quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Bovespa volta a operar em baixa após cair mais de 2% na véspera

Na terça-feira, Ibovespa caiu 2,09%, a 47.421 pontos. 
Mercado acompanhou quedas de bolsas dos EUA.
O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com desvalorização nesta quarta-feira (7), após cair mais de 2% na terça-feira.
Às 10h16, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caía 0,37%, a 47.244 pontos. Veja a cotação
Na terça-feira a Bovespa fechou em queda de mais de 2%, no sexto dia de perdas em sete sessões, acompanhando as bolsas norte-americanas e com investidores pessimistas em relação à economia doméstica.
O Ibovespa recuou 2,09%, a 47.421 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,4 bilhões.
Após rondar a estabilidade no início da sessão, o índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuaram de máximas recordes atingidas na semana passada e abriram espaço para a realização de lucros.

Post Original 
http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2013/08/bovespa-volta-operar-em-baixa-apos-cair-mais-de-2-na-vespera.html

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Bovespa recua mais de 2% com pessimismo sobre economia

Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caiu 2,09%, a 47.421 pontos.
Mercado acompanha bolsas quedas de bolsas dos EUA.

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de mais de 2% nesta terça-feira (6), no sexto dia de perdas em sete sessões, acompanhando as bolsas norte-americanas e com investidores pessimistas em relação à economia doméstica.
O Ibovespa recuou 2,09%, a 47.421 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,4 bilhões.
Após rondar a estabilidade no início da sessão, o índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuaram de máximas recordes atingidas na semana passada e abriram espaço para a realização de lucros.
"Uma razão importante para a queda é a perspectiva econômica negativa para o Brasil", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader. "Hoje rompemos o suporte técnico dos 48 mil pontos, o que sugere que investidores estão esperando novas perdas."
Na segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que economistas voltaram a reduzir a expectativa para a expansão da economia neste ano, a 2,24%, ante 2,28% anteriormente.
Pesou também sobre a bolsa na sessão o desânimo provocado pela alta do dólar, que superou o patamar de R$ 2,30 na véspera.
"O câmbio para cima pressiona a inflação, mas o governo não vai ter muito espaço para continuar a política de aperto monetário se o crescimento econômico cair mais", afirmou  Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.
Além disso, segundo analistas, a temporada de balanços corporativos, que era vista como um potencial gatilho para uma valorização do Ibovespa, acabou não contribuindo para  motivar um avanço consistente.
"Os resultados corporativos que saíram até agora têm vindo em linha com a expectativa do mercado, sem surpreender", afirmou o sócio diretor da AZ Investimentos Ricardo Zeno.
No cenário global, pesava sobre os mercados a declaração do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, de que o banco central dos Estados Unidos pode começar a reduzir o ritmo de seu programa de aquisição de ativos em setembro.
Nesta sessão, pressionaram o índice os papéis das blue chips (ações mais negociadas) Vale e Petrobras. Também foi destaque de queda o papel da empresa de transportes ALL, que registrou prejuízo líquido de R$ 74,4 milhões no segundo trimestre, tendo seu desempenho afetado pela baixa contábil dos ativos na Argentina.
No outro sentido, foram destaques de alta os papéis da mineradora MMX, de Eike Batista, em meio a especulações sobre a venda do Porto Sudeste, um dos principais ativos da companhia.

