Ibovespa desvalorizou 0,97%, e fechou em 54.538 pontos.
OGX anunciou que não conseguiu negociar com credores.
OGX anunciou que não conseguiu negociar com credores.
O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta terça-feira (29), puxado pelas ações das petroleiras OGX
e Petrobras, com o mercado avaliando uma bateria de resultados de
empresas brasileiras no terceiro trimestre. A OGX fechou com queda de
mais de 20%.
O Ibovespa desvalorizou 0,97%, e fechou em 54.538 pontos. Veja cotação
Na semana, a bolsa tem alta acumulada de 0,71% e no mês, de 4,20%. No ano, há valorização de 10,52%.
O índice foi mais uma vez fortemente pressionado pela OGX, petroleira
do empresário Eike Batista, que anunciou nesta madrugada ter concluído
conversas com detentores de US$ 3,6 bilhões em bônus da empresa com
vencimento em 2018 e 2022 sem obter um acordo para reestruturar sua dívida. As ações da empresa perderam 20,68%, e fecharam valendo R$ 0,23.
A empresa se prepara para entrar com pedido de recuperação judicial a
partir desta terça-feira, disseram na segunda-feira à Reuters três
fontes com conhecimento da situação.
Em documento sobre as negociações disponibilizado em sua página na
internet, a OGX aponta que poderá ficar sem recursos em caixa na última
semana de dezembro. A empresa também informa que precisará de US$ 250
milhões para satisfazer suas obrigações até o final do primeiro
trimestre de 2014.
A estatal Petrobras
também ajudou a derrubar o índice, com investidores realizando lucros
após as ações preferenciais da companhia terem subido 7,57% e as
ordinárias avançado 9,83% na segunda, em meio de expectativas sobre uma
nova metodologia para preços de combustíveis. As ações preferenciais da
estatal caíram 0,95%, para R$ 19,70; e as ordinárias perderam 0,68%,
para R$ 18,87.
EUA
Com os mercados internacionais no aguardo do fim da reunião de dois dias do banco central norte-americano na quarta-feira e atentos a balanços de empresas, investidores também se focavam por aqui no cenário corporativo.
Com os mercados internacionais no aguardo do fim da reunião de dois dias do banco central norte-americano na quarta-feira e atentos a balanços de empresas, investidores também se focavam por aqui no cenário corporativo.
"Nesta sessão, o que é mais relevante é a safra de balanços. O Itaú
Unibanco está subindo forte depois de um balanço muito bom e a Santos
Brasil chega a cair 8% depois de divulgar números fracos", afirmou à
Reuters o operador de renda variável Thiago Montenegro, da Quantitas
Asset Management.
O setor financeiro foi o maior destaque positivo da bolsa, liderado
pelas ações do Itaú Unibanco e da holding Itaúsa, que impediam uma maior
queda do Ibovespa. A instituição financeira anunciou lucro líquido recorrente de R$ 4,02 bilhões no terceiro trimestre, alta de quase 18% sobre o resultado obtido um ano antes e superior ao esperado por analistas.
"Acreditamos que o desempenho foi, de fato, o melhor entre as
instituições financeiras até o presente momento", afirmaram analistas da
XP Investimentos, destacando a queda da inadimplência, a margem com
clientes e os custos sob controle como destaques do resultado, mesmo com
a crescente concorrência no setor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário