sexta-feira, 1 de agosto de 2014

9 teorias de conspiração, mas que de fato eram de verdade


Em muitas rodas de conversa e, principalmente, fóruns da internet, as teorias da conspiração são alguns dos assuntos mais comentados pelas pessoas, que desfiam suas opiniões sobre os mais diversos mistérios e acontecimentos.
Muitas delas são falsas e comprovadas como tal. No entanto, existiram algumas que acabaram por, no fim, serem de verdade e não apenas imaginação ou mesmo mentira que partiu de uma pessoa ou grupo. Confira abaixo algumas delas:

1 – O incidente do Golfo de Tonkin

Imagem capturada do USS Maddox em 2 de agosto de 1964, mostra barcos de patrulha norte-vietnamitas
A teoria da conspiração: o incidente do Golfo de Tonkin, o motivo que levou ao envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, nunca realmente ocorreu.
É isso mesmo. O incidente envolveu o destroier (um tipo de navio de defesa e espionagem) norte-americano USS Maddox, que teria sido supostamente atacado por três torpedeiros da marinha norte-vietnamita, respondendo ao fogo com a ajuda de aviões da força tarefa a que ele pertencia.
Prontamente, o Presidente dos Estados Unidos, Lyndon B. Johnson, elaborou a Resolução do Golfo de Tonkin, que se tornou a justificação legal (e o pretexto perfeito) de seu governo para entrar definitivamente na guerra do Vietnã. O problema é que o evento nunca de fato aconteceu.
O governo vietnamita assegurou que não houve ataque. Tanto que, em 2005, documentos secretos da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana foram revelados, divulgando o fato de que a presença dos torpedeiros norte-vietnamitas nos ataques nunca foi realmente confirmada.
Mas, então, o USS Maddox atirou em que? Curiosamente, em 1965, o presidente Johnson comentou: "pelo que eu saiba, a nossa Marinha estava atirando em baleias por lá".
Vale destacar que o próprio historiador da NSA, Robert J. Hanyok, escreveu um relatório afirmando que a agência tinha deliberadamente distorcido os relatórios de inteligência em 1964. Ele também declarou: “Os paralelos entre a inteligência defeituosa no golfo de Tonkin e a inteligência manipulada usada para justificar a Guerra do Iraque tornam ainda mais interessante a reexaminar os acontecimentos de Agosto de 1964".

2 – O experimento da sífilis Tuskegee

A teoria da conspiração: entre 1932 e 1972, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos realizou um estudo clínico em homens afro-americanos rurais que tinham contraído sífilis. O serviço nunca informou esses homens que tinham uma doença sexualmente transmissível, nem mesmo ofereceram o tratamento, mesmo depois de a penicilina tornar-se disponível como uma cura na década de 1940.
Infelizmente, é verdade. Ao invés de receber tratamento, os sujeitos desses estudos foram informados de que tinham "sangue ruim". Quando a Segunda Guerra Mundial começou, 250 dos homens registrados para o projeto (e apenas esses) foram informados pela primeira vez que eles tinham sífilis. Mesmo assim, o serviço negou-lhes o tratamento.
No início da década de 1970, 128 dos originais 399 homens já tinham morrido em decorrência das complicações relacionadas com a doença, enquanto 40 de suas esposas também tinham a condição e 19 de seus filhos nasceram com sífilis congênita.
Um experimento semelhante, realizado em prisioneiros, soldados e pacientes de um hospital psiquiátrico na Guatemala, infectou os indivíduos e os tratou com antibióticos.

3 – Projeto MK Ultra

A teoria da conspiração: a CIA (A Agência Central de Inteligência) executou experimentos secretos de controle mental sobre cidadãos norte-americanos da década de 1950 até 1973.
Sim, isso aconteceu, sendo que foi tão verdade que, em 1995, o presidente Clinton realmente emitiu um pedido formal de desculpas em nome do governo dos Estados Unidos.
Essencialmente, a CIA usou drogas, eletrônicos, hipnose, privação sensorial, abuso verbal e sexual, e tortura para conduzir experimentos de engenharia comportamental experimentais. O programa dividiu centenas desses projetos em mais de 80 diferentes instituições, incluindo universidades, hospitais, prisões e empresas farmacêuticas.
A maior parte foi descoberta em 1977, quando a Lei de Liberdade de Informação expôs 20 mil documentos previamente classificados e desencadeou uma série de audiências no Senado. Como o diretor da CIA, Richard Helms, destruiu a maioria dos arquivos mais contundentes do MK Ultra em 1973, grande parte do que realmente ocorreu durante esses experimentos ainda é desconhecida e, obviamente, nem uma única pessoa foi levada à justiça.
A título de curiosidade, há uma crescente evidência de que Theodore Kaczynski, conhecido como Unabomber, foi um indivíduo que participou do projeto MK Ultra enquanto estava na Universidade de Harvard na década de 1950 e 1960.
Além disso, qualquer referência do MK Ultra com a “Ultraviolência” citada no filme Laranja Mecânica, dirigido Stanley Kubrick (da adaptação do livro de Anthony Burgess), além dos esquemas de tortura de Alex, talvez não seja mera coincidência.
Anthony Burgess trabalhou para a inteligência britânica e, de acordo com um biógrafo, ele testemunhou os experimentos do MK Ultra, enchendo o seu livro com algumas pinceladas sobre o projeto.

