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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Google Allo Chegou para desafiar o Whatsapp baixe logo !!!!!
Parece que WhatsApp e Telegram vão começar a sair da zona de conforto. Não que esses apps já não façam seus esforços para continuarem relevantes no mercado, mas, agora, o incômodo será maior: a Google está transformando o Google Allo, seu mensageiro instantâneo, num comunicador definitivo que vai integrar todo o ecossistema da gigante das buscas – e tudo em português!
Completamente localizado para o nosso idioma, o app, agora, traz recursos exclusivos pensados e adaptados para o usuário brasileiro. “É preciso trazer os aspectos culturais, as gírias, os dialetos.
Clique Aqui e baixe agora o Google Allo
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Três novidades: três pilares cruciais
Três destaques importantíssimos foram endossados pela empresa durante a revelação das novidades: expressão, inteligência e o Google Assistente. Tudo isso utiliza o machine learning da própria Google, isto é, a capacidade do sistema se aprimorar conforme é utilizado.

Mais de 100 adesivos locais foram adicionados ao mensageiro. O português é o terceiro idioma do Google Allo. Até o momento, ele estava disponível somente em inglês e alemão.
O Google Assistente
Quantas vezes você estava num bate-papo e precisou sair da conversa para fazer uma busca no Google? No Allo, você pode conversar com o Google diretamente, sem sair da conversa, através do assistente, o recurso que entende seu mundo e ajuda você a realizar tarefas diárias. Para acessá-lo em qualquer bate-papo, basta adicionar @google à conversa. Você ainda pode conversar diretamente com o assistente e fazer perguntas diversas sempre que precisar.
Faça planos: você convida o seu amigo para um passeio no parque, mas não sabe se vai chover? Basta digitar @google e perguntar qual a previsão do tempo. Você ainda pode perguntar ao assistente sobre os filmes em cartaz no cinema e encontrar estabelecimentos próximos de (como farmácias, restaurantes, mercados etc). E para chegar até lá, você pode pedir para ele traçar uma rota.

Consiga respostas: com o assistente, você descobre se o seu time do coração ganhou o jogo de futebol no fim de semana, como está o trânsito para chegar ao trabalho e qual a letra daquela música de seu cantor favorito. Os testes apresentados durante o evento foram bem-sucedidos – mesmo com algum barulho externo, a captação de voz do assistente é muito boa.
Peça para o assistente te contar uma piada ou jogar um jogo – você pode, por exemplo, competir com seus amigos em quem consegue adivinhar qual é o filme baseado em uma série de emojis. Você também pode se divertir batendo um papo com o Allo. Teste dizer “quem é a sua mãe?”, “eu sou o seu pai” ou até mesmo um trecho da música “vou negando as aparências”. Os usos são diversos.
Adesivos brasileiros e mais expressão
Todo bate-papo fica mais agradável com recursos visuais como imagens, emoticons e adesivos. Pensando nisso, o Google juntou um time de cinco designers gráficos para criar mais de 120 adesivos que dão vida a gírias e expressões tipicamente brasileiras, como "sambou na cara", "miga, sua loka" e "mano".

Além disso, o Allo permite tornar emoticons e textos maiores ou menores arrastando o botão "Enviar" para cima ou para baixo e fazer rabiscos nas suas fotos para personalizá-las antes de enviá-las.
Respostas Inteligentes
O Google Allo também ajuda a responder às suas mensagens rapidamente, sem ter que digitar nada. Com as Respostas Inteligentes, você tem sugestões de resposta com base no contexto da sua conversa. Por exemplo, você pode enviar um "sim" rápido como resposta para um amigo que perguntou "Você está chegando"?
As respostas inteligentes também sugerem comentários para fotos. Se o seu amigo enviar uma foto do bichinho de estimação dele, você verá sugestões como "Ahhh, que fofo!". E mais: ele aprende e se aprimora com o tempo graças à tecnologia de aprendizado de máquinas, que já mencionamos nesta matéria, ajustando-se para sugerir respostas que são a sua cara.