Aquecimento Global

Uma Abordagem Alternativa
Um dos grandes problemas quando se fala em diminuir os efeitos das mudanças climáticas é que a grande maioria das pessoas olha o problema pelo ângulo errado e consequentemente soluções equivocadas são apresentadas. E isso é resultado de como a mídia trata o problema, sempre de forma sensacionalista focando as catástrofes, o chamado terrorismo midiático. O resultado é medo e histeria, nublando a cabeça das pessoas, impossibilitando um pensamento claro da situação.
Um bom exemplo desse comportamento é a frase de efeito que apareceu no trailer do filme “Uma Verdade Inconveniente”: De longe, o filme mais assustador que você jamais verá[2]. E isso não é o pior porque por volta de 2min e 22seg aparece uma explosão nuclear, dá para acreditar? Vejam o vídeo no You Tube[2] e confiram. Mas esse tipo de estratégia não é exclusividade de ninguém, é só assistirmos o vídeo de abertura da conferência climática da ONU, COP15 sediada em Copenhagen em 2009[3] que temos outro exemplo.
Não podemos esquecer que o objetivo não é reduzir os gases do efeito estufa por si só, mas melhorar a qualidade de vida da humanidade e o ambiente.
No filme “Uma Verdade Inconveniente”[4], Al Gore afirma que o nível dos oceanos vai aumentar 6 metros até 2100 devido aos efeitos do aquecimento global e apresenta uma projeção de computador onde uma parte considerável de Manhattan (Nova York) e outros locais no mundo ficarão debaixo d’água. Mas o próprio relatório do IPCC[5], que ele usa como uma de suas fontes, diz que o nível dos oceanos vai aumentar cerca de 30 centímetros (na pior das hipóteses 59 centímetros) até 2100 e não 6 metros.
E qual a melhor forma de lidar com esse problema? É só olharmos para os últimos 150 anos onde o nível dos oceanos subiu cerca de 30 centímetros e não foi uma catástrofe. Claro que convenientemente os principais meios de comunicação não se importaram em nos dizer. A humanidade se adaptou a essa mudança e o melhor exemplo é a Holanda que tem uma parte considerável de seu território abaixo do nível do mar e para lidar com a situação construiu vários e imensos diques evitando a inundação.
Outro “fato” que Al Gore nos mostra é que devido ao aquecimento global cidades que foram construídas acima da linha de mosquitos vão começar a ter problemas com doenças como malária que tem o mosquito como agente transmissor. E esse exemplo é interessante porque ele fala especificamente que isso está ocorrendo em Nairóbi. O fato é: Nairóbi tem problema devido à malária? Sim, sem dúvida. É devido ao aquecimento global? Não, definitivamente não. O Professor Paul Reiter[6] do Instituto Pasteur em Paris, nos lembra, que a malária já era um grande problema na época da fundação de Nairóbi em 1899 e também que é uma doença relacionada muito mais fortemente com a pobreza extrema do que o calor[7]. Aqui no Brasil sabemos muito bem disso porque convivemos com a malária, principalmente no norte do país onde temos temperaturas muito elevadas, mas a doença não atinge proporções epidémicas como em certos locais da África, ela está sob controle. Também não podemos esquecer que mosquitos não são exclusivos de regiões quentes, hoje em dia qualquer um que já assistiu algum programa na televisão sobre o ártico sabe que lá também tem muitos mosquitos. Então a melhor forma de combatermos esse problema é usar o dinheiro para diminuir a pobreza, principalmente com a construção de redes de saneamento básico e água potável.
A questão dos ursos polares. Quem não fica comovido com a animação mostrada em “Uma Verdade Inconveniente” de um urso polar nadando no meio do oceano sem nenhum sinal de terra ou gelo. Praticamente ninguém é contra a ideia de salvar os ursos polares, principalmente entre crianças. É um tema que ecoa profundamente nelas e em menor grau nos adultos. Mas resolveram omitir que ursos polares são exímios nadadores, eles podem nadar até 100 quilômetros por dia. E também que sua população está em crescimento. Em 1960 estimava-se que existiam 5 mil indivíduos, hoje estima-se que sejam 22 mil. E mais uma vez somos conduzidos a olhar o “problema” pelo ângulo errado. Se o Protocolo de Kioto fosse completamente implementado (todos os países do mundo assinassem e respeitassem) salvaríamos 1 urso por ano. Sabemos que o homem mata entre 300 a 500 ursos polares por ano então se realmente queremos ajudá-los a melhor forma não é cortando emissões de CO2, mas parando de atirar neles.[7]
Outro argumento muito usado é que o aumento da temperatura causará mais ondas de calor e consequentemente mais mortes. Mas o que deixam de falar é que em contrapartida várias pessoas deixarão de morrer de frio no inverno. Estima-se que até 2100, 400 mil pessoas a mais morreriam devido ao calor, mas em compensação 1.8 milhão não morreriam de frio.[7] Não podemos esquecer também do efeito da ilha de calor urbana. As grandes cidades do mundo colapsaram por causa dele? Não, elas se adaptaram. Não acho que o aumento do calor nos centros urbanos seja bom, mas 1 ou 2 graus a mais não causará o fim do mundo.

Também vemos muitas reportagens da destruição devastadora que os furacões estão causando hoje em dia. E tudo isso por que o aumento da temperatura dos oceanos fará surgir mais furacões e mais fortes. Apesar desse argumente ser questionável, não existe nenhum estudo científico que prove isso, se realmente for verdade a maior destruição, hoje, no litoral não é porque os furacões são mais fortes ou em maior quantidade, mas porque existem mais pessoas e construções nessas áreas de risco do que há 50 anos. É obvio que os danos causados por um furacão que passe em um local desses hoje serão muito maiores que se o mesmo furacão passasse no mesmo local 50 anos atrás.

Freeman Dyson, um dos mais renomados físicos vivos, disse que “‘Uma Verdade Inconveniente’ é uma grande obra de propaganda” e argumenta que os esforços políticos para reduzir as causas da mudança climática distraem as pessoas de outros problemas globais que deveriam ter prioridade.[7] Ele diz: “Não estou dizendo que o aquecimento não causa problemas, óbvio que causa. Obviamente, devemos tentar compreendê-lo. Eu estou dizendo que os problemas estão sendo grosseiramente exagerados. Eles tiram dinheiro e atenção de outros problemas que são muito mais urgentes e importantes. Pobreza, doenças infecciosas, educação pública e saúde pública. Sem mencionar a preservação de seres vivos na terra e nos oceanos.”[8]

Apesar de toda a discussão em cima do uso dos combustíveis fósseis a verdade é que só vamos parar de usá-los quando outras formas de energia forem tão baratas quanto ele. Por isso, um ponto chave, é que as soluções propostas precisam ser de tal forma a tornar isso uma realidade. Precisamos fazer com que seja mais barato não emitir CO2 do que emitir.

As soluções propostas atualmente de cortar emissões de CO2 vão custar caro e os efeitos práticos serão mínimos. Só para termos uma ideia de números vejamos o Protocolo de Kioto. Se tivesse sido cumprido, reduzir as emissões de CO2 para níveis abaixo dos de 1990 até 2012, teria custado 180 bilhões de dólares por ano e a redução na temperatura teria sido de 0.005°C em 2100.[7] Fica claro que ele é mais simbólico do que qualquer outa coisa. Outro exemplo é a proposta da União Europeia de cortar 20% das emissões de CO2 até 2020 incentivando as energias renováveis. Isso teria um custo de 250 bilhões por ano e a redução da temperatura seria de 0.5°C em 2100.[7]

Com essa quantidade de dinheiro de que estamos falando com certeza existem outras alternativas que podemos implementar com o foco de fazer a emissão de CO2 ser economicamente mais cara.

Um bom lugar para colocar parte desse dinheiro é na energia das ondas, uma área que os principais meios midiáticos praticamente ignoram e a tecnologia existe desde a década de 1970. A crise do petróleo do início dos anos 1970 fez o governo da Inglaterra investir em formas alternativas de energia. E uma das ideias que receberam financiamento era a do Professor Stephen Salter[9] da Universidade de Edimburgo. Ele inventou o chamado Salter’s Duck[7] (Pato de Salter), um dispositivo que converte a energia das ondas em eletricidade através da rotação de giroscópios localizados internamente. Ele inclusive criou vários protótipos e conseguiu uma eficiência de cerca de 90%. Mas como sabemos muitas vezes as coisas não fazem sentido, o programa das energias alternativas era operado pela Agência de Energia Atômica do Reino Unido (United Kingdom Atomic Energy Authority), e como foi antes dos acidentes de Three Mile Island e Chernobyl, a prioridade e o dinheiro, claro, foi para a energia atômica.
Outro dispositivo com o potencial de beneficiar enormemente a humanidade que merece mais atenção e aumento de investimentos é a Célula Fotoeletroquímica.[10] Muitas vezes chamada de fotossíntese artificial, porque gera hidrogênio a partir de luz e água. Basicamente é uma placa feita de um material especial, geralmente semicondutores, colocada dentro de um recipiente com água. E quando a luz, solar ou não, incide em cima da placa, começa a conversão da água em oxigênio e hidrogênio. O problema é conseguir fabricar essas placas com baixo custo ou encontrar materiais mais baratos para fabricá-la.
Outro boa ideia pode ser os chamados reatores nucleares de 4ª geração (como base de comparação o reator de Angra 3 é de 2ª geração). Com essa tecnologia, que só existe no papel por falta de investimentos, poderemos resolver dois problemas de uma só vez. O problema de gerar energia sem queimar combustíveis fósseis, óbvio e do lixo nuclear. Isso porque esses reatores poderão usar o próprio lixo nuclear, que acumulamos durante anos das usinas antigas, como combustível, diminuindo sua meia-vida para 20 anos (plutônio por exemplo tem meia vida de 24,200 anos) e assim depois de 100-150 anos a radioatividade será mínima.[7]

Essa forma de encarar o problema do aquecimento global está sendo proposta há alguns anos por algumas pessoas como Bjorn Lomborg que muitas vezes são ridicularizadas pela mídia. Ele foi o idealizador do Copenhagen Consensus em 2004, quando era diretor do Environmental Assessment Institute (Instituto de Avaliação Ambiental) da Dinamarca. O Copenhagen Consensus nasceu como uma conferência focada em priorizar os problemas mundiais e encontrar as melhores soluções disponíveis baseadas na análise custo-benefício. Na sua primeira conferência realizada, o painel de especialistas reuniu oito renomados economistas, incluindo quatro Prêmios Nobel.[11] Eles criaram uma lista com os principais problemas globais; doenças, subnutrição e água potável estavam no topo enquanto mudança climática acabou no final. Em 2006 foi criado o Copenhagen Consensus Center[12], tendo como diretor o próprio Bjorn Lomborg, sob os auspícios da Copenhagen Business School. O centro é um think tank com ênfase nas mesmas ideias da conferência: focar menos no que é “tecnicamente possível” e mais no que é realisticamente factível, ou seja, nós poderíamos parar de emitir CO2 agora, mas o impacto para as nações em desenvolvimento seria desastroso.
Como Lomborg diz: “Nós estamos amedrontando as crianças com exageros – elas acreditam que não terão um futuro e que o mundo vai acabar”. E ainda que “precisamos exigir que a mídia pare de assustar nossas crianças e à nós. Precisamos de um diálogo mais racional, mais construtivo e menos assustador.” [13]

BOVESPA OPERA EM BAIXA NESTA TERÇA Empresas do setor financeiro derrubam ações europeias

HSBC e resseguradora Munich Re puxaram quedas.Índice FTSEurofirst recuou 0,4%, rompendo série de ganhos de seis dias.