4 – Operação Northwoods

A teoria da conspiração: a Joint Chiefs of Staff dos militares dos Estados Unidos elaborou e aprovou planos para a criação de atos de terrorismo em solo norte-americano, a fim de influenciar a opinião pública nacional em apoiar uma guerra contra Cuba.
É verdade e os documentos que comprovam a teoria existem. Felizmente, o presidente Kennedy rejeitou o plano maligno, que incluía: americanos inocentes sendo mortos a tiros nas ruas, barcos com refugiados de Cuba sendo afundados em alto mar, uma onda de terrorismo violento que seria lançado em Washington, Miami, e em outros lugares, pessoas sendo acusadas de atentados que não cometeram e aviões sendo sequestrados.
Além disso, a Joint Chiefs of Staff, liderada pelo presidente Lyman Lemnitzer, planejava fabricar provas que implicaria Fidel Castro e refugiados cubanos em estarem por trás dos ataques.
Talvez uma das “metas” mais assustadoras foi a que Lemnitzer planejou um incidente “minuciosamente encenado” em que um avião cubano iria atacar e abater um avião cheio de estudantes universitários norte-americanos.

5 – Tráfico de drogas da CIA em Los Angeles

A teoria da conspiração: durante os anos 1980, a CIA facilitou a venda de cocaína para gangues de rua de Los Angeles e canalizou milhões em lucros do tráfico a um exército de guerrilha da América Latina.
É complicado e complexo, mas é verdade. O livro de Gary Webb Dark Alliance: The CIA, the Contras, and the Crack Cocaine Explosion descreve como os “Contras” — grupos de oposição ao governo da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) na Nicarágua, que surgiram a partir de 1979 —, apoiados pela CIA contrabandearam cocaína para os Estados Unidos e, em seguida, distribuíram crack para gangues de Los Angeles, embolsando os lucros.
A CIA ajudou diretamente os traficantes de drogas a arrecadar dinheiro para os Contras em troca de informações. Segundo o que Gary Weeb escreveu em um artigo de 1996, “essa rede de drogas abriu também espaço para os cartéis da Colômbia e os bairros negros de Los Angeles”.
Vale destacar que, em 10 de dezembro de 2004, Webb se suicidou em circunstâncias suspeitas, pois foram usadas duas balas para atirar na própria cabeça. Tenso!

6 – Operação Mockingbird

A teoria da conspiração: no final de 1940, quando a Guerra Fria estava começando a se desenvolver, a CIA lançou um projeto secreto chamado Operação Mockingbird. Seu objetivo era comprar influência e controle entre os principais meios de comunicação.
De fato, eles também planejavam colocar jornalistas e repórteres diretamente na folha de pagamento da CIA, o que alguns afirmam estar em curso até hoje. Os arquitetos deste plano foram Frank Wisner, Allen Dulles, Richard Helms e Philip Graham (editor do The Washington Post), que planejavam se alistar organizações de notícias americanas para se tornar basicamente espiões e propagandistas.
Sua lista de agentes acabou por incluir jornalistas nas grandes redes ABC, NBC, CBS, Time, Newsweek, Associated Press, United Press International (UPI), Reuters, Hearst Newspapers, Scripps-Howard, Copley News Service, entre outras. Na década de 1950, a CIA havia se infiltrado nas empresas de mídia e universidades, com dezenas de milhares de agentes de plantão.

7 – COINTELPRO

A teoria da conspiração: um programa do FBI foi realizado para desestabilizar grupos de protestos, de esquerda, ativistas e dissidentes políticos dentro dos Estados Unidos.
Verdade. A COINTELPRO foi uma série de projetos clandestinos, ilegais do FBI, que se infiltraram em organizações políticas nacionais para desacreditá-las e difamá-las. Isto incluiu os críticos da guerra do Vietnã, líderes dos direitos civis como o Dr. Martin Luther King e grande variedade de ativistas e jornalistas.
Os atos cometidos contra eles incluíram guerra psicológica, calúnia usando documentos falsos e falsos relatos na mídia, assédio, prisão ilegal e, segundo alguns, a intimidação e, possivelmente, violência e assassinato. Táticas semelhantes e, possivelmente, mais sofisticadas são usadas ainda hoje, incluindo o monitoramento da NSA.

