sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Bovespa vira e passa a operar em queda nesta sexta-feira

Investidores reagiam a dados sobre o mercado de trabalho nos EUA.
Na quinta-feira, o Ibovespa subiu 1,88%, a 49.140 pontos.


O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) virou e passou a operar em queda nesta sexta-feira (2), após ter encerrado a sessão anterior com alta de 1,88%.
Às 13h28 o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, tinha variação poditiva de 0,32%, a 48.985 pontos. Veja cotação
Entre as principais quedas estavam os papéis da Sabesp, após a agência reguladora do setor manter suspensa a revisão tarifária da companhia. OGX, JBS e CPFL também eram destaques de baixa.
Investidores reagiam nesta sexta a dados mistos sobre o mercado de trabalho norte-americano, que mostraram que empregadores desaceleraram o ritmo de contratações em julho, mas a taxa de desemprego caiu mesmo assim.
Os dados podem tornar o Federal Reserve, banco central do país, mais cauteloso quanto a reduzir seu forte programa de estímulo econômico.
Na quinta-feira, a Bovespa fechou em alta de quase 2%, impulsionada pelos papéis de Petrobras e Vale, após dados mostrarem aceleração moderada da atividade industrial da China e o mercado ter sido reconfortado na quarta-feira pelo comunicado do banco central norte-americano.
O Ibovespa subiu 1,88%, a 49.140 pontos. Na semana, a bolsa acumulava queda de 0,57% e no ano, de 19,38%. No mês houve alta de 3,55%.

Janelas do futuro podem incorporar espécie de sistema vascular

Painel de silicone com pequenos canais para a circulação de água ajuda a resfriar ou manter a temperatura de um ambiente.

Apesar de serem extremamente úteis para iluminar ambientes, janelas não são exatamente amigáveis para sua conta de energia elétrica. Isso porque, devido às suas características condutoras de calor, esses instrumentos são ótimos para tirar qualquer espécie de resfriamento de sua casa durante o verão, também contribuindo para retirar qualquer calor ambiente durante o inverno.
Cientes disso, pesquisadores da Universidade de Harvard iniciaram o desenvolvimento de uma espécie de sistema vascular para esses objetos. O objetivo dessa invenção, que usa água como elemento-base, é fazer com que janelas atuem de forma mais eficiente no que diz respeito a manter a temperatura de um local — o que faz com que você tenha que gastar menos com contas geradas por ventiladores ou aquecedores, por exemplo.
A tecnologia consiste em uma folha de silicone que contém canais de 1 a 2 milímetros de espessura que é colocada sobre uma superfície de vidro. Quando o objeto fica muito quente, um sistema de bombeamento faz com que água seja introduzida por esses pequenos tubos, o que faz com que o material seja resfriado.

Método simples e versátil

O mesmo princípio se aplica a dias frios, nos quais a água serve como uma forma de reter o calor de um ambiente. Como a folha de silicone usada é extremamente fina, o método não implica em um bloqueio dos raios solares que chegam à sua casa. A eficiência do sistema depende basicamente da velocidade com que a água é bombeada — quando mais rápido isso acontece, mais rápido se sente o efeito desejado.
Além de controlar a temperatura de janelas, os pesquisadores pretendem usar a invenção como um método de aumentar a vida útil de painéis solares. O objetivo é usar os pequenos canais circulatórios como forma de se assegurar que as células fotovoltaicas utilizadas nesses instrumentos não queimem devido ao calor excessivo.

Jornal americano diz que FBI pode ativar celulares remotamente

De acordo com a publicação, os agentes federais norte-americanos poderiam espionar qualquer pessoa com alguns sistemas.

Um dos maiores medos das pessoas é relacionado à perda da privacidade. Ninguém quer que os outros saibam o que está sendo visto em seus computadores e nem o que é conversado em situações mais sigilosas. Mas é preciso saber que há grandes chances de que estejamos cada vez mais longe da privacidade, pois nossas informações estão sendo colhidas o tempo todo — e isso pode ser só o começo.
Segundo uma publicação no The Wall Street Journal, o FBI teria desenvolvido um projeto que permite a ativação de microfones de celulares de qualquer pessoa, sem que seja necessária a autorização dos proprietários — o que seria muito eficiente na captura de diálogos e outras formas de espionagem. O sistema seria ativado como um trojan comum, sendo instalado pelo próprio usuário sem que ele soubesse.
Com os arquivos espiões instalados no celular — por enquanto, há relatos apenas de que smartphones com Android poderiam ser afetados —, o FBI poderia não apenas ativar os microfones para gravar conversas, mas também seria capaz de coletar dados de navegação e mensagens de texto com muito mais facilidade. E é preciso dizer que isso não seria limitado aos smartphones.