O Google Allo foi lançado em setembro para Android e iOS. Eis um concorrente de peso para, enfim, bater de frente com WhatsApp e Telegram, não é mesmo? A Google também estuda uma versão web para sua nova cria. “Há muita demanda”, pontuou. Dê sua opinião sobre o assunto na seção destinada aos comentários.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Novo app do Google é a melhor forma de digitalizar fotos antigas com o celular
O Google lançou nesta semana um aplicativo para Android e iOS chamado PhotoScan. O que ele faz, como o nome sugere, é digitalizar imagens de maneira mais simples do que usar um scanner ou uma multifuncional tradicional.
Nós testamos o aplicativo e podemos garantir que, entre muitas outras ofertas semelhantes, essa é a melhor maneira que você pode encontrar para digitalizar fotos antigas usando o seu celular. Isso graças ao uso perspicaz que o Google faz de inteligência artificial no app.
Para digitalizar uma foto antiga, basta apontar a câmera do seu celular para ela e posicioná-la dentro da moldura. Pode levar alguns segundos até que você encontre a posição correta, mais próximo ou mais longe da foto, e isso requer um pouco de coordenação motora. Não se preocupe com tremidas, porém, já que o app sabe compensá-las.
Em seguida, é só pressionar o botão principal para começar a digitalização. O aplicativo vai ligar o flash/lanterna do seu celular e pedir que você posicione a câmera sobre os quatro cículos que aparecem na tela, a fim de "ticar" os quatro quadrantes da foto. Depois disso, basta esperar que a inteligência artificial do app faça a mágica acontecer.
As fotos saem incrivelmente bem definidas (dependendo, é claro, da qualidade da câmera do seu celular) e sem sinal de reflexos ou sombras. O app faz mais do que apenas tirar uma foto da sua foto, ele a passa por um tratamento digital a ponto de parecer que aquela fotografia feita em 1990 pareça ter sido registrada com um smartphone moderno.
Compare o resultado abaixo. Primeiro, uma foto tirada da foto. Veja as sombras, o baixo contraste e o reflexo da luz sobre a imagem.
Agora, a mesma foto digitalizada pelo Google PhotoScan. A diferença é nítida.
Além de rápido e simples de usar (só pode levar algum tempo até você encontrar a posição certa para cada digitalização, o que é um pouco chato), e de também ser capaz de digitalizar outros documentos em papel, o melhor recurso do PhotoScan é a conexão com o Google Fotos e seu sistema inteligente de armazenamento de imagens na nuvem.
Além de organizar suas fotos por data ou local, o app reconhece também os rostos nas imagens, facilitando ainda mais a pesquisa por fotos antigas de amigos ou parentes já guardadas na sua conta online. A ideia do Google, com o PhotoScan, é trazer todas as suas lembranças mais antigas para a modernidade da tecnologia. E faz isso de forma muito prática e inteligente.
Além de organizar suas fotos por data ou local, o app reconhece também os rostos nas imagens, facilitando ainda mais a pesquisa por fotos antigas de amigos ou parentes já guardadas na sua conta online. A ideia do Google, com o PhotoScan, é trazer todas as suas lembranças mais antigas para a modernidade da tecnologia. E faz isso de forma muito prática e inteligente.
domingo, 6 de novembro de 2016
Você sabia que não precisa estar conectado à internet pra usar o GPS?
Você sabia que não precisa estar conectado à internet pra usar o GPS? Além de economizar bateria e internet, essa função também é muito útil pra quem tá viajando e não tem conexão pra se achar na cidade!
Pra fazer isso, você pode baixar um aplicativo específico de GPS Offline, como o Here. Ele já tem mapas de várias cidades e países disponíveis. É só você escolher qual quer usar e fazer o download quando estiver conectado em uma rede Wi-Fi. Depois entre nas configurações e ative o modo offline. Aqui você pode localizar vários lugares!
Você também pode baixar mapas no Google Maps! É só entrar no app e depois no menu, tocando no símbolo que fica no canto superior à esquerda, bem do lado da barra de pesquisa. Toque em “Áreas offline” e depois em “Pesquisar local”. Ele vai mostrar o lugar que você está e você só precisa tocar em “Download”.
