejam aprender sobre agricultura. Além de ser um empreendimento residencial, o The Cannery servirá como um modelo de agrihood e de agricultura urbana sustentável.
Vários cientistas concluíram e demonstraram que a agricultura biológica é a melhor e mais sustentável em todo o mundo. A União de Cientistas Preocupados diz que os cultivos transgênicos ainda não conseguiram produzir os rendimentos prometidos e os agricultores não estão autorizados a guardar sementes devido as patentes das empresa. Sem falar que são obrigado a gastar muito dinheiro com fertilizantes e pesticidas.
O cultivo de orgânicos também é importante por causa de todos os problemas de saúde causados pelos pesticidas. Cada pessoa no planeta pode se alimentar com menos de 100 metros quadrados de terra bem gerida. Os agrihoods estão se tornando populares nos EUA por que as pessoas anseiam se conectar com a fonte de nossa comida e com a terra.
Não faz sentido as cidades não terem suas próprias fazendas que produzam alimentos de forma orgânica sem agrotóxicos e sem modificação genética para alimentar sua própria população. Tudo acaba vindo de outros lugares distantes, fazendo com que os custo com combustível e transporte de alimentos sejam elevados. As agrihoods são uma resposta sustentável para esse problema.
Se você acha que esse projeto é muito longe da realidade brasileira, saiba que apesar de não termos um projeto idêntico aos americanos, temos as ecovilas que são projeto que procuram ser auto-sustentáveis em todos os sentidos, e como já falei em outro post, também temos o ecopolo equilibrium em construção, para saber mais sobre clique aqui, e se quiser saber mais sobre ecovilas, recomendo esse post e esse vídeo:
Como vocês puderam ver ao longo desse post, existem várias formas de ter auto-suficiência alimentar, algumas simples e outras mais complexas, em centros urbanos ou longe deles, que podem te sustentar por um bom período do ano sem te preocupar em ir na feira, ou te sustentar por um ano todo e ainda sobrar um excedente que pode ser distribuído de forma farta para todos da comunidade. Não existem limites para a criatividade humana, qualquer ambiente pode ser adaptado e se transformar em uma pequena horta ou fazenda, só depende de você, e quem sabe essa não era a atitude que faltava para ajudar acabar com a fome no mundo? 😉
Faça uma revolução verde acontecer!
Para finalizar, vou deixar aqui algumas imagens de fazendas urbanas para inspirar.
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Laboratório inaugurado em SP quer colocar o Brasil na frente da corrida pelo grafeno


experimento com fibra ótica em um dos laboratórios do MackGraphe (Foto: Divulgação)
No coração do campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, um prédio de sete andares se destaca em meio às outras construções mais baixas. Não é difícil imaginar que para erguê-lo foi necessário um grande investimento. Logo ao pisar no hall de entrada, o piso de granito e as bancadas de madeira reforçam ainda mais essa sensação. Se ainda restava alguma dúvida, o elevador moderno atesta que o lugar custou bem caro. Uma volta por um dos andares revela laboratórios bem equipados prontos para receber pesquisadores e salas amplas cheias de mesas ainda vazias.
O cheiro de coisa nova denuncia que o Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias acaba de ser inaugurado. Primeiro centro privado da América Latina a estudar exclusivamente o grafeno, o intuito do MackGraphe é pesquisar tecnologias que possam ser aproveitadas pela indústria e que tragam benefícios diretos para a sociedade. Para construir o prédio e arcar com as despesas de pessoal, o Mackenzie afirma ter investido R$ 100 milhões. Mas por que, afinal, apostar tanto dinheiro em um material que ainda nem deslanchou?
SANTO GRAAL DO SÉCULO 21
nobel de física e descobridor do grafeno, andre geim palestrou na inauguração do MackGraphe (Foto: Divulgação)
O motivo é que desde que foi isolado pela primeira vez em 2004 pelo físico russo Andre Geim, todo mundo percebeu que o grafeno é revolucionário. “Não fui eu que ganhei o Nobel, foi esse material e suas propriedades incríveis”, disse Geim nesta quinta-feira (3) durante a cerimônia de inauguração do MackGraphe. Ele foi um dos ganhadores do Nobel de Física de 2010 justamente por ter feito experimentos inovadores com o material seis anos antes.
Extraído do grafite, ele é uma estrutura cristalina do carbono assim como o diamante, só que bem mais especial. É impossível que haja um material mais fino que o grafeno porque ele tem apenas duas dimensões: semelhante em forma a um favo de mel, é plano e composto por uma única camada de átomos.
