terça-feira, 30 de junho de 2015

Yacouba Sawadogo O Homem que Parou o Deserto


No mundo existem alguns casos interessantes de pessoas que realizam proezas que parecem impossíveis. Certas histórias nos mostram como às vezes basta um único indivíduo para mudar algo que para nossos olhos seria preciso governos, milhões, maquinas, investimentos…
O caso de Yacouba Sawadogo é um caso emblemático. Ele sozinho, conseguiu lutar e vencer um deserto. Uma história interessantíssima.
Yacouba Sawadogo é conhecido por ter conseguido sozinho resolver uma crise que até mesmo cientistas e organizações globais de desenvolvimento não conseguiram. As técnicas de reflorestamento e conservação de solo desse velho fazendeiro simples são tão eficazes que foram definitivos para mudar o destino de desertificação das terras no norte de Burkina Faso.
A terra acabou exaurida após excessiva agricultura sem investimento em qualificar o solo. Posteriormente, houve um excesso de pastagem e os impactos da grande densidade populacional, de modo que ao longo dos anos, isso resultou em forte erosão do solo e seca nesta nação do Oeste Africano. Embora os pesquisadores nacionais e internacionais cheios de boas intenções estivessem tentando corrigir a grave situação, suas ações não faziam muita diferença.
Então, em 1980, o velho Yacouba decidiu arregaçar as mangas e resolver ele mesmo o problema.
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Os estranhos métodos de Yacouba eram tão diferentes que seus colegas agricultores o ridicularizavam. Somente quando suas técnicas começaram a regenerar com sucesso a floresta, eles foram forçados a engolir as piadinhas, vestir as sandálias da humildade e aprender com ele.
Yacouba não inventou a roda. Ele apenas reviveu uma prática agrícola Africana antiga chamada “zai”, que levou ao crescimento da floresta e ao aumento da qualidade do solo.
A Zai é uma técnica de cultivo muito simples e de baixo custo. Usando uma pá ou um machado, pequenos buracos são cavados no chão duro, que é enchido com adubo de fezes animais. Então, sementes de árvores, milho ou sorgo são plantadas no composto. Os buracos funcionam como funis, para pegar água durante a estação chuvosa, de modo que eles são capazes de reter a umidade e os nutrientes durante a estação seca.
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De acordo com as regras do Zai, Yacouba deveria preparar as terras na época da seca – exatamente o oposto do que se fazia no local.
Por isso, outros agricultores e chefes de terras riram dele, mas logo perceberam que ele não apenas não era burro como diziam, mas sim um gênio.
Em apenas 20 anos, ele converteu uma área completamente estéril em uma floresta de 30 hectares, e em expansão, com mais de 60 espécies de árvores diferentes. Uma pessoa só, contra o deserto e o clima severo.
De acordo com Chris Reji, especialista em gestão de recursos naturais do Centro de Cooperação Internacional:
Dezenas de milhares de hectares de terra que eram completamente improdutivos foram tornados produtivos novamente, graças às técnicas de Yacouba.
Yacouba optou por não manter para si os seus segredos. Em vez disso, ele passou a organizar workshops em sua fazenda, ensinando os visitantes e reunir as pessoas num espírito de amizade. “Eu quero que esse programa de treinamento seja o ponto de partida para muitas trocas frutíferas em toda a região”, disse ele.
Agricultores de aldeias vizinhas foram visitá-lo para pedir aconselhamento e sementes de qualidade.
“Se você ficar em seu próprio cantinho, todo o seu conhecimento não tem qualquer utilidade para a humanidade.”
Em 2010, o premiado cineasta Mark Dodd criado um documentário baseado nas experiências de Yacouba, chamado de “O homem que parou o Deserto”.
O filme conta como os esforços de um único homem salvou milhares de agricultores em toda a região do Sahel da África – um dos mais atingidos pela desertificação no mundo. O filme ajuda a desafiar a noção de que a África precisa de ajuda externa para resolver os seus próprios problemas.
O filme tem ajudado a aumentar a conscientização sobre o trabalho de Yacouba e também resultou em mais doações. Com o apoio da Oxfam América, ele está agora promovendo o uso de técnicas de escoamento lento, para que a água dos poços vá pingar no solo. Isto tem se provado uma técnica muito bem sucedida.
“O que Yacouba fez também pode ser feito por muitos outros agricultores em todo o Sahel. O grande desafio é que nos próximos 5 a 10 anos, teremos que tentar motivar milhões de agricultores a investir em árvores, porque elas vão ajudá-los a melhorar a sua segurança alimentar e, ao mesmo tempo que também irá ajudá-los a adaptarem-se às mudanças climáticas”, disse Reji.
Mas fazer isso acontecer não é tão fácil quanto parece. Apesar do sucesso do documentário, Yacouba já está enfrentando problemas há algum tempo. Dessa vez, questões fundiárias. Casas já estão sendo construídas em sua terra, e o impacto já começa a ameaçar novamente a floresta.