As ações europeias caíram nesta terça-feira (6), afetadas pelas quedas em importantes empresas do setor financeiro, HSBC e Munich Re, e alguns traders estimaram mais fraqueza, já que os investidores buscam embolsar lucros do rali do mês passado.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,4%, a 1.220 pontos, rompendo uma série de ganhos de seis dias. O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 caiu 0,7%, para 2.790 pontos.
Os volumes foram baixos, com os do FTSEurofirst ficando em 90% de sua média de 90 dias.
Os vendedores miraram o banco britânico HSBC pelo segundo dia consecutivo, depois que diversos corretores reduziram seus ratings e metas de preços na ação do banco, apósresultado semestral decepcionante na segunda-feira.
Os papéis do HSBC, uma das maiores ações da Europa por capitalização de mercado – caíram 0,8%, ampliando o recuo de 4,4% na segunda-feira em reação aos resultados.
Os papéis da resseguradora Munich Re caíram 5,4%, depois que seu lucro líquido do segundo trimestre caiu mais que o estimado, sendo que a empresa e o HSBC em conjunto retiraram a maior parte dos pontos do índice FTSEurofirst 300.
O chefe de estratégia da Logic Investments, Peter Rice, disse que muitos investidores estão vendendo para embolsar os lucros de um rali de um mês que fez o FTSEurofirst 300 subir 10% ante a mínima de 2013 de 1.111 pontos, atingida no fim de junho.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,23%, a 6.604 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,17%, para 8.299 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,43%, a 4.032 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib perdeu 0,44%, para 16.683 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 0,37%, a 8.529 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,05%, para 5.696 pontos.

Pré-moldados de concreto fotocatalíticos revolucionam a engenharia

Pavimentação fotocatalítica é considerada uma tecnologia promissora para o combate à poluição 

