sábado, 26 de março de 2016

Cientista russo testa motor quântico que pode levar o homem a Marte em 42 horas

Um importante cientista russo, chamado Vladímir Leónov, testou com sucesso um motor quântico que promete ser capaz de levar o homem a Marte em apenas 42 horas. O teste do motor quântico experimental foi realmente revolucionário. Segundo as primeiras informações sobre o projeto, o motor possui características técnicas muito superiores aos atuais propulsores utilizados em foguetes.

Vladímir Leónov é autor da teoria da superunificação. Ele disse que seu propulsor quântico é inovador e capaz de fazer uma decolagem vertical com sucesso. O equipamento pesa apenas 54 kg e alcança um impulso de 500 a 700 quilogramas-força, utilizando 1 kW de potência.

De acordo com o pesquisador russo, a invenção é capaz de propulsionar uma nave espacial a 1000 km/s, contra os 18 km/s dos foguetes atuais. “O veículo decola verticalmente por meio de barras-guias, com uma aceleração de 10 a 12G”, disse Vladímir.

Os propulsores modernos de foguetes chegam a um impulso de apenas 0,1 quilogramas-força, usando uma potência de 1 kW. Isso significa que o novo motor quântico é 5 mil vezes superior ao motor convencional utilizado nos foguetes.

Um veículo espacial com o propulsor quântico seria capaz de levar 42 horas para chegar a Marte e apenas 3,6 horas para chegar à Lua.

Post Original : http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/cientista-russo-testa-motor-quantico-que-pode-levar-o-homem-a-marte-em-42-horas.html

O que você precisa saber para melhorar o sinal Wi-Fi em sua casa

Ter um bom sinal Wi-Fi é prioridade em qualquer casa moderna. Tanto as crianças quanto os adultos usam a internet como uma ferramenta constante de estudo, trabalho, comunicação e entretenimento. No entanto, é comum encontrar lares onde o sinal não chega totalmente ou que esteja sobrecarregado por muitos dispositivos eletrônicos conectados simultaneamente à mesma rede. O Incrível.club traz a você 5 dicas infalíveis que vão melhorar a cobertura de internet em sua casa.
1. Questão de localização
Coloque o roteador em um lugar alto e estratégico, no centro de onde queira que haja sinal. É importante não ter muitos obstáculos que possam bloquear os sinais emitidos por este dispositivo. Lembre-se de que todas as coisas de metal, como espelhos (que têm uma camada de revestimento desse material) bloqueiam a passagem do sinal para outros lugares; até mesmo objetos grandes e pesados ​​podem absorver toda a internet que não está chegando aos quartos ou aos cantos de seu lar.
2. Multiplique os sinais
Uma boa opção para cobrir toda a área de sua casa com um bom sinal Wi-Fi é a instalação de um repetidor. Esses dispositivos funcionam como receptores e transmissores de sinal; basicamente reenviam os sinais fracos a algum canto, conseguindo uma melhor cobertura em qualquer lugar. É recomendável usar um desses especialmente se você tem uma casa grande. Você pode economizar dinheiro usando um roteador antigo como um repetidor.
3. Atualize seu roteador
Poucos sabem que os roteadores, como qualquer outro dispositivo eletrônico, exigem atualizações constantes que lhes permitem estar na vanguarda dos avanços tecnológicos e cumprir melhor sua função. Descubra qual é o mais recente firmware do fabricante do seu roteador (você pode encontrar essa informação na internet) e o atualize usando a instalação baixada em seu computador. Você também pode fazer isso a partir da página de configuração do roteador.
4. Mude a frequência do sinal
Na mesma página em que você atualiza o roteador, pode verificar o tipo de canal ou a frequência que o dispositivo utiliza para emitir sinal Wi-Fi. Quase todos os roteadores são programados para emitir em canal 6 e têm banda de 2,4 GHz. Por esta simples razão, é possível que sua transmissão esteja colidindo com os sinais Wi-Fi de seus vizinhos. Isso acontece especialmente em espaços apertados e em edifícios com muitos apartamentos.
Simplesmente mude de canal (já que a banda não pode ser alterada) e observará a mudança na hora; seu sinal irá fluir com maior rapidez, já que não vai se chocar com canais próximos. Isso também ajudará a eliminar a interferência gerada por outros dispositivos, como telefones sem fio, que usam a mesma frequência de seu roteador para funcionar. Para entender melhor como fazê-lo, veja este tutorial.
5. Encontre um bom aliado
Como mencionado anteriormente, os objetos metálicos bloqueiam o sinal Wi-Fi. Isso pode ser uma desvantagem, se tiver muitos objetos desse material em casa, mas também pode ser usado como uma maneira de melhorar o sinal. Corte um pedaço de papel alumínio e o coloque atrás de seu roteador formando um «U». Desta forma, você bloqueia a passagem do sinal para a parte traseira do roteador, projetando-o para a frente, isto é, para a área da casa onde queira que haja sinal.