Apesar destes contratempos, Yacouba não perdeu a esperança. Atualmente, ele está tentando levantar US$ 20.000 para comprar sua floresta de volta. Ele sabe que seu trabalho é importante e dobrou seus esforços de cultivo e expansão da floresta em terras vizinhas hoje estéreis.
O velho agricultor que insurgiu contra a destruição do meio ambiente e a desertificação do solo é claro com seu ponto de vista:
Se você cortar dez árvores por dia e não conseguir plantar nem uma por ano, está caminhando para a destruição.
Aqui esta o trailer do documentário sobre ele:

Especialistas concordam que este sujeito, sozinho, teve mais impacto na recuperação da desertificação do que todos os esforços e dinheiro internacionais somados.
O cara é Gump.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Calor excessivo inspira memes nas redes sociais; veja alguns deles

Nesta segunda-feira, São Paulo registrou temperatura mais alta do ano. Piadas na web trazem Chapolin, Fagner e Monalisa reclamando do calor.


O calor excessivo que afeta grande parte do país tem inspirado memes e piadas nas redes sociais. Nesta segunda-feira (19), São Paulo registrou a temperatura mais alta do ano: às 15h, de acordo com a medição feita no Mirante de Santana, os termômetros atingiram 36,5ºC. Já no Rio de Janeiro, a temperatura máxima registrada nesta segunda fio de 37,1ºC na Vila Militar, com sensação térmica de 44ºC. Veja alguns dos memes compartilhados:
'Pau de selfie' vira 'pau de ventilador' em montagem que circula na internet (Foto: Reprodução) 
'Pau de selfie' vira 'pau de ventilador' em montagem que circula na internet (Foto: Reprodução)
Muitos ventiladores para aplacar o calor (Foto: Reprodução/Twitter com humor)Muitos ventiladores para aplacar o calor (Foto: Reprodução/Twitter com humor)
Meme usa imagem de Chapolin em piada sobre calor (Foto: Reprodução/Twitter/andredrs)Meme usa imagem de Chapolin em piada sobre calor (Foto: Reprodução/Twitter/andredrs)
Meme brinca com pintura de Salvador Dali (Foto: Reprodução/Twitter/Artes Depressão)Meme brinca com pintura de Salvador Dali (Foto: Reprodução/Twitter/Artes Depressão)
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Internautas brincam com música de Fagner para falar de calor (Foto: Reprodução/Facebook)Internautas brincam com música de Fagner para falar de calor (Foto: Reprodução/Facebook)
'Tão calor que preciso ligar um ventilador pra mim e outro pro ventilador' (Foto: Reprodução/Facebook) 
'Tão calor que preciso ligar um ventilador pra mim e outro pro ventilador' (Foto: Reprodução/Facebook)
Frase faz referência a música do Djavan (Foto: Reprodução/Facebook)Frase faz referência a música do Djavan (Foto: Reprodução/Facebook)
Imagem mostra carro derretendo de tanto calor (Foto: Reprodução/Facebook)Imagem mostra carro derretendo de tanto calor (Foto: Reprodução/Facebook)
Imagem mostra ventilador 'derretido' por causa do calor (Foto: Reprodução/Facebook)Imagem mostra ventilador 'derretido' por causa do calor (Foto: Reprodução/Facebook)
Baby, personagem da Família Dinossauros, também virou meme sobre calor (Foto: Reprodução/Twitter)Baby, personagem da Família Dinossauros, também virou meme sobre calor (Foto: Reprodução/Twitter)
Piada sobre calor intenso (Foto: Reprodução/Geradormemes.com)Piada sobre calor intenso (Foto: Reprodução/Geradormemes.com)
Ar-condicionado: maior desejo neste verão (Foto: Reprodução/Twitter/Artes Depressão)Ar-condicionado: maior desejo neste verão (Foto: Reprodução/Twitter/Artes Depressão)
Meme sobre calor cita Senhor dos Anéis (Foto: Reprodução/Relike.com.br)Meme sobre calor cita Senhor dos Anéis (Foto: Reprodução/Relike.com.br)

Escritora australiana que expôs 'bolha' de hedonismo e drogas em paraíso de turistas vê na morte de Archer um aviso sombrio de mudança de tempos.

Execução 'abala vida de fantasia' de traficantes brasileiros na Indonésia

Nevando em Bali, livro que expõe em detalhes o submundo das drogas na mais famosa ilha do arquipélago que forma a Indonésia, chama a atenção não apenas pela descrição da mistura de crime e hedonismo no paraíso turístico que recebe mais de 2 milhões de visitantes por ano.
Muitos dos traficantes entrevistados pela escritora e jornalista australiana Kathryn Bonella para o livro eram brasileiros. Entre eles, Marco Archer, que no último sábado se tornou o primeiro brasileiro executado no exterior.
Para Bonella, no entanto, o mais significativo foi o fato de Archer ter sido também o primeiro ocidental a receber a pena de morte na Indonésia.

"Bolha"
Para a australiana, a morte estourou o que ela chama de "bolha da fantasia" para os brasileiros envolvidos com o tráfico no país.
"A morte de Marco foi decididamente o que se pode chamar do fim de uma fase. Sempre se soube que o tráfico na Indonésia é punido com a pena de morte, mas as autoridades indonésias jamais tinham ido até o fim na punição a ocidentais", afirma Bonella, em entrevista à BBC Brasil.
"Ao mesmo tempo que isso não vai acabar com o tráfico em Bali, eu imagino que muitos brasileiros vão pensar duas vezes diante da próxima oportunidade de contrabandear drogas para a Indonésia. Mas duvido que isso vá durar para sempre. Há uma grande demanda por drogas em Bali, é um lugar para onde turistas do mundo inteiro vão para se divertir sem os mesmos limites vistos na maioria dos lugares do mundo."
"Rafael", um dos traficantes brasileiros mais ativos em Bali, tinha uma mansão que contava com um trampolim para pular do quarto à piscina
Para Bonella, a frequência com que encontrou brasileiros envolvidos com o tráfico na Indonésia - de transportadores de droga a ricos intermediários entre os grandes barões - é explicada pelo perfil da maioria dos viajantes do país para o arquipélago.
"Os brasileiros que encontrei tinham basicamente o mesmo perfil. Eram surfistas que viram no tráfico, em especial de cocaína, uma chance de se manter em Bali e viver uma vida de fantasia, pegando ondas, indo a festas e encontrando belas mulheres. A proximidade do Brasil com os mercados produtores de cocaína na América do Sul ajuda no acesso à droga. E, ao contrário dos habitantes de muitos países, os brasileiros viajam normalmente pelo mundo", argumenta Bonella.
Perfil diferenciado
 
Outro fator que diferencia os traficantes brasileiros que a australiana encontrou na Indonésia é o perfil social.
"Eles eram todos de classe média, com escolaridade e conhecimento razoável de inglês. Entraram no tráfico pela curtição, não por uma necessidade econômica. Queriam viver tendo do bom e do melhor. Bem diferentes das 'mulas' (transportadores de droga), que recebem pouco dinheiro para muito risco. Um dos brasileiros que conheci em Bali podia ganhar uma fortuna com uma viagem bem-sucedida", conta a australiana.
Um dos grandes exemplos foi um carioca conhecido como "Rafael", um surfista que durante anos foi uma das principais engrenagens no tráfico de cocaína em Bali e que não fazia muita questão de esconder seus lucros: dava festas homéricas em sua mansão à beira-mar, onde uma das atrações era um trampolim do qual ele saltava de seu quarto diretamente para a piscina.
A pena capital para o tráfico não impediu a Indonésia de concentrar a circulação e o uso de drogas no Sudeste Asiático
Bonella esteve na Indonésia no fim de semana e acompanhou através da mídia e de relatos de contatos a execução de Marco Archer. Embora faça questão de criticar a opção do brasileiro pelo tráfico, a australiana disse ter ficado chocada com o desfecho de um dos personagens mais citados em Nevando em Bali - numa das passagens, Bonella conta que Archer dominava o fornecimento de maconha em Bali e tinha até registrado a marca de um tipo de erva que vendia, a Lemon Juice.
"Visitei Marco na prisão durante a pesquisa para o livro. Sabia o que ele estava fazendo e de maneira nenhuma endosso o tráfico. Mas ele era carismático e até cozinhou na prisão para mim, e parecia ter muitos amigos na Indonésia, pois recebi uma série de mensagens lamentando sua morte. Sou pessoalmente contra a pena capital, em especial a tortura psicológica que foi Marco ter vivido mais de dez anos com a possibilidade de execução pairando sobre sua cabeça."
Surfistas brasileiros, segundo Bonella, usaram o tráfico como forma de manter um estilo de vida confortável na Indonésia
Numa das visitas, Bonella foi apresentada a Rodrigo Gularte, o outro brasileiro condenado à morte e cuja execução poderá ocorrer ainda este ano. Foi no livro da australiana que veio à tona uma suposta tentativa de suicídio do brasileiro após o anúncio da sentença, em 2005.
"Não pude comprovar, mas me pareceu claro que Rodrigo tinha sido afetado de maneira bem diferente de Marco", disse.
 'Mais perigoso'