Também em notebooks

Segundo o The Wall Street Journal, um ex-agente do FBI afirma que as atividades realizadas pelo programa da Unidade de Operações Remotas também poderiam afetar notebooks. E, assim como acontece com os celulares, há formas de infecção pela internet e também pela simples conexão de aparelhos USB que estiverem programados para espalhar o trojan.
Também foi dito que os oficiais teriam acesso contínuo a equipamentos relevantes, deixando de espionar smartphones e computadores assim que é constatado que não há materiais importantes para serem verificados. Vale dizer que todas as informações são oriundas de fontes não reveladas pelo WSJ.  A publicação também afirma ter entrado em contato com o FBI, mas o departamento da Polícia Federal dos EUA não quis responder nada sobre o caso.

Veja seleção de cinco profundas depressões que formam impressionantes paisagens no mundo

Nosso planeta é coberto por buracos tão fundos e grandes que podem ser vistos até do espaço. Alguns foram causados pela queda de meteoritos e cometas e muitos outros pela exploração de diamantes e metais preciosos. Veja exemplos impressionantes destas “cicatrizes” deixadas na Terra.
 (Foto: Reprodução/The World Geography)

Mina Grasberg, Indonésia

É a maior mina de ouro do mundo e a terceira maior de cobre. Construída em 1963 por 175 milhões de dólares, funciona até hoje e emprega 19.500 funcionários. São dois buracos, o maior deles com 8 km² e 480 metros de profundidade.

 (Foto: Reprodução/The World Geography)

Mina Mir, Rússia

Muitos diamantes saíram da quarta maior mina do mundo, hoje inativa, localizada no leste da Sibéria. Ela tem 525 metros de profundidade e diâmetro de 1,2 quilômetro. Foi a primeira e maior mina da União Soviética e funcionou por 44 anos, até 2001. A partir dos anos 1990, foi operada pela empresa exploradora Sakha, que tinha lucros de 600 milhões de dólares por ano. A cratera é tão grande que o espaço aéreo acima é fechado, pois helicópteros podem ser sugados por correntes de ar.

 (Foto: Reprodução/The World Geography)

Cratera Pingualuit, Canadá

Na língua inuktitut, significa “onde a terra se eleva”. Isso porque a região fica a 160 metros acima da tundra ao redor. O buraco tem 3,4 quilômetros de diâmetro e 400 metros de profundidade. Foi formado pela queda de um meteorito ou cometa há cerca de 1,4 milhão de anos. Um lago preenche a depressão. Ele é um dos mais profundos da América do Norte, com 267 metros. Sua água é considerada uma das mais puras do mundo, devido à sua transparência: é possível enxergar a até 35 metros.

 (Foto: Reprodução/The World Geography)

Mina Ekati, Canadá

Composta por seis buracos, esta mina produziu, entre 1998 e 2009, 40 milhões de quilates de diamantes. Hoje o minério da superfície foi esgotado, mas escavações subterrâneas continuam a retirar cerca de 7,5 milhões de quilates por ano.

 (Foto: Reprodução/The World Geography)


 
The Big Hole, África do Sul


A cidade de Kimberley é o lar da De Beers, uma das maiores empresas de mineração e comércio de diamantes do mundo, e é considerada a capital das pedras preciosas. A cratera é o resultado do trabalho de 30 mil homens em 1871, quando o primeiro exemplar foi encontrado. Rapidamente, o buraco alcançou 300 metros de diâmetro e 1,1 quilômetro de profundidade. 14.5 milhões de quilates foram encontrados lá, incluindo o famoso Cullinan, de 3,1 mil quilates, aproximadamente 621 gramas.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Bovespa fecha em alta de quase 2%

Ações da Vale a da Petrobras e atividade industrial da China puxaram a alta.
O Ibovespa subiu 1,88%, a 49.140 pontos.