sexta-feira, 25 de março de 2016

O QUE É E COMO FUNCIONA UM GOLPE DE ESTADO

Golpe de Estado, também conhecido internacionalmente como Coup d'État (em francês) e Putsch ou Staatsstreich (em alemão), consiste no derrube ilegal, por parte de um órgão do Estado, da ordem constitucional legítima.[1] Os golpes de Estado podem ser violentos ou não, e podem corresponder aos interesses da maioria ou de uma minoria. O ato do golpe de Estado pode consistir simplesmente na aprovação, por parte de um órgão de soberania, de um diploma que revogue a constituição e que confira todo o poder do Estado a uma só pessoa ou organização. Tem este nome de golpe porque se caracteriza por uma ruptura institucional repentina, contrariando a normalidade da lei e da ordem e submetendo o controle do Estado (poder político institucionalizado) a pessoas que não haviam sido legalmente designadas (fosse poreleiçãohereditariedade ou outro processo de transição legalista).
Na teoria política, o conceito de golpe de Estado surge em 1639, teorizado por Gabriel Naudé na obra Considerations politiques sur le coups d'Etat; Naudé definia "golpe de Estado" como um governante, em defesa do interesse público, violar as leis e regras estabelecidas.[1] Mas o conceito apenas se popularizou com a modernidade, após a quebra de paradigmas causada pela Revolução Francesa e pela doutrinailuminista. Antes, as rupturas bruscas da ordem institucional eram chamadas genericamente de revolução, como as tomadas de poder em 16481688 na Inglaterra. Após a tomada da Bastilha, no entanto, o termo revolução (ou contrarrevolução) passou a ser reservado para as mudanças profundas provocadas por intensa participação popular, da sociedade ou das massas. Assim, a expressão golpe de Estado tornou-se comum para designar a tomada de poder (ou a alteração das regras constitucionais) por vias excepcionais, à força, geralmente com apoiomilitar ou de forças de segurança.
Um golpe de Estado costuma acontecer quando um grupo político renega as vias institucionais para chegar ao poder e apela para métodos de coação, coerção, chantagem, pressão ou mesmo emprego direto da violência para desalojar um governo. No modelo mais comum de golpes (principalmente em países do Terceiro Mundo), as forças rebeladas (civis ou militares) cercam ou tomam de assalto a sede do governo (que pode ser um palácio presidencial ou real, o prédio dos ministérios ou o parlamento), às vezes expulsando, prendendo ou até mesmoexecutando os membros do governo deposto. Outros aspectos comuns que acompanham (antecedendo ou sucedendo) um golpe de Estadosão:
Nem todo processo de deposição de um governo ou regime é necessariamente um golpe de Estado: há, por exemplo, os referendos de revogação de mandato (callback, em inglês) e as votações parlamentares de impedimento de um governante (impeachment), previstas constitucionalmente em vários países.

Diferenças e semelhanças com outros conceitos relacionados[editar | editar código-fonte]

O conceito de "golpe de Estado" está relacionado com outras convulsões sociais relacionadas com conceitos de poder político, como revoltamotimrebeliãorevolução ou guerra civil. Normalmente, esses termos são utilizados com pouca propriedade ou com a intenção de propaganda ou desinformação. No decorrer dos processos históricos, estes fenômenos não costumam aparecer na forma pura, mas combinadas entre si.
  • Golpe de Estado e revolução. Uma revolução, na Ciência Política, é uma troca social profunda e relativamente veloz, que usualmente não implica necessariamente nos confrontos violentos entre os setores. Uma revolução pode ser combinada, e acontece geralmente com um ou mais golpes, quando as autoridades legais são deslocados por meios ilegais, se manifesta ou manter uma aparência de legalidade.
  • Golpe de Estado e guerra civil. A guerra civil é um confronto generalizado militarmente e prolongado no tempo, entre dois lados de uma mesma sociedade. Diferencia-se do golpe, em especial a sua duração, como o golpe é súbito e de curta duração (em horas, às vezes dentro de dias).
  • Golpe de Estado, rebelião e motim. Muitas vezes os golpes tenham tomado a forma de levantes militares ou rebeliões. Nestes casos, devem ser distinguidas a partir disso, pois é uma desobediência coletiva de um grupo de soldados contra seus controles naturais, que visa derrubar o governo, ou estabelecer determinadas políticas ou mudanças institucionais.
  • Golpe de Estado e revoltas. São frequentemente acompanhadas de distúrbios, causados, em parte, intencionalmente e, em parte espontânea, por multidões que preenchem os espaços públicos, desafiando a autoridade, por vezes violentamente. Os motins podem conduzir a situações de caos social, que pode ser explorado tanto por aqueles que promovem golpes de Estado, e por aqueles que procuram defender o poder estabelecido.
  • Golpe de Estado e putsch . O termo alemão "putsch" (literalmente, "empurrão") tem um significado muito semelhante ao "golpe", mas geralmente é refere-se à tentativas que falham de golpe de Estado.[2]
Segundo o politólogo Jaime Nogueira Pinto, o golpe de Estado distingue-se das outras formas de rutura da ordem institucional, tanto por quem o faz (o golpe de Estado é feito por um órgão do Estado, e usando meios do Estado), como pelo tempo que demora a ser executado (os golpes de Estado são feitos com a intenção de serem rápidos).[1]