Introdução
O tráfego é identificado como uma das principais fontes de poluição do ar nas zonas urbanas. Esta questão assume uma séria e crescente preocupação, dado os riscos substanciais à saúde dos cidadãos determinado pelo aumento da concentração de poluentes atmosféricos como os óxidos de nitrogênio (NOx). 
O aumento da emissão de gases como os óxidos de nitrogênio (NOx) pode causar chuva ácida, ozônio ao nível do solo (troposférico), além de contribuir com o aquecimento global. Ressalta-se também que o NOx na atmosfera é de grande preocupação, pois a exposição em longo prazo pode causar agravos à saúde humana (LEITE et al., 2008).
De acordo com Cetesb (2010), o último relatório anual da qualidade do ar no Estado de São Paulo mostra que o ozônio é o poluente que mais ultrapassou os padrões de qualidade do ar (320 µg/m3); em 2009 foram 57 dias acima dos níveis. Segundo Bergin et al. (1998), o padrão do qualidade de ar com relação ao ozônio não pode ser alcançado sem uma significativa redução das emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs).
Devido ao grande crescimento da frota de veículos nas cidades, as medidas atuais tomadas para combater a poluição do ar não são suficientes para o cumprimento dos padrões de qualidade do ar estabelecidos pela legislação vigente e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa problemática tem estimulado a busca de novas tecnologias para reduzir os níveis de poluição urbana, com o objetivo de tornar as cidades mais habitáveis.
Estudos no campo da nanotecnologia têm demonstrado a possibilidade da produção de materiais e produtos com novas propriedades, com objetivo de ampliar o desempenho, a funcionalidade e a durabilidade dos materiais. A nanotecnologia é a tecnologia que permite a manipulação da estrutura da matéria em pequeníssima escala, da ordem de nanômetro (10-9 m), gerando assim materiais e estruturas com características diferentes daqueles utilizados correntemente (CORTEZ, 2008).
Em rodovias, a aplicação da nanotecnologia é recente. Apresenta-se, todavia, com um grande potencial para propiciar um aumento significativo no desempenho do revestimento através da obtenção de materiais mais resistentes à deformação permanente, à fadiga, ao dano por umidade e menos suscetível à variação térmica e ao envelhecimento. Também poderão ser desenvolvidos materiais com propriedades amigáveis ao usuário e ao meio ambiente, como, por exemplo, revestimentos de pavimentos com ação fotocatalítica.
A pavimentação fotocatalítica é considerada uma tecnologia promissora para o combate à poluição do ar em grandes cidades. Esta tecnologia baseia-se nos processos oxidativos avançados (POA), através da fotocatálise heterogênea que utiliza semicondutores como o dióxido de titânio (TiO2). A incorporação de dióxido de titânio (TiO2) em combinação com o cimento Portland, gera materiais com propriedades fotocatalíticas, ou seja, uma matriz de cimento capaz de capturar e degradar poluentes atmosféricos como os óxidos de nitrogênio (NOx).
O princípio de funcionamento do processo de fotodegradação de poluentes atmosféricos é baseado nas propriedades do semicondutor (TiO2). A partir da incidência da radiação solar UV-A (faixa ultravioleta A – 315 a 400 nm) na superfície do pavimento fotocatalítico, radicais hidroxila (OH•) são gerados, e estes são capazes de degradar os óxidos de nitrogênio (NOx) através de reações químicas de oxirredução. O produto da reação são íons de nitrato (NO3-) fixados na superfície do pavimento. Estes sais (NO3-) depositados na superfície da pavimentação são removidos (solubilizados) pela ação da água da chuva e podem ser absorvidos pelas plantas como nutrientes do crescimento.
As peças pré-moldadas de concreto, com sua grande diversidade de formatos, cores e modos de aplicação, apresentam grande atrativo para pavimentação de calçadas, estacionamentos, praças, áreas de lazer e ruas de baixo e médio volume de tráfego. Nessa perspectiva, em consonância com a possibilidade de aplicação perto das fontes móveis de poluição, a fácil exposição à luz solar e verificando que o veículo em movimento gera uma fluxo turbulento que direciona o NOx contra a superfície do pavimento (Figura 1), torna-se oportuno o desenvolvimento de peças pré-moldadas de concreto com propriedade fotocatalítica.
Figura 1 - Fluxo de NOx resultante da combustão de veículos (http://aah.ucdavis.edu)
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a eficiência de peças pré-moldadas de concreto (PPC) para pavimentação em que a superfície foi modificada nanometricamente para torná-la fotocatalítica, com o objetivo da purificação do ar em meio urbano.
Materiais e Produção das Peças
As PPCs fotocatalíticas são caracterizadas por dupla camada, uma camada superficial modificada nanometricamente e fotocatalítica (argamassa + TiO2), podendo variar de 3 mm a 10 mm, e a camada de base em concreto convencional, sem incorporação de TiO2. No âmbito industrial, existe tecnologia para o desenvolvimento dessas peças, são os chamados equipamento de vibrocompressão double-cap, dotados de sistema de alimentação com duas cubas e gavetas, possibilitando a moldagem de peças em dupla camada.
Para a produção das peças pré-moldadas de concreto fotocatalíticas em laboratório, foi utilizado o cimento Portland composto com pozolana (CP II Z 32), com massa específica de 2,97 g/cm3. Como semicondutor utilizou-se um dióxido de titânio (TiO2) nanométrico na forma rutilo barra, com diâmetro de 10 nm e comprimento de 40 nm, pureza de 98%, superfície específica de 150 m2/g e densidade real de 4,23 g/cm3.
Como agregado, foi utilizado um pedrisco de origem granítica com diâmetro máximo de 9,5 mm. A Figura 2 apresenta a granulometria do pedrisco utilizada para camada de base e a granulometria para a argamassa fotocatalítica (camada aplicada sobre a superfície das PPCs), sendo esta granulometria, a do pedrisco, porém passante na peneira no 4 (4,8 mm).
Os quantitativos de materiais foram proporcionados de maneira a se obter uma resistência à compressão simples de 35 MPa. Dessa forma, definiu-se o traço em 1:3,5 (cimento:agregado); fator água/cimento de 0,405 e massa específica de 2,319 g/cm3.
A Figura 3 mostra uma das peças fotocatalíticas (20 cm x 10 cm x 6 cm) produzidas em laboratório. Nesse estudo foram produzidas peças com 3 mm, 6 mm e 10 mm de espessura da argamassa fotocatalítica e com diferentes porcentagens (3%, 6% e 10%) de TiO2 incorporadas. Também foram moldadas PPCs de referência, sem camada de argamassa fotocatalítica. O teor de dióxido de titânio incorporado é dado em relação ao peso de cimento Portland.
Avaliação da Eficiência das Peças
Para poder quantificar e obter valores confiáveis da eficiência das peças fotocatalíticas na degradação do NOx, foi desenvolvido na UFSC um fotorreator. Nesse aparato, é possível submeter as peças a uma atmosfera poluída e estabelecer a intensidade incidente de radiação UV-A (W/m2), a porcentagem de umidade relativa do ar e a velocidade do fluxo de poluição (l/min). Com um analisador de gases é verificada a concentração de poluição (NOx) durante o ensaio.
O procedimento de ensaio para a avaliação fotocatalítica das PPCs na degradação de NOx tem inicio com a calibração do sistema para as condições de ensaio desejadas, em termos de concentração inicial de NOx (ppmv – partes por milhão de volume), umidade relativa do ar (%), taxa de fluxo de poluição (l/min) e incidência de radiação UV-A (W/m2). Após os ajustes dos parâmetros que reproduzem um ambiente poluído, o ensaio é iniciado. Ele tem um tempo de duração de 40 minutos, dividido em três estágios: o primeiro, de cinco minutos, é sem radiação UV-A; o segundo, dura 25 minutos e com radiação UV-A; o terceiro, dura dez minutos e sem radiação UV-A.
As condições de teste definidas para este estudo foram: taxa de fluxo de 1,0 l/min; radiação UV-A de 10 ± 2 W/m2; umidade relativa do ar de 50 ± 5%; concentração de poluente (NOx) de 20 ppmv.
Resultados e Discussões
Inicialmente, foram realizados os ensaio de eficiência na degradação de NOx com as peças de referência sem a incorporação de TiO2. Estas, como se esperava, não apresentaram taxa de degradação do poluente (NOx) durante todo o ensaio.
Para as peças fotocatalíticas, os ensaios demonstraram uma grande eficiência na degradação dos NOx. A Figura 4 apresenta a concentração de poluição (NOx) no interior do fotorreator ao longo dos 40 minutos de ensaio e a Figura 5 a taxa de conversão do poluente (NOx). Os resultados são referentes a uma área fotocatalítica de 600 cm2 (três peças) com incorporação de 3%, 6% e 10% de TiO2 e espessura de argamassa fotocatalítica de 3 mm.