A australiana disse não acreditar que a pressão internacional sofrida pela Indonésia nos últimos dias, inclusive com a retirada dos embaixadores de Brasil e Holanda (que também teve um cidadão executado no fim de semana), poderá mudar o destino do brasileiro e dois australianos também no corredor da morte.
"Não me parece que os protestos vão alterar a política de Joko Widodo (o presidente da Indonésia). Há um forte sentimento antidrogas entre a população local", avalia.
"Os traficantes devem estar assustados, mas o tráfico não vai parar. Há muita demanda, até porque a Indonésia é usada como centro de distribuição das drogas para outros países asiáticos e mesmo a Austrália. Só que agora os envolvidos sabem que a situação ficou ainda mais perigosa", opina Bonella.

Peritos não encontram vestígios de pólvora na mão de promotor argentino.

Bilhete deixado para empregada coloca em dúvida hipótese de suicídio. Presidente Cristina Kirchner volta a comentar morte de Alberto Nisman no Facebook


BUENOS AIRES — A promotora argentina Viviana Fein, que investiga a causa da morte de Alberto Nisman, afirmou nesta terça-feira que não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos do promotor que denunciou a presidente Cristina Kirchner, segundo o jornal argentino “La Nación”. A partir desta terça-feira, o caso ficará a cargo da juíza Fabiana Emma Palmaghini.
Viviana Fein explicou que a autópsia indicava que o promotor teria se matado, porque não houve “intervenção de terceiros”, mas ela não descartou a possibilidade de suicídio induzido.
Outro dado que coloca em dúvida a hipótese de suicídio foi a descoberta de um bilhete escrito por Nisman para a empregada com a lista de compras que ela deveria fazer na segunda-feira.
De acordo com relatos preliminares, o promotor deu um tiro na cabeça com uma pistola calibre 22, horas antes de apresentar no Congresso detalhes sobre sua investigação, na qual acusa Cristina de acobertar a participação de iranianos no atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em 1994.
O chefe do Gabinete argentino, Jorge Capitanich, pediu nesta terça-feira para investigar se houve “pressão ou extorsão” na morte de Nisman.
— É absolutamente imprescindível fazer várias perguntas: por que no sábado (o promotor) pediu uma arma. Se sofria pressão, se sofria algum tipo de ameaça. Se as ameaças vinham de agentes de inteligência ou de estrangeiros. Por que interrompeu uma viagem.
Nesta terça-feira, a presidente voltou a comentar no Facebook a morte do promotor. Em sua página oficial, ela repetiu a frase publicada no dia anterior, na qual dizia que a denúncia de Nisman contra ela buscava “desviar, mentir, encobrir e confundir”.
Manifestantes atenderam à convocação das redes sociais e saíram às ruas na segunda-feira nas províncias de Beunos Aires, Tucumán, Mendoza, Rosario, Salta e Córdoba para exigir esclarecimentos sobre a morte do promotor e expressar consternação com um dos episódios de maior gravidade institucional ocorridos na última década na Argentina.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O segredo dos Hunza, o povo que não envelhece

Mulheres de 40 anos com aparência de adolescentes, outras dão à luz aos 65 e maioria das pessoas vive mais de 110 anos. Conheça os Hunza, o povo que "não envelhece".
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de "oásis de juventude", e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.
O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.
No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos, mulheres 40 anos parecem adolescentes e de 65 dão à luz. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.
O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o 'Vale Feliz', enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.
De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.
Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.
Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria incluem - os hunza sempre estão de bom humor - e controle dos nervos, não conhecem o stress.
Vale de Hunza com riacho vindo das montanhas geladas (retirado de Wikipedia)
Povo do Vale de Hunza
Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu
Vale de Hunza com as montanhas geladas e o córrego proveniente das geleiras
A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.

Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.

Segundo o livro acima citado, a regra de base da alimentação desse povo é a frugalidade: “Uma frugalidade que não seria excessivo qualificar de extrema.

Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.

É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.

Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.

Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.

Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.
O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.  
O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.

“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”
No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora. Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel...” 
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.
Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.

Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Entidade que promoveu desafio do balde com gelo aguarda doações dos famosos

Campanha de apoio aos pacientes de doença rara mobiliza celebridades e desperta críticas de que a solidariedade deu lugar à autopromoção

Nos últimos dias, a internet foi inundada por vídeos de celebridades mundiais despejando baldes e mais baldes de água e gelo sobre a própria cabeça. À medida que a iniciativa ganhava repercussão, a adesão de famosos e assemelhados — cada vez com menos roupa — avançava exponencialmente. Atletas, cantores, atrizes, modelos e apresentadores — ninguém quis perder a chance de surfar na onda.

A justificativa para o banho gelado era levantar fundos para os pacientes de uma enfermidade rara, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), mas se falou mais nos artistas do que na doença. Nesta semana, quando os meios artístico, futebolístico e televisivo brasileiro embarcaram em peso na campanha (muitas vezes sem qualquer referência à doença nos vídeos), começou a haver também uma reação contrária, a de chutar o balde de gelo e questionar: afinal, a ideia é ser solidário ou se exibir?

Os adeptos da primeira hipótese lembram que os vídeos com figuras do quilate de Mark Zuckerberg, Bill Gates e Lady Gaga geraram doações de US$ 15 milhões em poucas semanas. Além disso, observam que nunca tanta atenção foi direcionada à ELA. Esse argumento é menos convincente no Brasil, onde famosos como Gisele Bündchen, Luciano Huck, o onipresente Neymar e uma série de mulheres esculpidas por cirurgiões plásticos exibiram-se sob baldes, mas propiciaram arrecadação de apenas R$ 300 na conta de uma entidade que auxilia os pacientes.


Quem analisa a febre dos baldes com um olhar mais duro diz que as aparições inusitadas de famosos joga luz sobre eles, mas coloca a causa que deveria ser defendida na sombra. O motivo para isso pode ter sido uma falha de estratégia, na avaliação do especialista em marketing digital Paulo Kendzerski, da WBI Brasil.

— Faltou vinculação a um conteúdo. O resultado é que a maioria das notícias está falando sobre os artistas e pouco sobre a doença — avalia.

Nem todos são comedidos na crítica. O jornalista André Forastieri preferiu publicar um texto que vai na jugular:

"Ver os vídeos dá desgosto com a espécie humana. É o máximo de narcisismo posando de desprendimento. Claro que tem gente que se molha e doa os cem dólares. (...) E claríssimo que é uma maneira dos famosos se promoverem e posarem de caridosos e preocupados com quem sofre. (...) Transformar desgraça alheia em diversão de internet é idiota e imoral."

Não é de hoje que a internet é usada para amplificar a imagem das celebridades. A pesquisadora em comunicação digital Adriana Amaral diz que o interesse pelas celebridades sempre moveu os usuários das redes, o que deixou as assessorias mais atentas para explorar o filão.

— Esse tipo de ação funciona mais pela ideia de proximidade com os famosos do que para esclarecimento sobre uma doença. Alguns famosos aderem mais para aparecer do que para ajudar — diz.

Diretora-executiva do Instituto Paulo Gontijo, promotor da ação, Silvia Tortorella contatou celebridades e suas assessorias, convidando a participar. Depois, a brincadeira fluiu por conta da provocação. Mesmo que a verba arrecadada não tenha sido satisfatória ela tem esperança:

— Foi bacana, mas está funcionando pouco. O dinheiro não entrou. Mas acho que demora para compensar, né? Ou as pessoas não tinham o número da conta.

Diagnóstico é banho de água fria no paciente

Assim como nos vídeos dos famosos, ser diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica é, para o paciente, uma espécie de "banho de água fria". Da mesma forma que o Alzheimer ou o Parkinson, a ELA é uma doença degenerativa do sistema nervoso que não apresenta cura e tem quadro irreversível. Felizmente, é uma enfermidade pouco comum: afeta 1,5 em cada 100 mil pessoas.