Condições para o sucesso de um golpe de estado para John Kenneth Galbraith[editar | editar código-fonte]

John Kenneth Galbraith, em seu livro "A Era da Incerteza", estabelece três condições essenciais para um golpe de estado ser bem sucedido:
- A ação tem que ser do tipo "pontapé em porta podre", ou seja, o governo a ser derrubado já tem que estar bem decadente e impopular.
- É preciso existir um líder determinado, resoluto, capaz de levantar as massas populares.
- É preciso ter uma massa popular destemida, disposta a morrer pelo líder.[3]

Cronologias dos golpes de Estado[editar | editar código-fonte]

Exemplos[editar | editar código-fonte]

É disto exemplo a Lei de Concessão de Plenos Poderes de 1933[carece de fontes] que os nazistas usaram para rasgar as barreiras legais existentes e instituir o regime nazista na Alemanha. Alguns historiadores[por quem?] também consideram um golpe de Estado o decreto de Boris Iéltsin que extinguiu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, pois, sendo presidente de uma república, não tinha legitimidade constitucional para dissolver a URSS.[4] Outros golpes de Estado caem na categoria dos golpes militares, em que unidades das forças armadas ou de um exército popular conquistam alguns lugares estratégicos do poder político para assim forçar a rendição do governo. A Revolução dos Cravos, por exemplo, foi iniciada por um golpe militar.
Considera-se que o primeiro golpe de Estado no modelo moderno foi o Golpe do 18 Brumário dado por Napoleão Bonaparte para se consolidar sozinho no governo da França.
Em casos extremos como o do Chile, em 11 de setembro de 1973, o palácio presidencial foi bombardeado diretamente por aviões da força aérea, na expectativa de destruí-lo e matar todos os ministros do governo Allende.
Golpes de Estado podem ainda ser dados tanto por forças de oposição (como no Brasil em 1930 e 1964 e na Argentina em 1976) quanto pelos líderes do próprio governo instituído, na esperança de aumentar os poderes de facto que possam exercer (como no Brasil, em 1937, e no Peru em 1992).
O golpe do Estado Novo no Brasil, em 1937, foi simbolicamente estabelecido com um pronunciamento em rede de rádio por Getúlio Vargas declarando implantar um novo regime.
Ao longo da história de vários países da América Latina, como a Bolívia e o Haiti, o golpe de Estado tem sido um processo de transição política mais comum até mesmo que as eleições e outros modos normais de transferência de poder.O caso boliviano pode mesmo ser considerado o extremo, pois, desde sua independência em 1825, aconteceram 189 golpes de Estado, em uma média de mais de um por ano.

Chefes de Estado no poder[editar | editar código-fonte]

Segue-se uma lista de chefes de Estados que assumiram o poder mediante um golpe de Estado e ainda governam seus países atualmente:
MandatárioPaísNo poder desde
Qaboos bin Said Al Said Omã23 de julho de 1970
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo Guiné Equatorial3 de agosto de 1979
Omar Hassan Ahmad al-Bashir Sudão30 de junho de 1989
Idriss Déby Chade2 de dezembro de 1990
Yahya Jammeh[nota 1] Gâmbia22 de julho de 1994
Hamad bin Khalifa Catar27 de junho de 1995
Frank Bainimarama Fiji5 de dezembro de 2006
Mohammed Ould Abdelaziz Mauritânia6 de agosto de 2008
Andry Rajoelina Madagáscar17 de março de 2009


quarta-feira, 23 de março de 2016

Conheça o satélite brasileiro de banda larga que será lançado este ano - 54 gigabits -



A presidente Dilma Rousseff visitou hoje o Centro Provisório de Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), localizado em Brasília. No local, Dilma conheceu as instalações onde estão sendo montados equipamentos de controle do satélite que vai levar internet banda larga de alta velocidade (54 gigabits por segundo) a várias regiões do Brasil e confirmou seu lançamento para este ano - sem cravar a data.

Segundo a presidente, o satélite é "fundamental para que possamos levar internet banda larga de qualidade aos locais mais distantes do País". O satélite passa agora por testes de resistência na Thales Alenia Space, na França. Representantes da Telebras explicaram como a tecnologia vai funcionar e ressaltaram que um centro auxiliar de controle será instalado em terreno da Marinha na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. 

O satélite ficará em órbita a 26 mil km de distância da Terra e oferecerá cobertura a todo território brasileiro, tentando melhorar a qualidade da internet. Jorge Bittar, presidente da Telebras, informou que a construção do satélite envolveu profissionais brasileiros na França e adiantou os planos de desenvolver um segundo satélite, desta vez com grande parte das peças e equipamentos produzidos no Brasil. 