8 – Operação Branca de Neve

A teoria da conspiração: durante os anos 1970, a Igreja da Cientologia roubou os arquivos confidenciais do governo sobre eles e sobre o seu fundador (L. Ron Hubbard ) para limpar registros desfavoráveis em dezenas de agências governamentais. Essa ação criminosa foi chamada de Operação Branca de Neve.
De fato, aconteceu. Este projeto incluiu uma série de infiltrações e furtos de 136 agências governamentais, embaixadas e consulados estrangeiros, bem como as organizações privadas da Cientologia, que foram realizadas em mais de 30 países.
Foi a maior infiltração no governo dos Estados Unidos na História, envolvendo até cinco mil agentes secretos, que eram membros da igreja, funcionários públicos corruptos ou chantageados e investigadores particulares.
Onze executivos da Igreja altamente colocados, incluindo Mary Sue Hubbard (esposa do fundador), declararam-se culpados ou foram condenados em um tribunal federal por obstrução da justiça, roubo de escritórios, de documentos e de propriedades do governo.

9 – Espionagem do governo dos EUA em seus próprios cidadãos

Edward Snowden
A teoria da conspiração: o governo americano espiona toda a sua população.
Esse tipo de informação costumava ser ridicularizado como uma fantasia derivada de imaginação fértil e uma desconfiança juvenil do governo. Porém, mesmo depois de ter sido revelado que a NSA (Agência de Segurança Nacional) tem feito escutas ilegais em grande parte dos norte-americanos, coletando ainda dados de celular por mais de uma década, as pessoas tentam se enganar que isso não acontece.
Sim, eles analisam tudo isso (além de dados transmitidos pela internet), mas é sob a “égide da segurança nacional”. Usando os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 como desculpas, eles afirmam que certas liberdades devem ser sacrificadas em prol da segurança. Certo?
Não só não existe nenhuma evidência de que a NSA tem protegido a população contra o terrorismo, como há cada vez mais evidências de que ela a torna mais vulnerável.
Graças às revelações sobre a NSA e seu projeto Prism (de vigilância global, que foi revelado pelos documentos de Edward Snowden), sabemos que o âmbito da espionagem da NSA vai além do que muitos teóricos da conspiração originalmente acreditavam.
No início de junho de 2014, o The Washington Post relatou que quase 90% dos dados que estão sendo coletados pelos programas de vigilância da NSA são de usuários de Internet sem conexão com atividades terroristas. De acordo com a American Civil Liberties Union, esta é uma clara violação da Constituição. Nessa coisa toda, até o Brasil entrou na dança, tendo milhares de usuários espionados, incluindo a presidente Dilma.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Hamas rejeita trégua enquanto bloqueio de Israel continuar

Gravação com fala de chefe militar foi divulgada nesta terça-feira (29).Não haverá cessar-fogo até que demandas sejam atendidas, diz líder.