A degeneração dos neurônios motores no cérebro e na medula espinhal limitam os movimentos de pés, mãos e músculos usados para deglutir, falar e respirar. Em estágios mais avançados, pode até paralisar os olhos. Além disso, não há, atualmente, um tratamento capaz de retardar ou barrar completamente o avanço da doença. O que existem são medicamentos usados para controlar os sintomas da condição, oferecendo maior independência aos pacientes e prolongando a sobrevida.

— As informações sobre a ELA ainda são pouco disseminadas no Brasil. O desafio do balde é uma brincadeira que visa a conscientização e a colaboração da sociedade. Quanto maior a participação com doações, melhores as chances de tratamento dos pacientes — diz Silvia Tortorella, do Instituto Paulo Gontijo.

Tudo começa pelos sinais de fraqueza muscular, como quedas e perda brusca da força e da velocidade. Outros sintomas são tremores musculares, cãibras, reflexos exaltados, atrofia e diminuição da sensibilidade. A fala enrolada e lenta também é comum. Mas o diagnóstico é demorado: como a doença ainda é pouco conhecida por aqui, há muitos que morrem sem saber que têm a enfermidade.

Por isso, no Brasil, instituições como o Instituto Paulo Gontijo, Pró-Cura e Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela) foram criadas para promover campanhas e estudos sobre a doença. Mantidas por doações, as entidades atuam em parceria com entidades internacionais, como a ALS Association, que promoveu a ação nos Estados Unidos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tragetória de Eduardo Campos

Eduardo Henrique Accioly Campos (Recife, 10 de agosto de 1965Santos, 13 de agosto de 20141 ) era um economista e político brasileiro, ex-governador de Pernambuco, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e candidato à Presidência da República.
Campos era graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Aprovado no vestibular desta instituição com 16 anos, concluiu a faculdade aos 20, como aluno laureado e orador da turma.
Neto do também político Miguel Arraes, que em 1979 retornou ao Brasil após 15 anos no exílio, Eduardo desde cedo conviveu com nomes emblemáticos da política local e nacional. Sofreu um acidente com um jatinho particular durante a campanha presidencial de 2014, no dia 13 de agosto de 2014, na cidade de Santos, SP.
Segundo sua assessoria de imprensa, o candidato a presidência do Brasil estava presente no avião que caiu na manhã de 13 de agosto de 2014 no litoral de São Paulo2 .

 Família e formação

Eduardo Campos e Miguel Arraes ao fundo.
Nascido no Recife, capital pernambucana, Eduardo Campos é filho do poeta e cronista Maximiano Campos (194198) com a ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes (1947). É neto de Miguel Arraes (19162005), ex-governador de Pernambuco, sendo considerado seu principal herdeiro político, além de sobrinho de Guel Arraes, cineasta e diretor da Rede Globo de Televisão.3
Eduardo Campos formou-se em Economia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É casado com a também economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata Campos, com quem tem cinco filhos.4 Seu filho mais novo, Miguel, nascido no dia 28 de janeiro de 2014, foi diagnosticado com Síndrome de Down.
Morreu no dia 13 de agosto de 2014, num acidente de avião em Santos.

Vida Política

Eduardo Campos começou na política ainda na universidade quando foi eleito presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia. Em 1986, Campos trocou a oportunidade de fazer um mestrado nos Estados Unidos pela participação na campanha que elegeu o avô Miguel Arraes como governador de Pernambuco.5 Com a eleição de Arraes, em 1987, passou a atuar como chefe de gabinete do governador. Neste período foi o responsável pela criação da primeira Secretaria de Ciência e Tecnologia do Nordeste e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE).6

Assembleia Legislativa

Campos se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), em 1990. No mesmo ano foi eleito deputado estadual e conquistou o Prêmio Leão do Norte concedido pela Assembleia Legislativa de Pernambuco aos parlamentares mais atuantes.