O projeto tem custo estimado em R$ 1,7 bilhão e pesa 5,8 toneladas. Além do centro de operações, a Telebras está trabalhando em uma licitação para fornecimento e instalação de cinco gateways, para processar o tráfego de internet, no Rio de Janeiro, Florianópolis, Salvador e Campo Grande.


segunda-feira, 21 de março de 2016

Inventores de Motores MOVIDOS À ÁGUA são ASSASSINADOS ou ENCARCERADOS!


Daniel Dingel - Filipino, fez funcionar um carro com água => sentenciado em 2008 aos 82 anos de idade a 20 anos de cárcere (noticia en daily enquirer de Filipinas).

Stanley Meyer - norte-americano, fez funcionar um carro com água => morreu gritando "me envenenaram!" - seu irmão denunciou o posterior roubo do carro desenvolvido por ele.

Arturo Estévez Varela - espanhol, fez funcionar sua motocicleta com água diante do noticiário de Sevilla, doou suas patentes ao Estado espanhol => suas patentes estão desaparecidas da oficina de patentes. Nunca mais se soube de Arturo.

Paul Pantone - norte-americano, inventor do motor Pantone funcionando com 80% de água => condenado judicialmente e encerrado em um hospital prisional psiquiátrico.

John Kanzius - norte-americano, descobriu como converter água salgada do mar em combustível => morreu 6 meses depois.

Nikola Tesla - croata, provavelmente o maior inventor de sistemas de ENERGIA LIVRE e gratuita da história => morreu na miséria. A grande maioria de suas patentes sobre energia desapareceram.

Numerosos inventores da modernidade tem exposto ao ridículo o atual modelo energético do petróleo ao demonstrar que podemos viver sem petróleo, obtendo toda a energia que necessitamos de outras fontes que nos são ocultadas, como água, ar e ímãs. Desafortunadamente, a maioria dos ditos inventores tem cometido inocentemente os mesmos erros, um atrás do outro, acabando presos ou embaixo da terra.

Alguns dos erros cometidos pelos inventores foram os seguintes:

- Patentear o invento revolucionário e pretender obter direitos - ERRO!
- Oferecer o invento a uma empresa que o financie - ERRO!
- Aparecer na televisão ou imprensa proclamando seu invento - ERRO!
- Tentar convencer um político de seu invento revolucionário - ERRO!
- Doar seu invento a um Estado ou Governo para o bem comum - ERRO!
- Guardar zelosamente seus conhecimentos, documentos e planos de seus inventos para eles mesmos e levá-los à tumba quando são assassinados - O MAIOR ERRO!

Esperamos que estes pontos enunciados sirvam de reflexão para atuais e futuros inventores que despertem para a realidade, sejam mais espertos e não caiam na mesma armadilha mortal.

"Quando tiveres um invento revolucionário, antes de olhar para quem beneficia, permaneça atento ao poder que tem e a quem prejudica".
Alberto Vázquez Figueroa

Em pleno século XXI, teremos um tremendo problema mundial com a contaminação dos motores de combustível a base de petróleo. Existem soluções simples e baratas que convertem nossos motores em híbridos de hidrogênio, que expelem principalmente vapor de água, reduzindo enormemente a contaminação (hidrocarecologico.com), ao passarmos diretamente a motores de água ou ar, como o modelo da marca indiana TATA. Sabe qual foi a solução aplicada por muitos de nossos governos à contaminação? Criar impostos para a emissão de CO2!

"O hidrogênio obtido a partir de simples água é o melhor combustível do futuro, que pode ser utilizado na economia e pode solucionar ao mesmo tempo, o problema ambiental".
Stanley Meyer R.I.P.

Por favor, desligue a TV ou o rádio e veja estes vídeos onde estão testemunhos que deixaram alguns dos ditos inventores, antes de morrer.

Stanley Meyer – 1992 - entrevista (1 de 3) Carro movido à água:



Carro hidrógeno Filipino – Daniel Dingel:



Carro movido à AR da indiana TATA:


Motor de Paul Pantone - Paul mesclava a nafta com água em seu circuito fechado, forçava os gases resultantes a passar através do calor do tubo de escapamento e estes, por sua vez, por um tubo onde, dentro, havia uma barra de aço inoxidável, transformando os gases resultantes em um plasma que fazia funcionar o motor e que reduzia o consumo e a contaminação. Em 2002 foi declarado culpado do crime de fraude. Era apenas a primeira de uma série de julgamentos confusos: por exemplo, a empresa Better World Technologies, especializada na venda de soluções energéticas milagrosas e reputadamente pseudocientíficas, começou a comercializar o motor Pantone, alegando ter adquirido a patente, o que Pantone sempre negou.