Figura 4 - Ensaio de degradação de NOx
De acordo com as Figuras 4 e 5, ficam evidenciadas as características dos três estágios que compõem o procedimento de ensaio.
No primeiro estágio, no qual não há incidência de radiação UV-A, não ocorre a ativação dos sítios de TiO2 na superfície das PPCs fotocatalíticas, não acontecendo também a degradação de NOx. A concentração de NOx se mantém constante em 20 ppmv ao longo dos cinco minutos iniciais.
No segundo estágio, a radiação UV-A de 10 W/m2 é ligada por 25 minutos. Logo em seguida, começam as reações de fotocatálise heterogênea e a degradação do poluente se inicia. Verifica-se que, após aproximadamente 20 minutos de radiação UV-A (aos 25 minutos de ensaio), chega-se à completa ativação de todos os sítios de TiO2, sendo este o pico de máxima degradação de NOx, caracterizando-se por uma degradação constante do poluente.
No terceiro estágio, correspondente aos últimos dez minutos de ensaio, a radiação UV-A é desligada e começam a cessar as reações de fotocatálise e, conseqüentemente, ocorre o retorno da concentração inicial do poluente para 20 ppmv de NOx.
Pode-se verificar, também nas Figuras 4 e 5, que há uma melhora da eficiência da degradação de NOx com maiores teores de rutilo (TiO2) adicionados na peça. Esse aumento se deve à maior quantidade de sítios de TiO2 na superfície das peças que são ativados.
A Figura 6 apresenta, para todas as PPCs fotocatalíticas produzidas, os resultados do consumo máximo de NOx atingidos durante o ensaio. Os resultados estão expressos em mg/hr/m2 de pavimento fotocatalítico.
Aplicação dos Resultados
A partir dos resultados de degradação de NOx obtidos em laboratório, pode-se estimar a quantidade total de NOx degradada por um quilômetro de via urbana de 10 m de largura (10.000 m2) revestida com peças pré-moldadas de concreto fotocatalítico (argamassa com 3% de TiO2 rutilo e 3 mm de espessura).
Considerando um dia em Florianópolis com radiação solar característica de final de primavera, com umidade relativa do ar média de 70% e sem ventos, um metro quadrado de pavimento fotocatalítico seria capaz de retirar do ar cerca de 211,25 mg de NOx nesse dia.
A tabela 1 demonstra a eficiência da pavimentação fotocatalítica em uma situação hipotética, considerando que trafegassem nesse dia 10.000 veículos sobre o pavimento fotocatalítico.
A tabela 1 mostra a grande contribuição da pavimentação fotocatalítica para a despoluição do ar em termos de NOx. Pode-se concluir que, dos 10.000 carros (fabricação 2007-2009) que trafegariam neste pavimento, com ciclo de motor Otto, somente 1.528 veículos poluiriam a atmosfera. Considerando os veículos com um ciclo motor de Diesel, 6.478 veículos poluiriam a atmosfera.
Com um tráfego de veículos fabricados a partir de 2009, a eficiência seria ainda maior. Com 10.000 carros do ciclo de motor Diesel, somente 1.528 veículos poluiriam a atmosfera. Considerando veículos com ciclo motor de Otto, poderia trafegar sem danos ao meio ambiente, em termos de NOx, 17.775 veículos.
Conclusões
O monitoramento da qualidade do ar nas grandes cidades demonstra que a problemática atual das altas concentrações dos óxidos de nitrogênio, assim como dos efeitos delas resultantes, é de grande preocupação para a qualidade de vida do ser humano e para o equilíbrio ambiental. Nesta perspectiva, este trabalho buscou estudar e avaliar a incorporação de TiO2 em peças pré-moldadas de concreto fotocatalíticas, como uma técnica para redução das altas concentrações de óxidos de nitrogênio.
Os resultados obtidos em laboratório mostraram que se pode ter uma grande eficiência das peças fotocatalíticas na degradação dos NOx, chegando a uma taxa de conversão do poluente de até 95%. Com maiores teores de TiO2 incorporados nas peças, maior é a eficiência da peça na degradação dos NOx.
Do ponto de vista teórico, a eficiência da peça não teria um fim uma vez que não há consumo do TiO2 no processo, pois ele atua como catalisador nas reações de degradação. Entretanto, o desgaste da superfície, a colmatação, impermeabilização por óleos, impregnação de goma de mascar ou limpeza pouco eficiente pela ação da chuva podem levar a uma redução da eficiência fotocatalítica. Neste sentido, a investigação ainda é recomendada para avaliar a eficiência da tecnologia no campo.
Atualmente, uma série de peças foi colocada em duas vias de Florianópolis (Figura 7) para avaliar a eficiência da ação fotocatalítica ao longo do tempo. 
Referências
BERGIN, M. S., et al. Quantification of Individual VOC Reactivity Using a Chemically Detailed, Three-Dimensional Photochemical Model. Environmental Science e Technology 29, 3029-3037. USA, 1998.
CETESB. Relatório da Qualidade do Ar no Estado de São Paulo. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. São Paulo, 2010.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução No 315. Ministério do Meio Ambiente. Brasil. Outubro, 2002.
CORTEZ, O. A. Síntese e Caracterização de Ligas Ferroníquel Nanoestruturadas. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008.
LEITE, A. B., et al. Processo de Absorção de Gases na Minimização da Poluição Atmosférica. Departamento de Engenharia Química da Universidade Regional de Blumenau - FURB. 2008.
João Victor Staub de Melo é doutorando em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina, victor@ecv.ufsc.br
Glicério Trichês é professor-Doutor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina,ecv1gtri@ecv.ufsc.br