Congresso Nacional

Em 1994, Campos foi eleito deputado federal com 133 mil votos. Pediu licença do cargo para integrar o governo de Miguel Arraes como secretário de Governo e secretário da Fazenda, entre 1995 e 1998. Neste último ano voltou a disputar um novo mandato de Deputado Federal e atingiu o número recorde de 173.657 mil votos, a maior votação no estado.
Em 2002, pela terceira vez no Congresso Nacional, Eduardo Campos ganhou destaque e reconhecimento como articulador do governo Lula nas reformas da Previdência e Tributária. Por três anos consecutivos esteve na lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso.
No decorrer de sua vida pública no Congresso Nacional, Eduardo Campos participou de várias CPI, como a de Roubo de Cargas e a do Futebol Brasileiro (Nike/CBF).7 Nesta última, atuou como sub-relator, onde denunciou o tráfico de menores brasileiros para o exterior fato que, inclusive, teve ampla repercussão na imprensa nacional e internacional.
Como deputado federal, Eduardo foi ainda presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro, criada por sua iniciativa em 13 de junho de 2000. A Frente tem natureza suprapartidária e representa, em toda a história do Brasil, a primeira intervenção do Parlamento Nacional no setor.
Eduardo é também autor de vários projetos de lei. Entre eles, o que prevê um diferencial no FPM para as cidades brasileiras que possuem acervo tombado pelo IPHAN; o do uso dos recursos do FGTS para pagamento de curso superior do trabalhador e seus dependentes; o que tipifica o sequestro relâmpago como crime no código penal; e o da Responsabilidade Social, que exige do Governo a publicação do mapa de exclusão social, afirmando seu compromisso com os mais carentes.

Ministério da Ciência e Tecnologia

Em 2004, a convite do presidente Lula, Eduardo Campos assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia, tornando-se o mais jovem dos ministros nomeados.8 Em sua gestão, o MCT reelaborou o planejamento estratégico, revisou o programa espacial brasileiro e o programa nuclear, atualizando a atuação do órgão de modo a assegurar os interesses do país no contexto global.
Como ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos também tomou iniciativas que repercutiram internacionalmente, como a articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e de transgênicos.9 Também conseguiu unanimidade no Congresso para aprovar a Lei de Inovação Tecnológica10 , resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa.11 Outra ação importante à frente da pasta, foi a criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - considerada a maior olimpíada de Matemática do Mundo em número de participantes.

Presidência do Partido Socialista Brasileiro

Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do PSB no ano de 2005. A solenidade de posse no cargo foi uma expressiva demonstração de que ele é hoje uma das principais referências da política brasileira. Após seu discurso, Eduardo foi aplaudido de pé pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, José Alencar; seis ministros, os presidentes nacionais de vários partidos e outras lideranças.
No início de 2006, se licenciou da presidência nacional do PSB para concorrer ao governo de Pernambuco, pela Frente Popular. Em 2011, foi reeleito presidente do partido, com mandato até 2014. Foi reconduzido ao cargo, por aclamação, e sem concorrentes. 12 13

Acidente de avião em 2014

No dia 13 de agosto de 2014 o avião no qual estava Eduardo Campos, saído do Rio de Janeiro com destino a Santos, perdeu o controle e caiu em uma área residencial.14
 
 

Eduardo Campos morre após acidente aéreo em Santos

 Jato em que estava o presidenciável caiu em aérea residencial no litoral paulista


O presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE ) morreu na manhã desta quarta-feira após sofrer um acidente aéreo em Santos. O jato em que estava o político iria para um evento na cidade de Santos chamado SantosExport. A aeronave em que viajava do Rio para Guarujá perdeu contato com controle aéreo após arremeter durante o pouso. Segundo o candidato do PSB no DF, Rodrigo Rollemberg, a direção do partido o informou que os passageiros a bordo do avião que caiu eram: Eduardo Campos, sua esposa Renata, o filho Miguel, os assessores Pedro Valadares, Carlos Percol e um cinegrafista ainda não identificado.
O avião, um Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, deixou o aeroporto do Santos Dumont às 9h20m com destino a Santos. As informações foram confirmadas por Carlos Siqueira, primeiro secretário do PSB. A aeronave pertencia à empresa AF Andrade, de Ribeirão Preto (SP), que atua no setor de açúcar e álcool, e já havia sido usada pelo candidato no mês passado, numa viagem ao interior de São Paulo.
O ex-deputado Walter Feldman, que estava ao lado de Marina Silva em São Paulo, disse logo depois do acidente ter conversado com o deputado Márcio França, que recepcionaria Campos em Santos. França confirmou para o aliado que a aeronave que caiu tinha o prefixo da alugada pela campanha de Campos:
- Márcio França ligou e disse ter confirmado que o prefixo do avião é o mesmo de Campos. Mas temos que aguardar - explicou o ex-deputado.

Em seu gabinete no Tribunal de Contas da União, a ministra Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, ao ser informada dos rumores sobre a queda do avião em Santos, caiu no choro.