John Kanzius: Água Salgada como Combustível e Cura para o Câncer - John descobriu duas coisas totalmente revolucionárias. Lhe diagnosticaram leucemia quando tinha 65 anos e, ao se negar a fazer quimioterapia, decidiu buscar por si mesmo a cura do câncer. Então, lhe ocorreu usar ondas de rádio. Resultou em total êxito! Conseguiu matar as células cancerígenas. E como se fosse pouco, um dia, em seu laboratório, quando estava tratando de separar o sal da água do mar, descobriu que esta começou a arder em chamas, devido às ondas de rádio. Este invento poderia ter-nos salvado da crise energética, já que é um novo tipo de combustível fóssil que abunda em toda a Terra, podendo-se usar em automóveis e para gerar energia elétrica.


Tradução: Jedi Knight

COMANDO DELTA - O GOVERNO CLANDESTINO DO BRASIL -

QUEM SÃO ELES ?
Comando Delta é o nome que se deu (batizado por eles mesmos) às pessoas que verdadeiramente governam este país desde 1500. São grandes e megaempresários nacionais e internacionais de todas as áreas, são funcionários do Executivo, Judiciário e Legislativo, além de organismos internacionais de investigações governamentais, que se unem para ditar as regras de tudo e para todos, principalmente na escolha do presidente da República. Foram eles que decidiram que Sarney tinha de tomar posse, e não Ulysses Guimarães, como mandava a Constituição Federal. Foram eles que decretaram que Collor tinha de sair pela porta dos fundos, investigando e achando a corrupção praticada por eles mesmos, que deram dinheiro para a campanha de Collor e depois denunciaram. Foram eles que decretaram que FHC seria o candidato e não o deixaram apoiar Collor como queria. 

Agora eles se unem desesperados para fazer o sucessor de FHC. Queriam Aécio como candidato, mas o teimoso Serra atrapalhou e deixou muita gente nervosa. 

A imprensa noticiou reuniões “secretas” de banqueiros, empresários e empreiteiros com Aécio, Serra e FHC, bem antes do início das disputas. Agora contam também com especuladores internacionais que ditam normas para nossa economia, com aumentos injustificáveis do dólar e de pressões de acordos antecipados. Se não bastasse, o Comando Delta recebeu como membros os mais novos interessados, que são os empresários internacionais que ganharam as teles de presente de FHC. 

Esse pessoal do Comando fatura 90 por cento do que se lucra no país e não irá abrir mão de continuar a faturar como querem e bem entendem, em detrimento da sofrida população brasileira. Irão tentar fazer o Presidente da República a qualquer custo. Qualquer! (Francisco Carlos Garisto, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais) Na defesa dos interesses dos oprimidos, o Ministério Público entra em choque necessariamente com os interesses dos parasitas sociais, dos que controlam o Estado, dos que obtêm rendimentos de estruturas de dominação, de exclusão e de opressão social. 

Os interesses opressores, não contentes com a exploração dos trabalhadores e dos consumidores, via cartéis etc, locupletam-se com mais de 200 bilhões de reais por ano, no mínimo, em atividades como corrupção, sonegação e a rolagem imoral da dívida pública. Através da sonegação, da corrupção e do mecanismo da rolagem da dívida pública, aqueles que exploram e parasitam o povo controlam o Estado e mantêm a situação de iniqüidade atual. Por isso, o Brasil é o campeão em má distribuição das rendas, tal como é um dos campeões em juros altos, em latifúndios, em grilagem, em corrupção, e mais recentemente em desnacionalização de sua economia, neocolonialismo econômico e cultural explícito etc. (Procurador da República Luiz Francisco Fernandes de Souza)

A ASCENSÃO DE DANTAS.

Uma breve cronologia das relações do banqueiro com o poder. MEADOS DOS ANOS 80. Por intermédio de Antonio Carlos Magalhães, o então empresário e ex-aluno de Mário Henrique Simonsen participa de reuniões com economistas do governo José Sarney. É sua porta de entrada no mundo da política. Os contatos se estendem ao mandato de Fernando Collor de Mello. 

1994. Funda o Banco Opportunity e aproxima-se de luminares da equipe econômica de Fernando Henrique Cardoso. Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central, iria se tornar sócio do Opportunity. Elena Landau, uma das mentoras do programa de privatização tucana, seria depois sua funcionária. 

1998. O Sistema Telebrás é privatizado. Os grampos do BNDES, feitos por ex-agentes do extinto SNI, revelam a atuação de altos funcionários do governo FHC para favorecer o banqueiro. Em uma das conversas, o então presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, afirma ser preciso “fazer os italianos na marra”. Ou seja, forçá-los a uma associação com Dantas, o que de fato aconteceu. 

2002. Após um jantar com Dantas no Palácio do Planalto, Fernando Henrique Cardoso ordena a intervenção nos fundos de pensão, que estavam em disputa judicial com o Opportunity por conta dos prejuízos provocados por sua gestão à frente das empresas de telefonia privatizadas. Funcionários da Kroll são flagrados pela PF no Rio após confundirem o então presidente do BC, Armínio Fraga, com o ex-presidente do BNDES (e do Banco do Brasil) Andrea Calabi, que prestava consultoria à Telecom Italia. Inicia-se a investigação do chamado caso Kroll. 