A Bovespa fechou em alta de quase 2% nesta quinta-feira (1º), impulsionada pelos papéis de Petrobras e Vale, após dados mostrarem aceleração moderada da atividade industrial da China e o mercado ter sido reconfortado na quarta-feira pelo comunicado do banco central norte-americano.
O Ibovespa subiu 1,88%, a 49.140 pontos. Veja cotaçãoNa semana, a bolsa acumula queda de 0,57% e no ano, de 19,38%. No mês houve alta de 3,55%.Números divulgados mais cedo nesta quinta mostraram que a atividade industrial da China foi levemente mais forte que o esperado em julho. O PMI oficial subiu para 50,3 em julho ante 50,1 em junho, ante estimativa do mercado de queda para 49,9.Embora analistas tenham evitado concluir rapidamente que o país controlou sua desaceleração, o dado foi bem recebido depois de autoridades chinesas terem indicado recentemente que não permitiriam uma queda do Produto Interno Bruto para baixo de 7%."O reflexo dos números melhores da China na bolsa paulista foi imediato, com Petrobras e Vale subindo bem", afirmou o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.
Ações
Petrobras se beneficiava também do anúncio de que a produção de petróleo da estatal no Brasil cresceu 4,6% em junho ante maio.Também contribuía para o avanço da bolsa a alta da produção industrial brasileira, que cresceu 1,9% em junho frente a maio, acima do esperado."Os dados contribuíram para dar um clima melhor ao mercado, assim como resultados corporativos positivos", afirmou o gerente de renda variável Ariovaldo Santos, da H.Commcor.Gerdau também era destaque de alta, após a maior produtora de aços longos das Américas ter divulgado lucro líquido acima do esperado pelo mercado.O papel da JBS também subia. Na véspera, a Pilgrim's Pride, divisão de carne de frango da empresa nos Estados Unidos, anunciou um aumento de 175% no lucro líquido no segundo trimestre na comparação anual.Outro fator positivo para os investidores era o fato de o Federal Reserve, banco central norte-americano, não ter dado na quarta-feira indicações de redução iminente em seu plano de estímulo à economia.


Dados corporativos e econômicos elevam ações europeias

Índice de blue chips atingindo máxima de dois meses.
Em Londres, o índice Financial Times subiu 0,92%, a 6.681 pontos.

As ações europeias fecharam em alta nesta quinta-feira (1º), com o índice de blue-chips atingindo máxima de dois meses após uma série de resultados corporativos acima das estimativas e com bons dados do setor industrial de diversos países.O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 1,1%, a 1.221 pontos. Já o índice das blue-chips da zona do euro Euro STOXX 50 avançou 1,5%, a 2.808 pontos, um nível não visto desde o final de maio e a menos de 2% de sua máxima no ano.As ações do Société Générale saltaram 11%, após o banco francês divulgar que seu lucro mais que dobrou.O alemão DAX teve performance acima da média, com alta de 1,63%, impulsionado por dados mostrando que o PMI oficial da China para o setor industrial surpeendentemente subiu para 50,3 em julho, sugerindo uma aceleração da atividade.Já os dados dos Estados Unidos mostraram que a produção do país cresceu no ritmo mais rápido em 2 anos, o que empurrou o S&P 500 para acima dos 1.700 pontos pela primeira vez; enquanto as fábricas europeias romperam com um período de 2 anos de declínio da produção, sinal de que a recessão da zona do euro possa estar perto do fim."Bom cenário macro, bons resultados ... todas as luzes estão ficando 'verdes' para as ações europeias", afirmou o chefe de vendas quantitivas da Global Equities, David Thebault."As pessoas estão relutantes em comprar ações à frente da temporada de resultados, por isso estamos vendo fortes ganhos em muitos papéis depois de as empresas superarem as previsões", disse ele.Em Londres, o índice Financial Times subiu 0,92%, a 6.681 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,63%, para 8.410 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 1,25%, a 4.042 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib ganhou 2,04%, para 16.818 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 fechou em alta de 1,27%, a 8.540 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 subiu 0,77%, para 5.765 pontos.

As 5 descobertas científicas mais interessantes dos últimos anos

Novas explicações encontradas por cientistas podem fazer com que conheçamos melhor o nosso corpo e nossas origens.