Agora, se quiser baixar o mapa de uma outra cidade, é só pesquisar pelo lugar, puxar a tela pra cima pra ver os detalhes do lugar e tocar em “Download”. Pronto! Agora dá pra pesquisar estabelecimentos e traçar rotas mesmo quando estiver sem internet! Mas olha só, no modo offline, não dá pra ver informações de trânsito ou trajetos alternativos, tá?
Ah, o Waze e o aplicativo Mapas, da Apple, não têm a opção de baixar os mapas para usar quando estiver sem internet, viu?
Na semana que vem eu vou explicar como mudar o nome e senha da sua rede Wi-Fi!
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
10 Fotos raras do passado que talvez você nunca tenha visto antes
Estátua da Liberdade em construção em Paris no ano de 1883
Foto dos dois únicos botes de sobreviventes do naufrágio do famoso navio Titanic feita pela embarcação RMS Carpathia após 2 dias da tragédia
A Torre Eiffel em construção, julho de 1888
Fotos dos sobreviventes do naufrágio do navio HMAS Armidale em 1942, os sobreviventes nesta jangada acenam para o aviao Catalina. Infelizmente, a água estava agitada e o Catalina não conseguiu pousar. A balsa desapareceu logo depois que esta foto foi tirada.
Este é Christopher Robin Milne, criador do famoso Ursinho Puff, em uma foto de 1928. Ele baseou seus livros neste ursinho de pelúcia que carrega na foto.
A única fotografia existente do infame pistoleiro “Billy the Kid”. A foto é de 1879.
O rapaz da foto abaixo é nada mais nada menos que Charlie Chaplin em 1918, segurando um boneco do seu mais celebre personagem “Carlitos”.
Pintores trabalhando na pintura da ponte do Brooklyn em New York em 03 de dezembro de 1915. Só de olhar já dá vertigem.
Foto de uma turma de classe austríaca, em 1899. O menino mais alto na fileira de cima viria a se tornar no futuro, conhecido como o mais terrível genocida da historia… Seu nome? Adolf Hitler.
Foto que mostra o selo intacto do túmulo de Tutancâmon em 1922, até esse dia, fazia exatamente 3.245 anos, desde que o selo foi tocado pela ultima vez.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Tumba onde Jesus foi sepultado é aberta pela primeira vez em séculos
Cientistas querem encontrar local original onde corpo de Cristo foi colocado
Foto mostra o momento da remoção da placa de mármore que selava a tumba onde os cristãos acreditam que o corpo de Jesus foi deixado, na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém - Dusan Vranic / AP/National Geographic
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JERUSALÉM — A tumba na qual o corpo de Jesus foi colocado após a crucificação, segundo a tradição cristã, foi exposta pela primeira vez em quase cinco séculos. Como parte de um amplo projeto de restauração, uma equipe de pesquisadores levantou uma placa de mármore da mais interna câmara da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, um dos locais mais sagrados do Cristianismo.
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A tumba estava selada desde 1555, segundo estudos anteriores. De acordo com a revista "National Geographic", a operação para remover a placa de mármore integra um esforço para se alcançar a superfície original de pedra onde o corpo de Jesus teria sido deixado.
Muitos historiadores acreditavam que essa caverna original, identificada séculos depois da morte de Jesus como a sua tumba, teria sido destruída com o tempo. Mas um arqueólogo acompanhando a equipe de restauração disse que testes com radares que ajudam a "enxergar" através do solo determinaram que paredes da caverna estão de pé, com altura de dois metros e ligadas a um chão de pedra, atrás dos painéis de mármore da câmara no centro da basílica.
— O que foi encontrado é surpreendente — disse o arqueólogo da “National Geographic” Fredrik Hiebert, em entrevista à agência de notícias Associated Press.
De acordo com a crença cristã, o corpo de Jesus Cristo foi colocado numa “cama funerária”, algo como uma prateleira escavada na parede lateral de uma caverna calcária, após a sua crucificação pelos romanos, por volta do ano 30 ou 33 d.C. Segundo a religião, um grupo de mulheres foi ungir o corpo três dias após o enterro, e o corpo não estava mais lá, pois Jesus havia ressuscitado.