O Hamas, grupo islâmico que governa a Faixa de Gaza, rejeita um período de trágua nas hostilidades com Israel enquanto os ataques e o bloqueio promovidos por Israel continuarem, disse o chefe militar da organização, Mohammed Deif, em gravação de audio divulgada nesta terça-feira (29).
"Não haverá um cessar-fogo enquanto as demandas do nosso povo não forem atendidas", diz Deif, chefe das Brigadas Ezzedine al-Qassam, em gravação transmitida pela emissora do Hamas, a Al-Aqsa. O movimento islamita palestino não vai aceitar um "cessar-fogo sem o fim da agressão e a retirada do cerco", indicou o líder, segundo informam agências de notícias internacionais e a rede de TV CNN.
O grupo pede que Israel e o Egito levantem um bloqueio de fronteira que impuseram em Gaza depois que o Hamas ocupou o território, em 2007.
A voz de Deif é reconhecível no comunicado em audio, segundo a Associated Press.
O líder sobreviveu a uma série de ataques e há anos comando o grupo na clandestinidade.
A Al-Aqsa também transmitiu o que diz ser uma infiltração pot túnel de combatentes do Hamas em Israel na última segunda-feira.
Desde o início dos conflitos, no dia 8 de julho, 1.156 palestinos morreram, a maioria civis. Israel contabilizou 56 mortos, sendo 53 soldados e três civis.
A rejeição ao cessar-fogo foi anunciada antes de uma importante viagem ao Cairo de uma delegação reunindo representantes dos principais movimentos políticos palestinos, incluindo o Hamas, anunciada pela Organização pela Libertação da Palestina (OLP). As autoridades palestinas devem se reunir na capital egípcia com dirigentes locais, que normalmente são os intermediários nas negociações entre israelenses e palestinos.
O secretário-geral da OLP, Yasser Abed Rabbo, havia afirmado nesta terça à tarde que o Hamas e seus aliados da Jihad Islâmica estavam preparados para uma trégua humanitária de 24 horas. Mas o Hamas mantém suas exigências pelo fim da operação militar israelense em curso e pela suspensão do bloqueio a Gaza imposto por Israel em 2006.
As autoridades israelenses não se manifestaram a respeito de uma eventual trégua. 
Mortes
Ao menos 100 palestinos morreram nesta terça em Gaza, segundo a agência Associated Press. Mais cedo, a única central elétrica da Faixa de Gaza ficou fora de funcionamento após os bombardeios do exército israelense, disse o diretor-adjunto da autoridade de Energia do reduto palestino, interrompendo o suprimento de eletricidade para a Cidade de Gaza e várias outras partes do enclave palestino de 1,8 milhão de habitantes.
"A única central elétrica de Gaza ficou fora de funcionamento após um bombardeio israelense na noite passada, que danificou o gerador de vapor, antes de atingir as reservas de combustível que se incendiaram", declarou Fathi al-Sheikh Jalil, segundo a Frajnce Presse.
Foram declarados grandes incêndios no setor da central (no centro do território palestino), impedindo o acesso dos veículos de auxílio, constatou um jornalista da AFP.
Esta usina fornece cerca de 30% do consumo de eletricidade de Gaza, de acordo com a agência France Presse. Já a Reuters afirma que a instalação fornece energia para dois terços do enclave palestino.
Além disso, segundo Fathi al-Sheikh Jalil, "cinco das dez linhas elétricas provenientes de Israel para abastecer a Faixa de Gaza foram atingidas pelos bombardeios israelenses, e os serviços de manutenção não conseguem ter acesso à zona para consertá-las".
Além da falta crônica de água, o reduto palestino, submetido desde 2006 ao bloqueio imposto por Israel, sofre grandes problemas de fornecimento de eletricidade.
A usina já havia sido atingida na semana passada e operava com cerca de 20% de sua capacidade, o que garantia apenas algumas horas por dia de eletricidade para os moradores de Gaza.



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mistério aumenta: cientistas encontram dois novos buracos na Sibéria

Origem do fenômeno ainda é desconhecida e teses vão desde a queda de meteoritos à presença de extraterrestres


RIO — Na metade do mês, o mundo recebeu com curiosidade a informação sobre o misterioso surgimento de uma imensa cratera na Sibéria. Acontece que ela não está sozinha. Reportagem do “The Siberian Times” relata a descoberta de dois novos buracos na região, sendo um na Península de Yamal — conhecida pelos locais como “o fim do mundo” e onde a primeira cratera foi avistada — e outro na Península Taymyr.
A origem dos fenômenos ainda é desconhecida. As teses vão desde a queda de meteoritos à presença de extraterrestres. A versão mais aceita é que o solo da região, conhecido como pergelissolo ou permafrost, está se derretendo de forma mais acelerada devido ao aquecimento global e criando bolsões subterrâneos de gás metano. Por causa da pressão criada internamente, podem ter acontecido erupções que deram origem aos buracos.
A primeira cratera descoberta tem cerca de 80 metros de diâmetro, pouco menor que um campo de futebol, e 60 metros de profundidade. As mais recentes são menores, mas apresentam características semelhantes, como a presença montes de terras nas laterais, que sinalizam algum tipo de movimento violento de dentro para fora.
O novo buraco descoberto na Península de Yamal fica a cerca de 30 quilômetros da primeira e tem diâmetro de aproximadamente 15 metros.
— De acordo com moradores locais, o buraco foi formado no dia 23 de setembro de 2013. Observadores dão versões distintas. Um disse que no local havia fumaça e depois, um forte brilho. Já uma segunda versão diz que um corpo celeste caiu lá — disse Mikhail Lapsui, parlamentar que sobrevoou a região no dia 19 de julho.
Para Marina Leibman, cientista chefe do Earth Cryosphere Institute, a descoberta de novas crateras semelhantes pode ajudar na investigação das causas do fenômeno.
— Cada novo funil fornece informações adicionais aos cientistas — disse Marina ao site URA.RU. — Sem dúvida, nós precisamos estudar todas essas formações. Isso é essencial para podermos prever novas ocorrências.
A terceira cratera fica na Península Taymyr, à leste da Yamal. Ela foi descoberta acidentalmente por pastores locais, moradores do vilarejo de Nosok. O buraco tem o formato perfeito de um cone, com cerca de quatro metros de diâmetro e profundidade entre 60 e cem metros.

