quinta-feira, 6 de junho de 2024

Temu, rival da Shein e da Shopee, inicia vendas no Brasil com descontos e frete grátis

 

Estreia no país vem um dia após Senado retomar taxação de importados. Plataforma chinesa oferece de roupas a utilidades domésticas apostando em preço agressivo, influenciadores e venda 'gamificada'




Um dia depois de o Senado ter aprovado a criação do Imposto de Importação de 20% para compras no exterior de até US$ 50 (cerca de R$ 260 pela cotação atual) por pessoas físicas, a gigante Temu, marketplace chinês presente em 18 países, começou a operar no país.

A plataforma de comércio eletrônico, que já aderiu ao programa Remessa Conforme, da Receita Federal, promete agitar ainda mais a concorrência no crescente mercado de compras on-line brasileiro.

    Segundo informações da empresa, a operação começou nesta quinta, com frete grátis em todos os pedidos, além de devolução de produtos gratuita em até 90 dias. Mistura de Shein com Shopee, a Temu é conhecida por oferecer preços agressivamente baixos, num portfólio que vai de roupas a utilidades domésticas.

    Como forma de atrair o consumidor, há ofertas relâmpago de R$ 1,99 e descontos variados neste primeiro dia de operação. Para compras acima de R$ 400, o desconto chega a R$ 50; compras acima de R$ 250 recebem R$ 35 de desconto e quem gasta mais R$ 175 tem desconto de R$ 15.

    O site anuncia peças de lingerie a partir de R$ 0,79 e calçados masculinos e infantis a partir de R$ 7. Além de roupas, a Temu oferece eletrodomésticos, bijuterias, óculos, entre outros produtos.

                 

                                                         https://www.temu.com/br

    No exterior, a Temu é conhecida por seus pesados investimentos em marketing via influencers, para conquistar o público mais jovem. Na outra ponta, usa ferramentas de "gamificação", como pontos obtidos após determinado número de compras ou convites a novos usuários, que leva o cliente a acumular descontos.




sábado, 25 de maio de 2024

O que é a anomalia magnética que fica sobre o Brasil, está crescendo e é monitorada pela Nasa

 

Relatório mostrou que região enfraquecida do campo magnético da Terra aumentou 7% nos últimos quatro anos




Em um relatório divulgado neste ano, a Agência Nacional de Inteligência Geoespacial (NGA) dos Estados Unidos e o Centro Geográfico de Defesa (DGC) do Reino Unido confirmaram que a anomalia no campo magnético da Terra que fica sobre o Brasil está crescendo. Chamado oficialmente de Anomalia do Atlântico Sul (AAs ou Amas), o fenômeno tem sido estudado por cientistas e é acompanhado até mesmo pela agência espacial americana, a Nasa.

O campo magnético da Terra é como um escudo ao redor do planeta que repele partículas carregadas do Sol, como radiação cósmica e ventos solares. Porém, sobre a América do Sul e o Sul do Oceano Atlântico, existe uma região em que esse campo é enfraquecido. Isso, segundo a Nasa, “permite que essas partículas mergulhem mais perto da superfície do que o normal”.

No relatório, as autoridades afirmam que a intensidade do campo magnético nessa área chega a ser cerca de um terço da média no resto do planeta. E, ainda que não saibam o motivo exato para ela existir, os pesquisadores já constataram um fato sobre a anomalia: ela está se aprofundando e se expandindo para o Oeste.

No documento, eles estimam que, de 2020 a 2024, a área da AAS aumentou em aproximadamente 7%. O fenômeno é acompanhado de perto pelas autoridades espaciais. Em 2020, a Nasa afirmou que “grupos de pesquisa geomagnética, geofísica e heliofísica observam e modelam a AAS para monitorar e prever mudanças futuras e ajudar na preparação para futuros desafios aos satélites e aos seres humanos no espaço”, segundo disse em nota na época.

Isso porque, embora não existam riscos aparentes para a saúde humana na Terra ou para atividades do cotidiano da população, a anomalia magnética é conhecida por “causar danos de radiação a satélites e problemas com a propagação de rádio, problemas que são exacerbados pelo seu crescimento”, segundo o novo relatório.

De acordo com a Nasa, “a radiação de partículas nessa região pode derrubar os computadores de bordo e interferir na coleta de dados dos satélites que passam por ela”, o que, de acordo com a agência espacial, é o principal motivo para que ela estude a anomalia. Mas não o único.



Postagem original - https://oglobo.globo.com/mundo/clima-e-ciencia/noticia/2024/05/25/o-que-e-a-anomalia-magnetica-que-fica-sobre-o-brasil-esta-crescendo-e-e-monitorada-pela-nasa.ghtml

Temu, rival da Shein e da Shopee, inicia vendas no Brasil com descontos e frete grátis

  Estreia no país vem um dia após Senado retomar taxação de importados. Plataforma chinesa oferece de roupas a utilidades domésticas apostan...