domingo, 11 de setembro de 2016

Seis maneiras de estimular o seu pensamento crítico

Muitos confundem pensamento crítico com “dar a sua opinião”, contudo essa ideia generalizada é errônea. É perfeitamente possível dar opiniões mal formuladas, com argumentos inválidos e que carecem de sustentação. Pensar criticamente envolve clareza, argumentos sólidos, rigorosos e sistemáticos com base em evidências. Algumas práticas podem ajudar a desenvolvê-lo, são elas:
  • Estude Lógica Informal e evite usar falácias
Para ser um pensador crítico é crucial que saiba identificar falácias na argumentação e saiba argumentar de forma válida. O termo falácia vem do latim fallere, cujo significado pode ser expresso como um raciocínio errado que possui aparência de verdadeiro. As falácias mais comuns são: Ad hominem, Ad populum, apelo à autoridade, espantalho etc.
Evite somente acusar o oponente de estar sendo falacioso, pois isso pode recair na “falácia da falácia”, não é porque um argumento está mal formulado que a sua alegação contrária é verdadeira. Se o seu oponente não tem muita familiaridade com lógica, explique para ele o motivo do seu argumento ser inválido.
  • Procure manter uma posição cética frente aos acontecimentos
Fuja de títulos sensacionalistas em manchetes de jornais, teorias conspiratórias, métodos holísticos de cura, que usam e abusam de termos como “quântico”,

Neurogênese, Fatores Neurotróficos e Exercício Físico

A neurogênese é o processo de formação de novos neurônios no cérebro, esse processo ocorre também na fase adulta, em determinadas áreas e por meio de determinadas reações. Acreditava-se que o número de células cerebrais (neurônios) era estabelecido apenas na fase pré-natal, não havendo a geração de novos neurônios ao longo da vida.
Em 1912, Ezra Allen propôs pela primeira vez, ao observar figuras mitóticas nas paredes dos ventrículos laterais em roedores, a possibilidade de que neurônios pudessem ser gerados na fase adulta em mamíferos. Tal informação foi de imediato descartada pelos estudiosos da época, pois nenhum outro estudo nesse sentido demonstrou que tais figuras poderiam ser realmente novos neurônios.
Muitas décadas passaram e o consenso sobre a incapacidade de nosso cérebro em gerar novos neurônios seguiu firme entre os neurocientistas, diversos grupos de cientistas se debruçavam sobre o tema, e o assunto voltou a ganhar força com o desenvolvimento de novas técnicas de pesquisa, onde mais claramente foi possível observar a neurogênese hipocampal em roedores, primatas e posteriormente em humanos, sendo hoje consenso entre os pesquisadores a validade de estudos que mostram a neurogênese em quase todos os grupos de vertebrados e alguns grupos de invertebrados.
Em roedores acredita-se que a taxa diária de novos neurônios no hipocampo e em ventrículos chegue ao número de 9.000, porém em humanos as últimas pesquisas apontam para uma quantia menor variando de acordo com diversos fatores intrínsecos e ambientais. Também é notório o declínio da taxa de neurôgenese ao avançar da idade, no mesmo sentido de declínio de funções cerebrais como a memória, portanto se estabelece o pensamento que tal evento (neurogênese) esteja ligado ao processo de manutenção de funções cognitivas durante o envelhecimento.
Fonte: Google Imagens
Os novos neurônios formados no hipocampo passam por adaptações estruturais até se tornarem funcionais para que possam atuar especialmente nas áreas de memória e aprendizado. Diversos fatores podem interferir nos processos de neurogênese, aumentando ou diminuindo a produção de novos neurônios. Situações de estresse elevam os níveis de glicocorticoides e estudos em roedores mostraram que tal evento diminui a taxa de neurogênese, temos também como exemplo de fator de diminuição na produção de novos neurônios a ingestão de álcool e tabaco.

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