domingo, 20 de julho de 2014

Pega Ladrão . Saiba como rastrear e achar celular smartphone perdido ou roubado

O Comodo Mobile Security (CMS) é uma ótima opção gratuita para proteger o smartphone Android contra vírus e, em caso de roubo ou perda, utilizar recursos de rastreamento, bloqueio e limpeza de dados à distância. Além disso, o aplicativo tira a foto de quem estiver com o aparelho e oferece recursos para criar espaço privado, lista negra de contatos, entre outros serviços. Saiba como utilizar o app, que está em português e é fácil de usar, para garantir a sua segurança e privacidade.
Tela inicial
Na tela inicial estão listados os recursos de segurança e as ferramentas de gerenciamento do aplicativo. Deslize a tela para direita e esquerda ou selecione as opções no menu para conhecer todas as ferramentas. E no menu em lista, acessível no alto da tela, estão os botões de ativação rápida do sistema de segurança.
Tela inicial do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Tela inicial do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Verificação de status
A verificação de status do aparelho serve para saber das ocorrências de malware, publicidade invasiva, aplicativos e configurações potencialmente arriscadas. O CMS exibe os itens perigosos, seguros e pendentes. Confirme a verificação na tela inicial do aplicativo.
Verifiação de status no Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Verifiação de status no Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Antivírus
O antivírus analisa o dispositivo regularmente para mantê-lo seguro, mas é possível fazer  verificação rápida (apenas no dispositivo) e completa (dispositivo e memória SD) quando se desejar, e ainda listar as aplicações confiáveis, que não precisam ser analisadas. É importante atualizar os dados de vírus. Na aba “Segurança”, selecione “Antivírus” e escolha a verificação desejada. Se algo de errado for detectado, você pode excluir o software responsável.
Antivírus do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Antivírus do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Privacidade
O consultor de privacidade mostra os aplicativos com privilégios que podem comprometer a privacidade ou custar-lhe dinheiro em chamadas de saída identificadas. A ferramenta lista os aplicativos instalados, os que possuem privilégios de chamadas e de privacidade e os que gerenciam a inicialização.
Consultor de privacidade do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Consultor de privacidade do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Ao selecionar a ferramenta na aba “Segurança”, o relatório dos aplicativos com privilégios é exibido automaticamente. É possível conferir todos os apps que, por exemplo, acessam lista de contatos, SMS, localização e informações do dispositivo. Caso queria ativar a proteção contra invasão de privacidade, selecione o botão “Proteção Desligada”.
Anti-Theft (antirroubo)
Ative a ferramenta antirroubo na aba “Segurança” e libere as funções de acesso remoto, como localização, alertas SIM, emissão de alarme, bloqueio de dispositivo, limpeza de dados e captura fotográfica de quem acessar o aparelho. É necessário cadastrar uma senha para acessar os recursos. Apenas quem souber a senha poderá desativar as configurações definidas.
Sistema antirroubo do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Sistema antirroubo do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Ao ativar os recursos, o usuário recebe uma lista com os códigos que devem ser enviados para o aparelho roubado por um outro número de telefone cadastrado no momento da ativação. Ao receber uma mensagem, o aparelho executa o comando solicitado e envia informações para o e-mail cadastrado.
É possível testar a maioria das ferramentas. Ao selecionar a localização remota, por exemplo, surge na tela a opção de conferir uma demonstração do que o app é capaz de fazer. Toque em “Teste Demo” e receba, em poucos segundos, a localização exata do seu aparelho.
Vale a pena migrar do Android para o Windows Phone? Confira no Fórum
Otimizador de sistema
A primeira opção da aba “Ferramentas” é o otimizador de sistema, que é capaz de deixar o dispositivo mais rápido para abrir aplicativo, iniciar, entre outros processos. Ao selecionar a ferramenta, o app mostra a memória usada, os processos em execução e os arquivos  em cache. Toque em “Otimizar Agora” para fechar e limpar tudo o que for desnecessário e que deixa o aparelho lento.
Otimizador de sistema do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Otimizador de sistema do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

Espaço privado
No espaço privado, na aba “Ferramentas”, é possível estabelecer chamadas e mensagens visíveis apenas ao detentor da senha cadastrada. Aplicativos também podem ter o acesso bloqueado mediante senha. O usuário pode, por exemplo, bloquear redes sociais e e-mail. Por último, pastas armazenadas podem ser encriptadas. Basta selecionar a opção desejada para efetuar a restrição de acesso.
Espaço privado do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Espaço privado do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

Bloqueio de chamadas e SMS
O CMS permite adicionar contatos à lista negra para bloquear chamadas e mensagens indesejadas. Basta selecionar a opção correspondente e tocar em “Adicionar à lista negra”. Você pode adicionar os contatos manualmente, importar para registro de chamadas ou para mensagens. Ao receber ligação ou mensagem de um número desconhecido, o aplicativo sugere a adição à lista. Já na lista branca são adicionadas as exceções.