A Edícula da Tumba, na Basílica do Santo Sepulcro, está sendo restaurada - THOMAS COEX / AFP
— A cobertura de mármore foi puxada para trás, e nós fomos surpreendidos pela quantidade de material de preenchimento abaixo dela — disse Hiebert. — Será uma longa análise científica, mas finalmente seremos capazes de ver a superfície de pedra original onde, segundo a tradição, o corpo de Cristo foi colocado.
Abaixo do material de preenchimento encontrado após a remoção do lacre, os cientistas revelaram algo inesperado: outra placa de mármore. Segundo Hiebert, esta segunda laje, cinza e com a gravura de uma pequena cruz, deve ter sido colocada no século XII. A peça está rachada ao meio e possui uma camada esbranquiçada na parte de baixo.
— Eu não acredito que seja a rocha original — disse Hiebert. — Nós ainda temos mais trabalho a fazer.
Os trabalhos de restauração estão sendo realizados na pequena estrutura localizada no centro da Basílica do Santo Sepulcro, conhecida como Edícula da Tumba, reformada pela última vez em 1810, após um incêndio dois anos antes. Trata-se do local mais sagrado do cristianismo. No século II, o imperador romano Adriano ordenou que o local, indicado como a sepultura de Jesus, fosse aterrado e nele fosse construído um templo dedicado a Vênus.
Foto mostra a entrada da Edícula da Tumba na Basílica do Santo Sepúlcro - THOMAS COEX / AFP
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Dois séculos depois, o imperador Constantino decretou o fim da perseguição contra os cristãos e, em 326, sua mãe, Helena, visitou Jerusalém para encontrar os locais associados aos últimos dias de Jesus, e identificou o local da crucificação e a tumba, onde foi construída uma igreja substituindo o templo de Adriano. Ao longo dos séculos, ela foi destruída e reconstruída diversas vezes, até o século XIV, quando ela passou a ser administrada por monges católicos e ortodoxos.
— Nós estamos num momento crítico para reabilitação da Edícula — disse Antonia Moropoulou, que lidera o time de cientistas da National Technical University que está restaurando a estrutura, em entrevista à “National Geographic”. — As técnicas que estamos usando para documentar este momento único vão permitir ao mundo estudar nossas descobertas como se eles estivessem na tumba de Cristo.
As comunidades cristãs responsáveis pela basílica deram aos pesquisadores um período de apenas 60 horas para escavações na parte interna da Edícula. Depois disso, a equipe de restauração terá que selar firmemente o núcleo do túmulo antes dos trabalhos de reforço, para evitar que materiais se infiltrem na tumba considerada sagrada.
Post Original - http://oglobo.globo.com/sociedade/religiao/tumba-onde-jesus-foi-sepultado-aberta-pela-primeira-vez-em-seculos-20374220
domingo, 16 de outubro de 2016
Saiba como Bloquear um contato ou numero indesejado no seu celular
Encaminhar chamadas para a caixa postal
É muito fácil encaminhar as chamadas de um contato para a caixa postal no aplicativo "Contatos" presente no Android. Para tanto, siga o passo-a-passo abaixo:
Selecione o contato que você deseja;
Pressione por alguns segundos o nome do contato até aparecer uma janela pop-up (em alguns casos é preciso selecionar a sequência de três pontos para entrar nas configurações de contato);
Clique em editar;
Clique nos três pontinhos no canto superior direito da tela;
Selecione a guia "Encaminhar chamada para correio de voz".
Seguindo este procedimento, todas as chamadas do contato selecionado serão encaminhadas diretamente para a caixa postal.
Recurso para encaminhar chamadas para caixa postal / © ANDROIDPIT
Essa solução é a mais rápida, porém a caixa postal enviará uma notificação toda vez que uma chamada do contato selecionado for encaminhada para o correio de voz. Em todo caso, a chamada não será visualizada pelo usuário.
Bloquear ou adicionar um contato na lista de bloqueio
Há outra alternativa para bloquear contatos em dispositivos Android. Se você deseja bloquear um número de seus contatos, basta encaminhá-lo para a "lista de bloqueio" ou clicar em "bloquear". Nessa seleção, é possível inserir um único número, contatos vinculados ou um grupo de contatos.