2004. A PF realiza a Operação Chacal, que apreende documentos e os discos rígidos do computador central do Opportunity. Mais tarde, Dantas viraria réu por espionagem ilegal e formação de quadrilha, entre outros crimes. 

2005. As empresas controladas pelo banqueiro eram os maiores clientes privados das agências do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Marcos Valério atuou para tentar aplacar as divergências entre o Opportunity e parte do governo Lula. 

2006. A Veja revela ter recebido de Dantas um dossiê com supostas contas de autoridades no exterior. Entre os citados no dossiê, montado por um ex-funcionário da Kroll, aparecem o presidente Lula e Paulo Lacerda, agora afastado da Abin. Um inquérito policial concluiu que os documentos eram falsos. DD foi indiciado por calúnia. 

2007. Começam as articulações para a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi. A transação tem o apoio explícito do Palácio do Planalto. O acerto acontece no início de 2008. Dantas sairia da operação com cerca de 1 bilhão de dólares (UM BILHÃO DE DÓLARES; UM BILHÃO DE DÓLARES; UM BILHÃO DE DÓLARES; UM BILHÃO DE DÓLARES). 

2008. O banqueiro é preso na Operação Satiagraha. Entre outros crimes, é acusado de tentar subornar um delegado federal com 1 milhão de dólares. Em duas ocasiões, o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, concede habeas corpus a DD. Mendes, em parceria com a Veja, esmera-se em denunciar a existência de um “Estado policial” no Brasil. A República mergulha em nova “crise”.

Rodrigo Veronezi OBRIGADO PELO POVO BRASILEIRO A (Francisco Carlos Garisto, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais)

quinta-feira, 17 de março de 2016

Com uma gaveta cheia de ordens para matá-lo, o juiz Odilon de Oliveira vive sem liberdade