Sistema de bloqueio de chamadas e SMS do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Sistema de bloqueio de chamadas e SMS do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

Outras ferramentas
Na aba “Ferramentas”, o CMS disponibiliza também agendamento de tarefas, gerenciador de aplicativo backup de arquivos e economia de bateria Comodo. E na aba “Segurança”, você pode também monitorar o uso de dados de internet do seu aparelho e definir cotas.
O Comodo Mobile Security é capaz de fazer backuo de arquivos e gerenciar aplicativos (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)O Comodo Mobile Security é capaz de fazer backuo de arquivos e gerenciar aplicativos (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Israel decide atacar Gaza por terra após 10 dias de conflito



Operação deve começar na noite desta quinta-feira, na fronteira de Gaza.
Após breve trégua, bombardeios foram retomados em ambos os lados.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta quinta-feira (17) uma incursão militar por terra no território palestino controlado pelo grupo islâmico Hamas, a Faixa de Gaza. Segundo o comunicado oficial do governo, a operação começa na noite desta quinta-feira (horário local) e tem como objetivo eliminar "túneis utilizados para atividades terroristas em Israel."
A ofensiva vai incluir operações de infantaria, de artilharia e de inteligência, apoiadas pela Força Aérea e pela Marinha, acrescentou o exército. "A decisão foi aprovada pelo gabinete de segurança devido à recusa do Hamas em aceitar o plano egípcio de um cessar-fogo e à manutenção dos disparos de foguetes contra Israel", informou o comunicado do governo israelense, que autorizou o exército a convocar mais 18 mil reservistas.
O porta-voz do Hamas classificou a invasão por terra de "tola" e disse que a operação terá "consequências horríveis".
Enquanto isso, as forças de Israel bombardeavam a Faixa de Gaza com grande intensidade pelo ar e pelo mar. Também foram feitos disparos com tanques posicionados na fronteira.
Trégua
Após uma breve trégua de cinco horas no conflito entre Israel e o Hamas, iniciado há 10 dias, um foguete lançado a partir de Gaza atingiu a localidade israelense de Ashkelon, anunciou o exército, dando início novamente aos combates aéreos.
O foguete caiu exatamente às 15h locais (9h de Brasília), afirmou o exército israelense em um comunicado. Os dois lados concordaram com um cessar-fogo por motivos humanitários entre 10h e 15h (4h e 9h de Brasília), a pedido da ONU.
Logo após o disparo palestino, aviões israelenses atacaram um espaço ao ar livre do norte de Gaza.
A breve trégua trata-se do primeiro cessar-fogo aceito pelas duas partes desde que Israel iniciou sua ofensiva militar 'Limite Protetor' há dez dias. Segundo os serviços de emergência palestinos, 235 pessoas morreram e 1,6 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza até o momento - ao menos um israelense morreu. O exército de Israel diz que militantes de Gaza lançaram mais de 1.300 foguetes sobre Israel.
Negociações
Representantes de israelenses e do movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, estavam reunidos no Cairo, no Egito nesta quinta para tentar chegar a um acordo.
Um oficial israelense chegou a afirmar que Israel e o Hamas alcançaram um acordo para um cessar-fogo a partir de 6h desta sexta-feira (18) em Gaza (0h de Brasília). Um porta-voz do Hamas, entretanto, negou a existência de um acordo com Israel sobre um cessar-fogo, rejeitando assim a versão israelense.
O Hamas rejeitou no início da semana uma primeira iniciativa de cessar-fogo apresentada pelo Egito e que havia sido aceita por Israel.
Dezenas de palestinos aguardam para sacar dinheiro em banco da cidade de Gaza nesta quinta-feira (17) (Foto: Mohammed Salem/Reuters)



Conflito em Gaza: entenda a guerra entre Israel e os palestinos

Um assunto que volta e meia ocupa as manchetes de jornais do mundo inteiro há décadas é a questão sobre o conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza. Mas você sabe por que é que esses povos brigam tanto e há tanto tempo?
A história sobre o embate é bastante complexa, e o enfoque muda drasticamente dependendo de quem está contando sua versão dos fatos. Ambos os envolvidos — muçulmanos de origem árabe que ocupam a Faixa de Gaza e os judeus israelenses — têm razões de sobra para justificar suas atitudes, assim como a hostilidade que sentem um pelo outro, como você verá na síntese a seguir. Assim, confira uma breve explicação que ajudará você a entender melhor a atual guerra que está acontecendo na Palestina:

Criação do Estado Judeu

Antes de tudo, é importante ressaltar que a Palestina já era habitada por judeus — remanescentes de incontáveis invasões históricas — há milênios, e nos últimos séculos havia sido ocupada por uma maioria árabe. Além disso, apesar de árabes e israelenses terem a mesma origem étnica, para que o contexto fique mais claro, devemos lembrar que os judeus sofreram diversas perseguições e não possuíam um estado próprio.
Assim, no final do século 19, um grupo de judeus de origem europeia — os sionistas — empenhado em criar uma pátria judia, após considerar regiões nas Américas e na África, decidiu colonizar a Palestina. No início, a imigração não causou maiores problemas com os povos que viviam ali. Contudo, com o passar do tempo, a chegada de imigrantes na região foi se intensificando, com muitos desses sionistas expressando seus desejos de “tomar” o território.

Tensões

Naturalmente, essa situação foi criando tensões com os palestinos que ocupavam a região, e foi apenas uma questão de tempo até que os conflitos começassem. Para piorar, Adolf Hitler surgiu no meio dessa história — e o Holocausto — e isso, combinado aos esforços dos sionistas em evitar que os judeus refugiados fossem enviados a países ocidentais, só aumentou o fluxo de judeus para a Palestina. E a tensão foi aumentando progressivamente.
Em vista da escalada da violência na região, em 1947 a ONU resolveu interferir e, em 1948, o Estado de Israel foi criado. Assim, sob considerável pressão dos sionistas, a organização recomendou que 55% da Palestina — que então era controlada pelos britânicos — fosse cedida aos judeus, embora esse grupo representasse apenas 30% da população total e possuísse menos de 7% do território. E, então... guerra.

Guerra civil

Evidentemente, os palestinos não ficaram muito satisfeitos com as recomendações da ONU, e logo uma série de atentados, represálias e contrarrepresálias começou a deixar um rastro de violência e morte sem que ninguém tivesse controle sobre a situação. Foi então que vários regimentos do Exército de Liberação Árabe resolveram interferir, e praticamente todas as batalhas ocorreram em solo destinado aos palestinos.
Contudo, os árabes perderam a guerra e, ao final do conflito, Israel havia conquistado 78% da Palestina, com 750 mil palestinos se tornando refugiados. Além disso, 500 cidades e vilarejos foram destruídos e um novo mapa da região foi criado, no qual cada rio, localidade e morro foi rebatizado com um nome hebreu, apagando qualquer vestígio da cultura palestina.

A tormentosa Faixa de Gaza

O conflito na Faixa de Gaza existe desde o final da década de 60, quando Israel venceu a Guerra dos Seis Dias. O enfrentamento teve origem quando as forças israelenses lançaram um ataque surpresa contra uma coalisão árabe formada por Egito, Jordânia, Síria e Iraque. Nessa ocasião, Israel conquistou os restantes 22% do território palestino que restavam, ou seja, a Península do Sinai, Cisjordânia, Altos de Golan, o leste de Jerusalém e a Faixa de Gaza.
No entanto, de acordo com as leis internacionais, é inadmissível que um território seja “adquirido” por meio de guerras. Portanto, para os palestinos, essas áreas não deveriam pertencer a Israel, e por isso eles seguem ali defendendo seu espaço. Durante a Guerra dos Seis Dias, partes do Egito e da Síria também foram ocupadas, sendo que os territórios egípcios foram “devolvidos” desde então, e os que pertenciam aos sírios continuam sob ocupação israelense.

Democracia Liberal

Os sionistas formam um pequeno grupo extremista e fundamentalista que acredita que os fatos presentes no Velho Testamento são absolutamente inquestionáveis e servem de prova que Israel e os territórios ocupados pertencem por direito aos judeus. Portanto, a única solução seria que os palestinos negassem todas as suas reivindicações de propriedade de uma vez por todas.
Israel, entretanto, é uma democracia liberal que durante muitos anos foi regida por governos de coalisão e, evidentemente, essas visões tão radicais sempre tenderam a refletir a opinião de uma pequena minoria. O problema é que nos últimos anos esses grupos ultrarreligiosos foram ganhando cada vez mais influência, e atualmente controlam as questões relacionadas com a política externa de Israel.