Há pouco tempo, uma notícia causou grande furor no mundo científico. Aparentemente, os pesquisadores do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) conseguiram “encontrar” o chamado Bóson de Higgs — ou a “partícula de Deus”, que seria a origem de toda matéria existente no universo. O anúncio de tal descoberta esteve entre as principais notícias do mês, gerando polêmica e grande interesse de várias pessoas de diferentes países.
Além do Bóson de Higgs, outras pesquisas científicas também ganharam notoriedade e admiração por apresentarem resultados surpreendentes. Entre elas está a possível descoberta de água líquida em Marte pela NASA, assim como a provável detecção da matéria escura — que é responsável pela gravidade que mantém as galáxias unidas, sendo um dos grandes mistérios da Física.
Mas quais seriam as outras descobertas recentes que, apesar de não terem recebido um grande espaço na mídia, são igualmente importantes? O Tecmundo listou algumas das pesquisas mais interessantes dos últimos tempos que, além de responderem a diversas questões formidáveis, também podem mudar a ciência como a conhecemos.

1 – O DNA dos neandertais sobrevive em nossos genes

As 5 descobertas científicas mais interessantes dos últimos anos 
Os neandertais continuam entre nós. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Um estudo genético apresentado há dois anos comprovou que nossos ancestrais Homo sapiens cruzaram com neandertais e que, por isso, estes últimos sobrevivem até hoje no DNA dos humanos. Os testes ainda apontaram que a maioria das pessoas que não são de ascendência africana (como europeus e asiáticos) possuem até 4% de DNA vindo de uma origem neandertal.


Além disso, o estudo apresentou que não seriam apenas os neandertais a viverem em nós — também foram descobertos resquícios genéticos dos denisovans, os “primos” dos neandertais. Tal descoberta também foi importante por nos mostrar que o Homo sapiens não seria o produto de uma linhagem pura e longa, mas uma mistura hominídea.

2 – Desvendando a “matéria escura” do nosso corpo

O RNA era visto como uma “matéria escura” do DNA, pois a complexidade de seu papel como “mensageiro” em levar, na forma de genes, as instruções necessárias para a produção de proteínas ainda era um mistério para a ciência.
No entanto, aparentemente, uma “luz” caiu sobre essa questão — já que os cientistas acreditam terem compreendido melhor o papel do RNA como uma peça com grande influência na forma que os genomas operam em nosso organismo.
            As 5 descobertas científicas mais interessantes dos últimos anos 
Ilustração mostra a diferença estrutural entre o RNA e o DNA (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Além disso, eles também perceberam que o “DNA lixo” (pedaços que eram classificados como pouco úteis e que são encontrados entre os genes “transportados” pelo RNA) passou a fazer um papel importante na regulação dos genes — especialmente por alguns acreditarem que a verdade sobre o funcionamento desse processo encontra-se exatamente nessas peças.

3 – Desafiando as leis de Newton

                          As 5 descobertas científicas mais interessantes dos últimos anos 
Ilustração mostra a luz passando diretamente pelos materiais, efeito causado pelos metamateriais (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Materiais com bizarras propriedades ópticas e que possuem características que não são encontradas em elementos da natureza. Ou, em outras palavras, os chamados metamateriais — tecnologia utilizada por físicos e engenheiros para a manipulação e orientação da luz, criando lentes que superam os limites de outras lentes comuns.


Com os metamateriais, os cientistas pretendem utilizar as propriedades ópticas não convencionais (que desafiam também as leis da física) para criar objetos incríveis — como "capas de invisibilidade" a partir de efeitos de camuflagem.

4 – Células “reprogramadas” poderão criar tecidos e órgãos

                                      As 5 descobertas científicas mais interessantes dos últimos anos   
Células sanguíneas podem ser reprogramadas para atuarem em outras partes do corpo (Fonte da imagem:          Reprodução/Wikimedia Commons)
Um dos grandes avanços na área da saúde está na “reprogramação” de células adultas. Com esta conquista, os cientistas conseguiram transformar células de pele ou sangue nas chamadas “células pluripotentes” — que possuem o potencial de se tornar qualquer tipo de célula existente no organismo.