Você também pode bloquear o número diretamente das chamadas recebidas em alguns dispositivos (dependendo do fabricante), sem mesmo tê-lo em sua agenda.
A lista de bloqueio está presente no Android e em todas as interfaces proprietárias / © ANDROIDPIT
Após o número desejado ser adicionado à lista de bloqueio, esse contato não conseguirá finalizar uma ligação para o seu número. Os números incluídos e registros de chamadas dos contatos bloqueados podem ser encaminhados para o seu e-mail. Esta função não notificará o usuário sobre qualquer ação realizada pelo "contato indesejado", diferentemente do procedimento anterior.
domingo, 11 de setembro de 2016
Seis maneiras de estimular o seu pensamento crítico
Muitos confundem pensamento crítico com “dar a sua opinião”, contudo essa ideia generalizada é errônea. É perfeitamente possível dar opiniões mal formuladas, com argumentos inválidos e que carecem de sustentação. Pensar criticamente envolve clareza, argumentos sólidos, rigorosos e sistemáticos com base em evidências. Algumas práticas podem ajudar a desenvolvê-lo, são elas:
- Estude Lógica Informal e evite usar falácias
Para ser um pensador crítico é crucial que saiba identificar falácias na argumentação e saiba argumentar de forma válida. O termo falácia vem do latim fallere, cujo significado pode ser expresso como um raciocínio errado que possui aparência de verdadeiro. As falácias mais comuns são: Ad hominem, Ad populum, apelo à autoridade, espantalho etc.
Evite somente acusar o oponente de estar sendo falacioso, pois isso pode recair na “falácia da falácia”, não é porque um argumento está mal formulado que a sua alegação contrária é verdadeira. Se o seu oponente não tem muita familiaridade com lógica, explique para ele o motivo do seu argumento ser inválido.
- Procure manter uma posição cética frente aos acontecimentos
Fuja de títulos sensacionalistas em manchetes de jornais, teorias conspiratórias, métodos holísticos de cura, que usam e abusam de termos como “quântico”,
Neurogênese, Fatores Neurotróficos e Exercício Físico
A neurogênese é o processo de formação de novos neurônios no cérebro, esse processo ocorre também na fase adulta, em determinadas áreas e por meio de determinadas reações. Acreditava-se que o número de células cerebrais (neurônios) era estabelecido apenas na fase pré-natal, não havendo a geração de novos neurônios ao longo da vida.
Em 1912, Ezra Allen propôs pela primeira vez, ao observar figuras mitóticas nas paredes dos ventrículos laterais em roedores, a possibilidade de que neurônios pudessem ser gerados na fase adulta em mamíferos. Tal informação foi de imediato descartada pelos estudiosos da época, pois nenhum outro estudo nesse sentido demonstrou que tais figuras poderiam ser realmente novos neurônios.
Muitas décadas passaram e o consenso sobre a incapacidade de nosso cérebro em gerar novos neurônios seguiu firme entre os neurocientistas, diversos grupos de cientistas se debruçavam sobre o tema, e o assunto voltou a ganhar força com o desenvolvimento de novas técnicas de pesquisa, onde mais claramente foi possível observar a neurogênese hipocampal em roedores, primatas e posteriormente em humanos, sendo hoje consenso entre os pesquisadores a validade de estudos que mostram a neurogênese em quase todos os grupos de vertebrados e alguns grupos de invertebrados.
Em roedores acredita-se que a taxa diária de novos neurônios no hipocampo e em ventrículos chegue ao número de 9.000, porém em humanos as últimas pesquisas apontam para uma quantia menor variando de acordo com diversos fatores intrínsecos e ambientais. Também é notório o declínio da taxa de neurôgenese ao avançar da idade, no mesmo sentido de declínio de funções cerebrais como a memória, portanto se estabelece o pensamento que tal evento (neurogênese) esteja ligado ao processo de manutenção de funções cognitivas durante o envelhecimento.
