Raymond Whelan é diretor da Match, empresa que vende ingressos da Copa. Ele foi detido em hotel de luxo no Rio.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na tarde desta segunda-feira
(7), no Copacabana Palace, na Zona Sul, o inglês Raymond Whelan,
principal executivo (CEO) da Match Services, empresa que tem direitos
exclusivos sobre a venda de ingressos para a Fifa, por suspeita de que
ele seja um dos chefes de quadrilha internacional de cambistas que agia
durante a Copa do Mundo. Com ele, a polícia encontrou cem ingressos para
os jogos. A prisão temporária de cinco dias, expedida pelo Juizado
Especial do Torcedor, faz parte da operação "Jules Rimet", que já havia prendido 11 pessoas, incluindo o argelino Mohamed Lamíne Fofana.
De acordo com o delegado Fábio Barucke, que comanda a investigação,
Raymond, também conhecido como Ray, era um "facilitador" para a
quadrilha ter acesso a ingressos e teria sido flagrado em escutas
telefônicas negociando ingressos com Fofana. Segundo a polícia, foram
mais de 900 ligações.
De acordo com o delegado Fábio Barucke, que comanda a investigação,
Raymond, também conhecido como Ray, era um "facilitador" para a
quadrilha ter acesso a ingressos e teria sido flagrado em escutas
telefônicas negociando ingressos com Fofana. Segundo a polícia, foram
mais de 900 ligações.
Por volta das 17h40, o executivo chegou à 18ª Delegacia de Polícia, na
Praça da Bandeira, responsável pelo inquérito. Ray será enquadrado no
Artigo 41 do Estatuto do Tocedor, por fornecer, desviar ou facilitar a
distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no
bilhete. A pena para o crime é de até quatro anos de prisão. O
passaporte dele foi apreendido.
Segundo o delegado, Raymond negou, em depoimento informal, qualquer
participação no esquema. Até as 20h, seus advogados não haviam decidido
se ele vai prestar depoimento formal ou se iria falar apenas em juízo. O
inglês passará a noite na 18ª DP e deve ser levado nesta terça (8) para
a Polínter, na Cidade da Polícia.
Ainda seguno Barucke, ele negou que tenha amizade com o argelino Mohamed Lamíni Fofana e confirmou que a empresa fez um contrato de compra de vendas de ingresso com o argelino em maio de 2013. Raymond disse que não teve negociações com Fofana durante a Copa do Mundo. "Isso nós temos de prova. Foram 900 ligações durante o evento. Nós temos isso de prova e ele nega", disse o delegado.
O crime que será imputado a Whelan é o de facilitar a distribuição de ingressos para venda de cambistas e associação criminosa por ter facilitado a venda de ingressos para o cambista. Nesta terça-feira (8), será apresentada a prisão preventiva dos integrantes da quadrilha e a caberá à Justiça decidir quando ela será decretada.
Ainda seguno Barucke, ele negou que tenha amizade com o argelino Mohamed Lamíni Fofana e confirmou que a empresa fez um contrato de compra de vendas de ingresso com o argelino em maio de 2013. Raymond disse que não teve negociações com Fofana durante a Copa do Mundo. "Isso nós temos de prova. Foram 900 ligações durante o evento. Nós temos isso de prova e ele nega", disse o delegado.
O crime que será imputado a Whelan é o de facilitar a distribuição de ingressos para venda de cambistas e associação criminosa por ter facilitado a venda de ingressos para o cambista. Nesta terça-feira (8), será apresentada a prisão preventiva dos integrantes da quadrilha e a caberá à Justiça decidir quando ela será decretada.
Post Original http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/07/membro-de-empresa-ligada-fifa-e-preso-por-ligacao-com-cambistas.html
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