domingo, 20 de julho de 2014

Pega Ladrão . Saiba como rastrear e achar celular smartphone perdido ou roubado

O Comodo Mobile Security (CMS) é uma ótima opção gratuita para proteger o smartphone Android contra vírus e, em caso de roubo ou perda, utilizar recursos de rastreamento, bloqueio e limpeza de dados à distância. Além disso, o aplicativo tira a foto de quem estiver com o aparelho e oferece recursos para criar espaço privado, lista negra de contatos, entre outros serviços. Saiba como utilizar o app, que está em português e é fácil de usar, para garantir a sua segurança e privacidade.
Tela inicial
Na tela inicial estão listados os recursos de segurança e as ferramentas de gerenciamento do aplicativo. Deslize a tela para direita e esquerda ou selecione as opções no menu para conhecer todas as ferramentas. E no menu em lista, acessível no alto da tela, estão os botões de ativação rápida do sistema de segurança.
Tela inicial do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Tela inicial do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Verificação de status
A verificação de status do aparelho serve para saber das ocorrências de malware, publicidade invasiva, aplicativos e configurações potencialmente arriscadas. O CMS exibe os itens perigosos, seguros e pendentes. Confirme a verificação na tela inicial do aplicativo.
Verifiação de status no Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Verifiação de status no Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Antivírus
O antivírus analisa o dispositivo regularmente para mantê-lo seguro, mas é possível fazer  verificação rápida (apenas no dispositivo) e completa (dispositivo e memória SD) quando se desejar, e ainda listar as aplicações confiáveis, que não precisam ser analisadas. É importante atualizar os dados de vírus. Na aba “Segurança”, selecione “Antivírus” e escolha a verificação desejada. Se algo de errado for detectado, você pode excluir o software responsável.
Antivírus do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Antivírus do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Privacidade
O consultor de privacidade mostra os aplicativos com privilégios que podem comprometer a privacidade ou custar-lhe dinheiro em chamadas de saída identificadas. A ferramenta lista os aplicativos instalados, os que possuem privilégios de chamadas e de privacidade e os que gerenciam a inicialização.
Consultor de privacidade do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Consultor de privacidade do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Ao selecionar a ferramenta na aba “Segurança”, o relatório dos aplicativos com privilégios é exibido automaticamente. É possível conferir todos os apps que, por exemplo, acessam lista de contatos, SMS, localização e informações do dispositivo. Caso queria ativar a proteção contra invasão de privacidade, selecione o botão “Proteção Desligada”.
Anti-Theft (antirroubo)
Ative a ferramenta antirroubo na aba “Segurança” e libere as funções de acesso remoto, como localização, alertas SIM, emissão de alarme, bloqueio de dispositivo, limpeza de dados e captura fotográfica de quem acessar o aparelho. É necessário cadastrar uma senha para acessar os recursos. Apenas quem souber a senha poderá desativar as configurações definidas.
Sistema antirroubo do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Sistema antirroubo do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)
Ao ativar os recursos, o usuário recebe uma lista com os códigos que devem ser enviados para o aparelho roubado por um outro número de telefone cadastrado no momento da ativação. Ao receber uma mensagem, o aparelho executa o comando solicitado e envia informações para o e-mail cadastrado.
É possível testar a maioria das ferramentas. Ao selecionar a localização remota, por exemplo, surge na tela a opção de conferir uma demonstração do que o app é capaz de fazer. Toque em “Teste Demo” e receba, em poucos segundos, a localização exata do seu aparelho.
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Otimizador de sistema
A primeira opção da aba “Ferramentas” é o otimizador de sistema, que é capaz de deixar o dispositivo mais rápido para abrir aplicativo, iniciar, entre outros processos. Ao selecionar a ferramenta, o app mostra a memória usada, os processos em execução e os arquivos  em cache. Toque em “Otimizar Agora” para fechar e limpar tudo o que for desnecessário e que deixa o aparelho lento.
Otimizador de sistema do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Otimizador de sistema do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

Espaço privado
No espaço privado, na aba “Ferramentas”, é possível estabelecer chamadas e mensagens visíveis apenas ao detentor da senha cadastrada. Aplicativos também podem ter o acesso bloqueado mediante senha. O usuário pode, por exemplo, bloquear redes sociais e e-mail. Por último, pastas armazenadas podem ser encriptadas. Basta selecionar a opção desejada para efetuar a restrição de acesso.
Espaço privado do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Espaço privado do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

Bloqueio de chamadas e SMS
O CMS permite adicionar contatos à lista negra para bloquear chamadas e mensagens indesejadas. Basta selecionar a opção correspondente e tocar em “Adicionar à lista negra”. Você pode adicionar os contatos manualmente, importar para registro de chamadas ou para mensagens. Ao receber ligação ou mensagem de um número desconhecido, o aplicativo sugere a adição à lista. Já na lista branca são adicionadas as exceções.

