Segundo Bart D. Ehrman, 11 livros do Novo Testamento foram escritos por pessoas desconhecidas.
A Bíblia não só é o livro mais vendido do mundo como também é alvo de
todo tipo de estudo, passando por historiadores, antropólogos,
religiosos, teólogos e por aí vai. Há, porém, uma pesquisa recente que
está gerando polêmica: o norte-americano Bart D. Ehrman publicou um livro no qual afirma que 11 livros do Novo Testamento foram escritos por impostores.
O autor explica, em trechos de entrevista publicados no portal Paulopes,
que “havia muita gente no mundo antigo que recorreu à mentira por achar
que estava prestando um serviço”. O artigo em questão usa como exemplo
alguns trechos atribuídos ao apóstolo Paulo, no livro Timóteo, relatando
o momento de sua execução.
Forjado?
E aí é que entra o autor Ehrman, explicando os relatos a respeito da
morte do apóstolo Paulo, inventados e colocados na Bíblia, com falas que
nunca foram comprovadas como sendo desse apóstolo; além dos trechos
escritos pelos apóstolos Pedro e João, que eram, inclusive, analfabetos.
O livro de Ehrman chama-se “Forjado” e semeia a ideia de que, na
época em que foram escritos, os livros da Bíblia não tinham autores –
como muitas obras escritas então –, e foi apenas com o passar do tempo
que os nomes foram adicionados por copistas.
Contradições
O autor usa como base de comparação uma contradição presente em
Coríntios 1, quando, em um primeiro momento, Paulo diz às mulheres que
elas devem ir à igreja e depois fala que o melhor é ficar em casa e
pedir informações aos maridos, se quiserem. De acordo com Ehrman, essa é
uma evidência de que os dois textos não foram escritos pelo mesmo
autor.
Segundo Ehrman, essa prática de escrever textos bíblicos e assinar
como se fossem de alguma personalidade religiosa conhecida era comum
entre os povos daquele tempo, que precisavam estabelecer padrões de
religião e, consequentemente, de sociedade. O que você acha?
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