A primeira gaveta do enorme armário de aço no gabinete do juiz federal Odilon de Oliveira está cheia. São inquéritos da polícia federal, gravações telefônicas, cartas, recortes de jornal, bilhetes saídos de presídios e extensas investigações. Tudo, absolutamente tudo sobre o mesmo tema: planos e ameaças para matá-lo. É que Odilon fez alguns inimigos durante seus 24 anos atuando na Justiça Federal. E ninguém fica imune depois de ter desestruturado dezenas de organizações criminosas, ter condenado mais de 200 traficantes – ele perdeu a conta – e ter confiscado bilhões de reais do crime organizado.
É por isso que Odilon anda sempre cercado de agentes federais fortemente armados. Já são 13 anos vivendo em função dessa blindagem. Nesse tempo, ele chegou a ter oito policiais 24 horas ao seu lado, sem rodízio. Quantos são hoje? Ele responde, mas depois os próprios agentes pedem para que esse número não seja divulgado. O fato é que Odilon nunca está desacompanhado. Na formatura de um dos seus filhos, por exemplo, a lista de convidados da família Oliveira teve que ser inchada. Dez seguranças foram com o juiz, sendo cinco homens e cinco mulheres – assim poderiam formar par na hora da valsa.
Tanta escolta não é exagero, a cabeça de Odilon está mesmo a prêmio. Anos atrás, uma investigação feita em torno de um plano traçado para sua morte revelou que o pistoleiro embolsaria R$ 1,5 milhão. Seus inimigos são grandes. Uma das pastas da tal gaveta cheia de seu gabinete tem uma lista com 61 nomes. Todos grandes traficantes internacionais que poderiam tramar contra sua vida. Entre eles está lá: "Luiz Fernando da Costa (Fernandinho Beira-Mar)". Justifica-se: Odilon foi juiz corregedor do presídio federal de segurança máxima de Campo Grande de 2006 a 2009. Nesse tempo mandou Beira-Mar algumas vezes para o RDD, o Regime Disciplinar Diferenciado – o tal castigo. E está prestes a sentenciar o traficante num processo por lavagem de R$ 11 milhões.
Além disso, o juiz foi responsável por descobrir o plano de Beira-Mar para sequestrar um dos filhos do ex- presidente Lula, em 2008. A trama começou a ruir quando Odilon interrogava o megatraficante colombiano Juan Carlos Abadía, na época preso em Campo Grande. Interessado em conseguir alguns privilégios com a Justiça, Abadía vazou o plano durante o interrogatório – e Odilon iniciou o processo para acabar com o projeto de Beira-Mar. A indisposição com o alto escalão do Comando Vermelho estava feita. E não seria diferente com o PCC. Odilon condenou o traficante Cabecinha, responsável por enviar cocaína direto da Bolívia para a organização.
Odilon recebeu a reportagem da Trip em seu gabinete na Justiça Federal de Mato Grosso do Sul e também em sua casa, onde vive com a mulher e dois dos três filhos. Uma residência espaçosa, com quarto exclusivo para os agentes federais, bem diferente da casa simples onde ele cresceu na roça no interior do Estado, depois de ter saído ainda criança com a família toda de Exu, em Pernambuco, sua cidade natal. Na conversa ele fala sobre corrupção, legalização de drogas, decepção com a justiça brasileira, controle das fronteiras e privação da própria liberdade.
“Não tenho aquela liberdade de frequentar qualquer ambiente. Fico numa situação de preso no regime semiaberto”
O senhor pode ser considerado o maior inimigo dos traficantes no Brasil?
Bom, os jornais, especialmente do Paraguai, anunciavam isso. "O inimigo número 1 do tráfico", isso já foi manchete de vários jornais de lá. E do Brasil também. Na realidade, eu já condenei um montão de traficantes e contrabandistas. Sempre fui bastante rigoroso. De modo que minha imagem já é rotulada pelo mundo do crime como sendo o lado adverso, o inimigo. Quer dizer, dentro da criminalidade organizada eu já sou um cara mal querido, mesmo por aqueles que eu nunca sentenciei.
Já fez um levantamento do prejuízo que causou a esse crime organizado?
Tenho uma estimativa de 2005 pra cá, quando esta vara foi especializada em lavagem de dinheiro vindo do tráfico, sonegação e remessas pro exterior – que também tem relação com o tráfico. De lá pra cá nós sequestramos do crime por volta de 85 fazendas, 370 imóveis, 18 aviões, 600 veículos e 14 mil cabeças de gado.
E quanto isso significa em dinheiro?
Foi feita uma estimativa de que isso dá uns R$ 2 bilhões. Pra você ter uma ideia, eu sentenciei um traficante recentemente e confisquei dele um conjunto residencial fechado inteiro, com nove sobrados, um avião e mais três mansões. Isso é um baque danado pra pessoa. Surrupia mesmo o patrimônio. Aí é que a pessoa chia, né? E chia bonito.
Bom, isso explica o porquê de tantas ameaças de morte. Qual foi o plano mais recente descoberto?
Foi agora no fim de 2010, mas eu não gostaria de dar nenhuma informação porque está em investigação. A fase mais intensa foi quando atuei em Ponta Porã [entre 2004 e 2005], na divisa com o Paraguai. Acho que foi meu melhor momento como juiz federal. Não tinha uma semana em que eu não recebia uma ameaça de morte. Fiquei viciado naquela adrenalina. Foi lá que eu passei a viver no fórum depois de ter sofrido dois atentados. Eu estendia meu colchonete no chão e dormia ali mesmo. E em frente ao meu gabinete dormiam oito agentes da polícia federal.
É mais perigoso para um juiz investigar a corrupção política do que o tráfico?
A justiça penal no Brasil, no meu entender, virou ficção. Tem uma justiça para aquela pessoa que é cheia de pendor político, social e econômico. Nitidamente separada da outra justiça. Olhe: 23% do trabalho da polícia federal é dedicado ao combate à corrupção. E 15% é dedicado ao combate às drogas. Em 2010, todos os presos por tráfico no Brasil somavam 105.500 pessoas. Como a atuação da PF é maior para corrupção, você imagina que deve ter um número bem grande de presos também. Mas são 794 detidos. E desses 794 você vai achar só aquele servidor que pegou uma fiança de R$ 500 e embolsou. Isso responde a sua pergunta? E tem outra coisa que acho muito grave também. O sistema penal já é feito para beneficiar os grandes, alguns exemplos provam isso.
Que exemplos?