O Corpo de Bombeiros confirmou a queda, que ocorreu na altura do número 136 Rua Alexandre Herculano, esquina com Rua Vahia de Abreu, nas imediações do Canal 3, a cerca de sete quadras da praia. Logo após a queda, a primeira informação era a de que se tratava de um helicóptero. Sete pessoas ficaram feridas e pelo menos três imóveis foram atingidos.
A sala de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que sete vítimas foram socorridas em hospitais da região, mas ainda não há informações se elas eram ocupantes da aeronave ou moradores dos imóveis atingidos. O Pronto-Socorro Municipal de Santos confirmou que há quatro feridos internados na unidade.
A queda ocorreu pouco depois das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica. A região tem casas e comércios.
O Comando da Aeronáutica informou, por nota, que o avião, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu às 10h.
“A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, diz nota da Aeronáutica.
A Aeronáutica investiga as causas do acidente.
O local onde ocorreu a queda é bastante movimentado. Testemunhas relatam que ouviram barulho de uma explosão. O quarteirão foi isolado pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e equipes de resgate. Com o estrondo na hora da queda, vidraças de lojas quebraram-se.

AVIÃO CAI EM SANTOS E CANDIDATO EDUARDO CAMPOS ESTÁ ENTRE AS VITIMAS FATAIS

domingo, 3 de agosto de 2014

Megatemplo da Universal foi feito com 'alvará de reforma', o que o livrou de pagamento de contrapartidas para a Prefeitura de SP

 Entenda as irregularidades do
Templo de Salomão


Obra feita com "alvará de reforma". A Igreja Universal iniciou as obras do templo no Brás, na região central de São Paulo, com autorização obtida por meio de um "alvará de reforma" da Prefeitura, em outubro de 2008. No documento, a igreja diz que a área adicional a ser construída será de 64 mil metros quadrados. A licença foi emitida pelo Aprov 5, setor da Secretaria da Habitação à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, demitido em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito.Sem licenças para abrir as portas. Apesar de ter obtido autorização para o início da construção em 2008, a Igreja Universal até agora não conseguiu o "alvará de conclusão de obra" nem a aprovação de modificações feitas ao longo da obra, como uma garagem de 25 mil metros quadrados para 1,2 mil veículos. Esse "projeto modificativo de alvará de reforma" foi indeferido em setembro de 2013. Um pedido de reconsideração feito pela igreja e ainda está sob análise na Secretaria Municipal de Licenciamentos. O templo também não obteve o alvará definitivo do Corpo de Bombeiros para abrir as portas. A abertura nesta quinta-feira, 31, ocorre com o respaldo de um "alvará de evento" emitido pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) no dia 19 deste mês. Sem contrapartidas. Como foi considerada "reforma", a construção do maior templo religioso do País, com capacidade para 10 mil pessoas e 74 mil metros quadrados de área construída, não foi enquadrada como polo gerador de tráfego. Com isso, a Universal se livrou de pagar R$ 35 milhões em contrapartidas para a Prefeitura, ou 5% do valor total da obra, estimado em R$ 680 milhões. Lei municipal de 2010 determina que toda obra com mais de 5 mil metros quadrados e número superior a 499 vagas de garagem deve ser considerada polo gerador de tráfego. Mas a igreja pagou como contrapartida o rebaixamento de cinco guias, a instalação de seis conjuntos semafóricos e o plantio de 25 mudas. Investigação. O Ministério Público Estadual investiga se houve fraude na emissão das licenças para a construção do templo. O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes quer saber se realmente a obra da igreja era uma "reforma", ou se foi mesmo uma construção que deveria ter sido classificada como polo gerador de tráfego. Em área 'congelada' para moradia popular. O templo foi erguido em um terreno de Zona Especial de Interesse Social (ZEI), conforme definiu a lei municipal de zoneamento de 2004. Mas, no mês passado, a Câmara Municipal fez uma alteração de última hora, durante a segunda votação do Plano Diretor, que mudou a classificação do zoneamento, na tentativa de anistiar a irregularidade da igreja. Para construir em uma ZEI, a Universal teria de pagar como contrapartida a construção de 400 apartamentos populares da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab). O que diz a Igreja Universal. A Universal diz ter o "alvará" para abrir as portas nesta quinta-feira, sem especificar se é o de reforma ou provisório. A Universal ainda afirma estar à disposição para esclarecer qualquer dúvida do Ministério


Post Original  http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,entenda-as-irregularidades-do-templo-de-salomao,1536848

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