Tal descoberta é um grande passo para o tratamento de doenças raras, pois os cientistas já estão utilizando a técnica na produção de linhas de células voltadas a determinados pacientes. Além disso, outros genes são capazes de transformar as células da pele em neurônios ou até mesmo em células de sangue. Outro grande objetivo deste tipo de técnica está em poder auxiliar transplantes, criando e substituindo tecidos, células e órgãos.

5 – 9 a cada 10 células do nosso corpo são de micróbios

  As 5 descobertas científicas mais interessantes dos últimos anos 
  Nosso organismo hospeda muitos micróbios (Fonte da imagem: Reprodução/Estadão)
Há alguns anos, os cientistas vêm aprofundando as análises quanto à interação entre os micróbios e os nossos corpos. Aparentemente, criou-se a teoria de que eles, por fim, fazem realmente parte de nós — já que nove a cada dez células que possuímos são células microbianas. E isso não é algo ruim, acredite.
Pelo que foi estudado até o momento, apenas poucos micróbios realmente nos deixam doentes, já que a maioria utiliza nosso corpo como “casa” e poderia ser classificada como “bons inquilinos”. Somente no nosso intestino, existem cerca de mil espécies de micróbios que trazem ao nosso corpo cem vezes mais genes que o nosso próprio DNA carrega.

Bovespa opera com valorização no 1º dia de agosto

A bolsa fechou julho com a primeira alta mensal de 2013, de 1,64%.
No dia, fechou em queda de 0,67%, a 48.234 pontos.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta no primeiro pregão do mês de agosto, após encerrar julho com sua primeira alta mensal no ano.Às 10h26, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, subia 1,32%, aos 48.870 pontos. Veja a cotaçãoApesar da primeira alta mensal de 2013 no mês passado, os especialistas estão pouco otimistas sobre a consistência do avanço, mantendo a avaliação de que apenas uma reversão de expectativas sobre a economia doméstica poderia dar sustentação ao índice, diz a agência do Valor Online.A bolsa teve seu primeiro mês de alta, com valorização de 1,64%. O último mês em que o índice havia avançado foi dezembro de 2012, quando teve alta 6,05%. No ano, porém, a queda ainda é de 20,86%.A Bovespa fechou em queda de 0,67%, a 48.234 pontos, nesta quarta-feira (31).Apesar de ter fechado o último pregão de julho em queda, a bolsa conseguiu encerrar o mês no azul. "Hoje o cenário começa em tom positivo para as bolsas europeias e futuros americanos, que sobem devido aos dados de atividade industrial da China", diz um operador, ao Valor Online. "Os dados do setor industrial dos países da zona do euro também ajudam, já que de uma maneira geral vieram levemente melhores", continua.Outro fator que deve impulsionar o Ibovespa é a alta das commodities, afirmam os operadores, puxada pelas boas notícias de China e também pelo sinal de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) continuará com as compras de bônus.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bovespa fecha em queda após Fed apontar continuidade de estímulos

Ibovespa fechou em queda de 0,67%, a 48.234 pontos.Fed disse que continuará comprando títulos e vê crescimento 'modesto'.

A Bovespa fechou em queda nesta quarta-feira (31), com investidores reagindo ao comunicado do Federal Reserve, banco central norte-americano, que não ofereceu indicações de redução iminente em seu plano de estímulo.
O Ibovespa fechou em queda de 0,67%, a 48.234 pontos, em meio a uma melhora no humor do mercado após ter chegado a cair 0,8%. Veja cotação
Em seu comunicado, o Fed repetiu que continuará comprando os US$ 85 bilhões em títulos hipotecários e dívida do Tesouro norte-americano por mês para estimular a economia e afirmou que a atividade expandiu-se em ritmo "modesto" no primeiro semestre.
Um relatório do governo divulgado pela manhã mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA teve expansão em ritmo anual de 1,7% no segundo trimestre, acima das expectativas, mas o dado do primeiro trimestre foi revisado para baixo, de 1,8% para 1,1%.
"O comunicado reduziu um pouco o temor de que a diminuição do programa pudesse começar em breve. Mostrou que o Fed talvez faça isso mais para o final do ano", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
O programa tem sido responsável por sustentar o fôlego de investidores por ativos de maior risco, como aplicações em bolsas.
Ações
Guiaram a queda do índice os papéis de PDG Realty, Usiminas e Gafisa. Ambev era destaque de alta, após a empresa divulgar lucro líquido 1,1% menor no segundo trimestre na comparação anual, mas melhor volume de vendas de cerveja no Brasil.
Também subia o papel da Gerdau, em antecipação à divulgação do balanço da companhia na quinta-feira, depois da Usiminas, também do setor siderúrgico, ter divulgado prejuízo menor que o esperado.