Na área do tráfico a legislação prevê de 5 a 15 anos de prisão, independente da quantidade de droga. Se um sujeito trafica 10 kg, ele é primário, de bons antecedentes, vai pegar cinco anos. Se ele trafica 10 t, nas mesmas condições do outro, ele vai pegar no máximo uns cinco anos e meio. Ou seja, a legislação incentiva a prática do grande crime. Isso vale para crimes financeiros, como remessas de dinheiro para o exterior. Se a pessoa mandar para o exterior R$ 10 mil ou R$ 10 milhões a pena vai ser quase a mesma. E quem trafica grandes remessas para o exterior? Claro que é quem tem muito dinheiro. Então a legislação brasileira é uma grande hipocrisia na esfera penal, ela é frouxa. O grande paraíso fiscal está aqui no Brasil, porque não dá nada mesmo.
E como o senhor se sente com relação a isso?
É uma decepção. A grande maioria dos juízes está totalmente desgostosa. Acha que a justiça penal virou efetivamente uma justiça que atende prontamente os ricos, para beneficiá-los. E atende prontamente também os pobres, mas para deixá-los na cadeia. Eu que já tenho 30 anos de magistratura, sendo 24 na Justiça Federal, chego no fim da minha vida funcional com uma grande decepção. Tremendamente decepcionado.
Há o que fazer pra virar esse jogo?
Hoje existe um envolvimento muito grande, eu diria promíscuo, entre crime organizado e administração pública. Em todos os poderes existe. Se há o que fazer? Para consertar eu acredito numa instituição chamada juventude. Não essa que está aí agora, mas as novas, que ainda virão. Aí depende da educação, tem que partir de uma conscientização de que a sociedade tem força pra exigir dos governantes, exigir leis mais pesadas. Caso contrário não muda nada.
O senhor declarou ser contra a legalização das drogas. Por quê?
O problema maior não é a parte penal, da punição. O problema é de saúde pública. Com a liberação, o comércio de drogas será bem maior. Aí também aumenta o consumo.
Mas os governos gastam valores absurdos no combate. Em caso de legalização essa verba não poderia ser revertida para a saúde, por exemplo?
Se o mundo fizesse isso seria um negócio muito malfeito. A exemplo do Brasil, o mundo não tem estrutura para curar seus viciados. Se o Brasil quiser internar hoje 2% dos seus viciados não terá leitos suficiente. Acho que o grande negócio é o mundo se voltar para o combate às drogas, lá na origem. Normalmente o combate é feito no país de consumo, quando você tem que combater na fonte. Quem é que encharca o mundo de drogas, principalmente de cocaína, com a conivência do Brasil? É a Colômbia. E quem combate a cocaína lá? Só os Estados Unidos.
O senhor considera hipocrisia descriminalizar o usuário e condenar a produção de droga?
É uma grande hipocrisia efetivamente. É a lei da oferta e da procura. A legislação brasileira com relação a isso é toda uma grande hipocrisia. Ela confunde o usuário ocasional com o viciado, mistura os dois. Ela aplica prestação de serviços à comunidade por cinco meses nos dois casos. Essa medida é de bom tamanho para o viciado, desde que com tratamento médico. Mas aquele usuário ocasional, que usa a droga para ir numa festa, tem que receber medidas mais duras. Ele conscientemente sustenta o tráfico.
O sr. já pensou em se candidatar a um cargo político?
Já fui convidado por diversos partidos para qualquer cargo que eu quisesse, menos o de presidente. Mas eu penso que teria que sofrer uma adaptação bem grande. O conceito que se tem de honestidade, de cumprimento de dever, é bem diferente no mundo político. Não quero dizer que todos os políticos são sebosos, safados, mas uma grande parte é. Então, se eu fosse algum dia político, só seria por um mandato. Porque se eu não entro no esquema não sou reeleito.
Recentemente os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram não aplicar a lei da Ficha Limpa para a última eleição. O que o senhor achou?
Acho bem discutível. Todos eles têm razão, tanto quem votou contra como quem votou a favor. As duas interpretações têm fundamentos. Pela minha formação, eu votaria pela aplicação da Ficha Limpa. Eu consideraria como peso a sociedade. A angústia da sociedade.
Este ano houve um corte na verba da PF, o que prejudicaria o policiamento das fronteiras. Como o senhor vê o controle de fronteiras do Brasil?
É péssimo. Temos cerca de 16.000 km de fronteira seca. Com passagem a quem vai e a quem vem de maneira descontrolada. Você não vê policiais nessa fronteira. Vamos pegar como exemplo o Estado de Mato Grosso do Sul. Temos uma delegacia da polícia federal lá em Corumbá. Aí você vai andar uma eternidade pela fronteira até encontrar outra lá em Ponta Porã. Depois só em Naviraí. Matematicamente se prova que a fronteira está despolicializada.
Isso no Mato Grosso do Sul, uma das portas do tráfico. A fronteira mais complexa com relação ao tráfico de drogas e armas é a desse Estado. Não tem outra. O MS faz fronteira com dois países que são peças-chave nesse comércio: o Paraguai, que é o segundo produtor mundial de maconha e é um imenso corredor da cocaína; e a Bolívia, que é o terceiro produtor mundial de cocaína.
Com tantas ameaças, o senhor se sente prisioneiro?
Na realidade eu me sinto, porque ainda que ande com segurança não tenho aquela liberdade de frequentar qualquer ambiente. Eu fico mais em casa. Digamos que fico numa situação assim de preso no regime semi-aberto. Como é que eu vou à casa de um amigo com um monte de gente armada? As pessoas acham que é glamoroso, é status, mas na verdade é sempre um constrangimento.
Depois de tanto tempo de carreira, aos 62 anos, quando o senhor olha para trás acredita que valeu a pena ter perdido a liberdade?
Se eu contabilizar benefícios pessoais, não vale nada. O prejuízo foi imenso, incalculável. Só que juiz nenhum pode querer ser juiz pensando em benefícios pessoais. Ele já tem que entrar assumindo o risco de ter que passar pela privação. Mas, com relação ao benefício para a sociedade, compensou grandemente. Não me arrependo de nada e faria tudo de novo. Só que faria de maneira mais rigorosa ainda.

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