Fonte: Google Imagens
Os novos neurônios formados no hipocampo passam por adaptações estruturais até se tornarem funcionais para que possam atuar especialmente nas áreas de memória e aprendizado. Diversos fatores podem interferir nos processos de neurogênese, aumentando ou diminuindo a produção de novos neurônios. Situações de estresse elevam os níveis de glicocorticoides e estudos em roedores mostraram que tal evento diminui a taxa de neurogênese, temos também como exemplo de fator de diminuição na produção de novos neurônios a ingestão de álcool e tabaco.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
O Brasil virou o país do fanatismo? de 2014 a 2021
As eleições presidenciais acabaram em outubro de 2014, com a legítima eleição da presidente Dilma Rousseff.
Desde então, à medida que cada vez mais pessoas aprenderam a escrever“impeachment”, a reação dos partidários de ambos os lados ganhou contornos ainda mais radicais. Em meados de março, duas manifestações tomaram conta das ruas das principais cidades brasileiras: uma a favor do governo, e a outra, maior em número, contra. Os protestos não registraram confusões, mas foram palco de cenas preocupantes: faixas com a suástica nazista pedindo a volta da ditadura militar em plena avenida Paulista, pessoas hostilizando jornalistas ideologicamente contrários ao movimento e acusações de golpismo para quem é contra o governo.
Durante os pronunciamentos da presidente e de dois de seus ministros na televisão,milhares de pessoas saíram na janela de casa para promover um panelaço – o barulho foi tão alto que abafou qualquer possibilidade de ao menos tentar ouvir o que diziam. Nada contra manifestações, é claro. O problema é que, ao ignorar opiniões contrárias, as pessoas tendem a aderir cegamente a uma posição, doutrina ou sistema e a caminhar numa direção perigosa: a do fanatismo.
Há alguns anos a ciência tenta explicar por que, afinal, é tão fácil alinhar-se a um conjunto de pessoas que encontrou um Judas particular e culpá-lo por todo o caos do universo. Uma prova disso é o paradigma dos grupos mínimos, elaborado nos anos 1970 pelo psicólogo Henri Tajfel, da Universidade de Bristol, na Inglaterra. Ao serem aleatoriamente agrupados de acordo com critérios irrelevantes, como o pintor favorito, os participantes do experimento criaram forte ligação entre aqueles que dividiam a mesma turma, exaltando suas qualidades e hostilizando os rivais. Ao final do experimento, formou-se o “nós contra eles” – será que alguém aí ouviu algo parecido com isso no que ficou convencionado chamar de protestos de março?
Ainda no século 19, o pensador francês Gustave le Bon já havia atentado para o comportamento bizarro das pessoas ao se unirem em grupos, formando uma espécie de mentalidade única irracional – ou o que o escritor Nelson Rodrigues chamaria de “unanimidade burra”. Na obra Psicologia das multidões (WMF Martins Fontes), de 1895, Le Bon escreveu: “Nas grandes multidões, acumula-se a estupidez, em vez da inteligência. Na mentalidade coletiva, as aptidões intelectuais dos indivíduos e, consequentemente, suas personalidades se enfraquecem”. É como se, ao se unir aos seus pares, as pessoas deixassem de usar a razão e passassem a deixar a emoção tomar conta, tornando-se presas fáceis de manipuladores. Segundo o historiador Jaime Pinsky, autor do livro Faces do fanatismo (Contexto), o grande perigo das devoções extremas é a convicção inabalável. “A certeza da verdade do fanático não é resultante de uma reflexão ou de uma dedução intelectual”, diz o escritor.
A isso se junta o experimento do psicólogo Philip Zimbardo, da Universidade Stanford. Há mais de 40 anos, ele resolveu simular o comportamento dentro de uma prisão, atribuindo aleatoriamente o papel de “guardas” e “prisioneiros” a estudantes. No entanto, o que deveria seguir por duas semanas durou apenas seis dias. Ninguém ali era Meryl Streep, mas os participantes do estudo interpretaram tão bem seus papéis que os “guardas” se revelaram verdadeiros sádicos, humilhando e causando traumas entre os “prisioneiros”. “Em grupo somos capazes de realizar ações que individualmente não seríamos”, diz Ligia Mendonça, participante do convênio do laboratório de psicopatologia clínica e psicanálise da Universidade de Toulouse.
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