PIB dos EUA cresce 1,7% no 2º trimestre de 2013

No primeiro trimestre, economia havia avançado 1,1%.Essa é a primeira estimativa divulgada pelo governo norte-americano.

A economia dos Estados Unidos – a maior do mundo – cresceu a uma taxa anual de 1,7% no segundo trimestre de 2013, em ritmo mais acelerado que o anterior, de acordo com os números divulgados pelo Departamento de Comércio do governo norte-americano nesta quarta-feira (31). Nos primeiros três meses do ano, o PIB norte-americano crescera 1,1% (dado revisado).
Essa é a primeira estimativa divulgada pelo governo norte-americano. A segunda será conhecida em 29 de agosto.
Antes de o governo divulgar a revisão do crescimento da economia no primeiro trimestre, de 1,8% para 1,1%, os economistas consultados pela Reuters e pela Bloomberg estimavam que o PIB do segundo trimestre cresceria ao ritmo de 1%.
Os EUA utilizam a análise anualizada do PIB de cada trimestre. No cálculo, o PIB do período é elevado à quarta potência para simular o comportamento da atividade econômica se o mesmo ritmo de crescimento for mantido. Já no Brasil, é mais utilizada a comparação de um trimestre ante o trimestre imediatamente anterior.
No mercado acionário brasileiro, a bolsa de valores sobe na manhã desta quarta-feira, com investidores avaliando a notícia de que o crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou inesperadamente no segundo trimestre.
A recuperação nos gastos empresariais, o crescimento das exportações e forte moderação no ritmo de queda nas despesas do governo impulsionaram o crescimento econômico no período de abril a junho, compensando a desaceleração nos gastos do consumidor e a taxa estável de acúmulo de estoques.
Mesmo assim, o relatório marca o terceiro trimestre consecutivo de crescimento do PIB abaixo de 2%, um ritmo que normalmente seria muito fraco para diminuir o desemprego.
As autoridades do Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, lutando com uma decisão sobre o futuro do programa de compra de títulos de US$ 85 bilhões ao mês, provavelmente irão observar a revisão para baixo do crescimento do primeiro trimestre, mas encontrarão conforto na aceleração da produção no último trimestre, quando eles concluírem a reunião de dois dias nesta quarta-feira.
O chairman do Fed, Ben Bernanke, disse no mês passado que o banco central deve começar a reduzir as compras de títulos ainda neste ano, e provavelmente interrompê-las até meados de 2014, se a economia progredir como esperado.
Revisões
O governo tem implementado algumas mudanças no modo que calcula o PIB. Por exemplo, a partir de agora, os gastos com pesquisa e desenvolvimento serão agora tratados como investimento.
As revisões também mostram uma maior taxa de poupança, um bom presságio para os gastos do consumidor no futuro.
Os impostos mais altos, visto que Washington tenta encolher o déficit de orçamento do governo, prejudicaram os gastos do consumidor no segundo trimestre, mantendo a economia em um ritmo fraco de crescimento.
Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos, desaceleraram para ritmo de crescimento de 1,8%, após terem subido 2,3% no primeiro trimestre.
Nesta quarta-feira também foi anunciado que o setor privado dos Estados Unidos criou 200 mil vagas em julho, de acordo com estimativa divulgada nesta quarta-feira (31) pela Automatic Data Processing (ADP) em parceria com a Moody's Analytics. O resultado ficou acima do esperado por alguns economistas, que previam uma geração de 183 mil a 185 mil postos.
As pequenas empresas, com até 49 funcionários, foram responsáveis pela criação de 82 mil vagas. As companhias de médio porte (de 50 a 499 funcionários) abriram 60 mil vagas, enquanto as grandes empresas (com mais de 500 funcionários) criaram 57 mil postos de trabalho.
O setor de serviços abriu 177 mil vagas, enquanto o de produção de bens gerou 22 mil empregos. O segmento industrial foi o único que eliminou vagas no mês de julho (-5 mil). Já o setor de construção criou 22 mil postos de trabalho.



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