É como se o grafite fosse um doce mil-folhas onde cada camada é uma “folha atômica” de grafeno. Além disso, ele é um primoroso condutor de eletricidade, mais resistente que o aço e desbanca o diamante em dureza. Tudo isso sem deixar de ser incrivelmente leve, maleável e abundante na natureza. Tudo é tão perfeito no grafeno que por muito tempo os cientistas acreditavam ser impossível obtê-lo. Foi por isso que, quando a coisa deu certo, o material logo foi profetizado como o grande protagonista da próxima revolução tecnológica e as pesquisas com ele explodiram.
Tudo é tão perfeito no grafeno que por muito tempo os cientistas acreditavam ser impossível obtê-lo
Com o tempo, foi ficando claro que a estrutura é capaz de aprimorar coisas que já existem e dar origem a uma infinidade de novas tecnologias. Ela pode, por exemplo, substituir o silício dos componentes eletrônicos, reforçar a composição dos mais variados produtos, criar baterias compactas que recarregam em questão de minutos ou até possibilitar a produção de dispositivos eletrônicos dobráveis. E muito mais.
“Perdemos a corrida do silício, a principal matéria-prima na industrialização de chips e outros componentes eletrônicos”, afirma Benedito Guimarães Neto, reitor do Mackenzie. “Temos o desafio de inserir o Brasil no mapa da inovação, com o desenvolvimento de pesquisas e patentes que tragam benefícios para a sociedade e contribuição à competitividade nacional.”
Os especialistas estimam que o setor possa movimentar trilhões de dólares na próxima década, e é por isso que países estão investindo pesado em pesquisas para sair na frente nessa corrida. Quem mais registrou patentes envolvendo o grafeno foi a China, com cerca de 2,2 mil, seguida pelos Estados unidos (1,7 mil) e Coreia do Sul (1,1 mil). Só a Samsung conta com mais de 500 patentes.
O problema é que, até hoje, ninguém descobriu uma grande aplicação que possa alavancar de vez a produção do grafeno e sua comercialização em larga escala. “A tal revolução ainda não existe, mas dezenas de milhares de cientistas no mundo todo estão procurando por aplicações e, aos poucos, testando o grafeno em diferentes áreas”, disse Andre Geim em sua palestra, proferida após ter recebido da universidade o título de Doutor Honoris Causa.
Com a espessura de um único átomo, o grafeno tem propriedades incríveis. Cada hexágono da imagem corresponde a um átomo de carbono (Foto: Wikimedia Commons)
O LABORATÓRIO
Existem outros centros que pesquisam o grafeno no Brasil, como o CTNanotubos, mas eles não trabalham unicamente com o material. “Outras universidades como a UFMG, UFPR, Unicamp e USP começaram com esses estudos dentro dos departamentos de física ou química”, explica o físico Christiano de Matos, professor-pesquisador do MackGraphe.
Matos é um dos 15 docentes que trabalham no laboratório e explica que as pesquisas se resumem em três áreas: fotônica, a que ele está envolvido e que estuda tecnologias relativas à luz como fibra ótica e internet; energia, com foco em baterias e capacitores; emateriais compósitos, que avalia o papel do grafeno em polímeros para formar os produtos.
Além dos R$ 100 milhões investidos pela própria universidade principalmente nas instalações do prédio de nove andares (dois deles são subterrâneos), o professor conta que o centro recebeu cerca de R$ 20 milhões da Fapesp destinados tanto para o desenvolvimento de pesquisas quanto para a compra de equipamentos e também teve um aporte de R$ 200 mil do CNPq em forma de bolsas de estudo. O MackGraphe centralizou em uma única instalação os estudos sobre o grafeno que já vinham sendo conduzidos na universidade desde 2013.
O prédio comporta até 130 pesquisadores, 70 dos quais são alunos de graduação, 40 pós-doutorandos e até 20 professores. Segundo o professor Christiano de Matos, váriasempresas de tecnologia já demonstraram interesse em firmar parcerias com o centro, mas os nomes ainda não podem ser revelados. “Tivemos discussões aprofundadas com cinco ou dez delas.”
A vontade de trabalhar de mãos dadas com a iniciativa privada é tão grande que um dos andares do prédio abrigará uma incubadora de startups para estimular os pesquisadores a se tornarem empreendedores a partir de suas próprias descobertas. “O intuito é não perder esta nova oportunidade, a comunidade científica precisa estar pronta”, diz Matos.

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