Bovespa opera em baixa, em dia fraco de indicadores para o mercado

Sem dados, investidores aguardam resultados corporativos.
Na segunda, Ibovespa fechou em queda de 0,08%, a 48.436 pontos.

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em leve baixa nesta terça-feira (6), com investidores aguardando resultados corporativos e evitando assumir posições em um dia fraco em indicadores, diz a Reuters.
 Às 10h27, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, tinha variação negativa de 0,15%, a 48.363 pontos. Veja a cotação
Na segunda-feira (5), o Ibovespa fechou em queda de 0,08%, a 48.436 pontos, acompanhando as bolsas dos Estados Unidos. No mês, a bolsa acumulou alta de 0,42%, mas no ano, a queda era de 20,53%.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Facebook amplia parceira com teles para elevar acesso em smartphones

Clientes da Claro poderão acessar rede social sem pagar.

59% dos usuários brasileiros se conectam ao site por aparelhos móveis.


O Facebook fechou uma parceria com a Claro, segundo anúncio da tele nesta sexta-feira (2), para que todos os clientes da operadora possam acessar o site gratuitamente. Com isso, a rede social amplia seus esforços juntos às operadoras de banda larga brasileiras para elevar os acessos a seu serviço móvel.
A mobilidade é crucial para a rede social. Dos 76 milhões de usuários do Facebook, 44 milhões se conectam à rede social por meio de aparelhos móveis. Ao redor do mundo, 71% das contas são acessadas dessa forma e 36% da receita da empresa, ou US$ 656 milhões, já provém de anúncios exibidos para smartphones e tablets.
O acordo com a Claro é uma reedição otimizada de uma promoção realizada entre abril e setembro de 2012, quando clientes podiam entrar no site sem gastar créditos ou serem cobrados ao fim do mês por meio do app “Para Qualquer Telefone”, voltado para celulares mais "simples" que acessam à internet. O app chegou a 100 milhões de pessoas no mundo todo.
Agora, a navegação será liberada gratuitamente para usuários de smartphones. Os planos pós-pagos contemplados são o Claro Controle e Claro Online –é necessário não ter débitos em aberto. No caso dos pré-pagos, é necessário ter saldo, pois, segundo a operadora, é necessário estar ativo na base de clientes.
No entanto, o consumo de conteúdos hospedados fora do domínio do Facebook serão cobrados. Caso de vídeos do YouTube postados por contatos e que aparecem na linha do tempo dos usuários.
A outra restrição, segundo a Claro, é a donos de celulares BlackBerry que não poderão usufruir da promoção por problemas técnicos.
O Facebook já possui parcerias com outras empresas. Válido até 15 de setembro, o acordo com a Oi permite aos clientes utilizar o app Facebook Messenger, tanto no sistema Android quanto no iOS, para trocar mensagens gratuitamente. É permitido enviar fotos, vídeos e outros arquivos.
Já com a TIM, o acordo é voltado para os clientes que contratam a banda larga por meio de modems (Infinity Web Modem) e tem duração até janeiro de 2014.
Além da TIM e Oi, a Nextel firmou um acordo com a rede social em um serviço de envio de SMS. Segundo o Facebook, negociações com a Vivo estão em andamento.