Batalha contínua

Segundo o acordo de Oslo — firmado em 1993 —, esses territórios ocupados deveriam ter sido evacuados e reconhecidos como palestinos. Mas a demora no cumprimento das ordens gerou uma onda de ataques terroristas em Israel e o assassinato de Yitzhak Rabin, primeiro ministro israelense que arquitetou o acordo.
Com isso, a tensão voltou a se aumentar e no ano 2000, Ariel Sharon, o então ministro de defesa israelense, resolveu fazer uma visita ao bairro muçulmano de Jerusalém, criando um sentimento de revolta no mundo árabe, e a “Intifada” teve início. Nos anos subsequentes, Sharon trabalhou ativamente para conseguir uma trégua, mas em 2006, após sofrer um aneurisma e entrar em coma, as negociações de paz foram fortemente afetadas.
Existem dois motivos primários no centro dessa briga toda: a população que ocupava a palestina era composta por 96% de muçulmanos e cristãos que hoje são proibidos de regressar aos seus lares, e os que vivem dentro do Estado judeu sofrem com a discriminação sistemática. Além disso, a ocupação israelense e o controle na Faixa de Gaza são extremamente opressivos, e os palestinos que vivem ali têm bem pouco direito sobre suas próprias vidas.
Além disso, as forças de Israel controlam as fronteiras palestinas — incluindo as internas — e muitas vezes a distribuição de alimentos e medicamentos é bloqueada, assim como energia elétrica, água, moeda e meios de comunicação, piorando a crise humanitária que aflige a região.

Conflito atual

Se você tem acompanhado as últimas notícias sobre as batalhas entre palestinos e israelenses, deve ter ouvido bastante sobre o “Hamas”. Esse grupo consiste em uma organização política islâmica fundada em 1987 que, desde que foi eleito democraticamente em 2007, governa a Faixa de Gaza. Seus militantes são acusados de investir contra Israel através de ataques terroristas e bombardeios com o objetivo de reinstaurar o Estado Palestino.
Além disso, o Hamas também é acusado de ser um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel, que vem fortalecendo seu arsenal e usa endereços residenciais para esconder suas armas e militantes. A batalha que estamos testemunhando agora teve início depois de Israel responsabilizar categoricamente o Hamas pelo sequestro e assassinato de três jovens israelenses em junho, resultando no envio de tropas a Gaza e na prisão de centenas de ativistas do Hamas.
Após a acusação, um rapaz palestino também foi sequestrado e queimado vivo em Jerusalém. Seis suspeitos judeus foram presos em Israel, e três confessaram o crime. O Hamas, no entanto, não assumiu nem negou sua participação nas mortes dos garotos israelenses. Contudo, o grupo respondeu à prisão dos militantes e à morte do jovem palestino com o lançamento de foguetes, atraindo ataques aéreos de Israel como represália.

E agora?

Um problema com a Faixa de Gaza é que esse território conta com uma superfície de 360 quilômetros quadrados e uma população de aproximadamente 1,5 milhão de habitantes. Isso significa que se trata de uma área densamente povoada — mais de 4 mil hab./km2. Então, imagine o estrago quando uma bomba cai por lá. Portanto, qualquer ofensiva aérea em Gaza inevitavelmente vai resultar na morte de civis. Porém, a questão é ainda mais grave.
Apesar de o Hamas estar respondendo aos ataques israelenses, Israel conta com uma infraestrutura defensiva extremamente moderna e muito superior à palestina, capaz de evitar que os foguetes do Hamas atinjam seus alvos. Assim, em nove dias de combates, o número de mortos é estimado em 230 na Faixa de Gaza — além de mais de 1,6 mil feridos —, enquanto apenas uma vítima fatal foi registrada no lado israelense.
Toda essa questão relacionada com as mortes dos adolescentes, na verdade, parece estar servindo como justificativa tanto para Israel como para o Hamas. Os israelenses, por um lado, poderiam aproveitar a situação para finalmente dominar o que resta do território palestino e torná-lo parte de Israel. Já o Hamas, por outro lado, se perder a Faixa de Gaza para os israelenses, perde seu poder e se torna uma organização política irrelevante na região.

Cessar-fogo?

Parece que autoridades israelenses e palestinas haviam fechado um acordo proposto pelo Egito de cessar-fogo que deveria ter início amanhã pela manhã. Apesar disso, tudo indica que o compromisso não será respeitado, pois existem notícias de que o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teria ordenado a invasão da Faixa de Gaza de por terra.
Assim, uma coisa é certa: infelizmente os conflitos estão bem longe de terminar, e quem mais sofre com isso é a população civil. Quem sabe o que falta neste conflito sejam líderes em ambos os lados que entendam que a violência apenas serve para perpetuar e motivar ainda mais violência. Existem grupos tanto em Israel como na Faixa de Gaza que trabalham juntos para encontrar uma saída para a crise, e esse talvez esse seja um bom ponto de partida. 

Post Original http://www.megacurioso.com.br/guerras/44956-conflito-em-gaza-entenda-a-guerra-entre-israel-e-os-palestinos.htm

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