Pentagrama gigante no Cazaquistão desperta teorias de 'satanismo'

Imagem registrada por satélite mostra 'estrela' da época soviética. 
Arqueóloga desfez mistério, dizendo que local era acampamento de verão. 
Um pentagrama gigante no norte do Cazaquistão despertou teorias da conspiração, majoritariamente de "satanismo" e "adoração do diabo", após ser registrado por satélite. A imagem do desenho, que tem cerca de 365 metros de diâmetro, pode ser vista no Google Maps.De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira (5) no site do "Daily News", a estrela fica num antigo acampamento de verão da era soviética que não chegou a ser concluído. "É o esboço de um parque feito na forma de estrela", teria afirmado a arqueóloga Emma Usmanova à rede de TV NBC.O texto informa que, embora o desenho possa parecer intrigante, as estrelas eram "amplamente utilizadas para 'decorar' o Cazaquistão e outros locais durante o regime soviético". A despeito disso, "teóricos da conspiração" têm utilizado o YouTube para postar vídeos dizendo que se trata de um "símbolo diabólico". "Nossa! Um pentagrama demoníaco enorme no Cazaquiestão está no Google Maps!", observou um usuário que publicou um vídeo em julho. Um outro comentou neste sábado (3): "O pentagram é um símbolo de Baphomet. Baphomet está associado ao satanismo. E a Igreja de Satanás adotou o pentagrama invertido como seu símbolo – Satanás é o mal". Uma última postagem, entretanto, argumenta em favor de outra "teoria". Publicada no dia seguinte, diz: "O que há de tão 'demoníaco' nisto? Culturas antigas usavam este símbolo para ter sorte e protecção, muito antes de qualquer ter ouvido qualquer coisa sobre satã, demônio ou Lúcifer. Não tem nada a ver com o demônio, na verdade os pagãos (qualquer um que seja judeu ou cristão) usava [o pentagrama] como defesa contra todos os tipos de mal".

Bovespa fecha perto da estabilidade em dia de poucas negociações

Ibovespa fechou em queda de 0,08%, a 48.436 pontos.
Menor expectativa de PIB e alta do dólar desanimam investidores.

O principal índice da Bovespa fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira (5), variando entre os campos positivo e negativo em uma sessão de baixo volume, com investidores no aguardo de resultados corporativos mais tarde esta semana.
O Ibovespa fechou em queda de 0,08%, a 48.436 pontos, acompanhando as bolsas dos Estados Unidos. Veja cotação
No mês, a bolsa acumula alta de 0,42%, mas no ano ainda há queda de 20,53%.
Em um dia de agenda fraca, participantes do mercado esperavam a divulgação dos resultados trimestrais da Vale, na quarta-feira, e da Petrobras, na sexta, e mantinham o tom de cautela quanto à economia doméstica.
Apreensão
"Aqui permanece o clima de apreensão com relação à atividade econômica, na falta de indicadores positivos", afirmou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora.
Nesta segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que economistas voltaram a reduzir a expectativa para a expansão da economia neste ano, a 2,24%, ante 2,28% anteriormente.
Contribuía ainda para o desânimo de investidores da Bovespa a valorização do dólar, que voltou ao patamar de R$ 2,30 nesta segunda-feira. "O dólar alto é um sinal de pessimismo com o Brasil, e não sabemos se ele pode subir mais ainda, tem quem fale no patamar de R$ 2,50", afirmou o gestor de portfólio José Arivar, da Fram Capital.
"O mercado está de olho no Federal Reserve, que pode provocar a saída de dinheiro de mercados emergentes e afetar o câmbio," disse Arivar, referindo-se à possibilidade de o banco central norte-americano reduzir seu programa de estímulos, que tem contribuído para alimentar o fôlego de investidores em ativos de risco.
Na sexta-feira, diante do dados piores no mercado de trabalho nos Estados Unidos, o mercado entendeu que o programa poderia durar mais, mas continuava à espera de mais dados econômicos para confirmar as impressões.
Ações
Nesta sessão, puxaram o Ibovespa para cima os papéis da mineradora Vale e da operadora Oi. Também era destaque de alta a ação da Hypermarcas, após a empresa de consumo reverter prejuízo e registrar lucro líquido de R$ 19,3 milhões no segundo trimestre.
Em sentido oposto, Petrobras, Bradesco e Itaú puxaram o índice para baixo.

Bovespa divulga 1ª prévia da carteira teórica do Ibovespa

Prévia registra o ingresso da Anhanguera ON e Kroton ON
A BM&FBovespa divulgou a 1ª prévia da carteira teórica do índice Ibovespa que vai vigorar de 2 de setembro a 3 de janeiro de 2014, com base no fechamento do pregão de 31 de julho de 2013, com a entrada de Anhanguera ON (AEDU3) e Kroton ON (KROT3) na carteira do Ibovespa, totalizando 73 ativos de 67 empresas.
Os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram Vale PNA (8,278%), Petrobras PN (7,667%), Itau Unibanco PN (4,479%), OGX Petróleo PN (4,390%) e Bradesco PN (3,615%).
Para efeitos de comparação, os ativos que apresentaram o maior peso na comparação da carteira do índice válido de 6 de maio a 30 de agosto de 2013 foram Vale PNA (8,585%), Petrobras PN (7,667%), Itau Unibanco PN (4,479%), OGX Petróleo ON (4,390%) e Bradesco PN (3,615%).
A BM&FBovespa divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a 1ª prévia, no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a 2ª prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a 3ª prévia, no último pregão de vigência da carteira em vigor.Temas relacionados: Bolsa de Valores , BM&F Bovespa , Carteira Recomendada , prévia, carteira teórica, ibovespa, AEDU3, KROT3 





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