Sistema de bloqueio de chamadas e SMS do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)Sistema de bloqueio de chamadas e SMS do Comodo Mobile Security (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

Outras ferramentas
Na aba “Ferramentas”, o CMS disponibiliza também agendamento de tarefas, gerenciador de aplicativo backup de arquivos e economia de bateria Comodo. E na aba “Segurança”, você pode também monitorar o uso de dados de internet do seu aparelho e definir cotas.
O Comodo Mobile Security é capaz de fazer backuo de arquivos e gerenciar aplicativos (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)O Comodo Mobile Security é capaz de fazer backuo de arquivos e gerenciar aplicativos (Foto: Reprodução/ Marcela Vaz)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Israel decide atacar Gaza por terra após 10 dias de conflito



Operação deve começar na noite desta quinta-feira, na fronteira de Gaza.
Após breve trégua, bombardeios foram retomados em ambos os lados.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta quinta-feira (17) uma incursão militar por terra no território palestino controlado pelo grupo islâmico Hamas, a Faixa de Gaza. Segundo o comunicado oficial do governo, a operação começa na noite desta quinta-feira (horário local) e tem como objetivo eliminar "túneis utilizados para atividades terroristas em Israel."
A ofensiva vai incluir operações de infantaria, de artilharia e de inteligência, apoiadas pela Força Aérea e pela Marinha, acrescentou o exército. "A decisão foi aprovada pelo gabinete de segurança devido à recusa do Hamas em aceitar o plano egípcio de um cessar-fogo e à manutenção dos disparos de foguetes contra Israel", informou o comunicado do governo israelense, que autorizou o exército a convocar mais 18 mil reservistas.
O porta-voz do Hamas classificou a invasão por terra de "tola" e disse que a operação terá "consequências horríveis".
Enquanto isso, as forças de Israel bombardeavam a Faixa de Gaza com grande intensidade pelo ar e pelo mar. Também foram feitos disparos com tanques posicionados na fronteira.
Trégua
Após uma breve trégua de cinco horas no conflito entre Israel e o Hamas, iniciado há 10 dias, um foguete lançado a partir de Gaza atingiu a localidade israelense de Ashkelon, anunciou o exército, dando início novamente aos combates aéreos.
O foguete caiu exatamente às 15h locais (9h de Brasília), afirmou o exército israelense em um comunicado. Os dois lados concordaram com um cessar-fogo por motivos humanitários entre 10h e 15h (4h e 9h de Brasília), a pedido da ONU.
Logo após o disparo palestino, aviões israelenses atacaram um espaço ao ar livre do norte de Gaza.
A breve trégua trata-se do primeiro cessar-fogo aceito pelas duas partes desde que Israel iniciou sua ofensiva militar 'Limite Protetor' há dez dias. Segundo os serviços de emergência palestinos, 235 pessoas morreram e 1,6 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza até o momento - ao menos um israelense morreu. O exército de Israel diz que militantes de Gaza lançaram mais de 1.300 foguetes sobre Israel.
Negociações
Representantes de israelenses e do movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, estavam reunidos no Cairo, no Egito nesta quinta para tentar chegar a um acordo.
Um oficial israelense chegou a afirmar que Israel e o Hamas alcançaram um acordo para um cessar-fogo a partir de 6h desta sexta-feira (18) em Gaza (0h de Brasília). Um porta-voz do Hamas, entretanto, negou a existência de um acordo com Israel sobre um cessar-fogo, rejeitando assim a versão israelense.
O Hamas rejeitou no início da semana uma primeira iniciativa de cessar-fogo apresentada pelo Egito e que havia sido aceita por Israel.
Dezenas de palestinos aguardam para sacar dinheiro em banco da cidade de Gaza nesta quinta-feira (17) (Foto: Mohammed Salem/Reuters)



Conflito em Gaza: entenda a guerra entre Israel e os palestinos

Um assunto que volta e meia ocupa as manchetes de jornais do mundo inteiro há décadas é a questão sobre o conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza. Mas você sabe por que é que esses povos brigam tanto e há tanto tempo?
A história sobre o embate é bastante complexa, e o enfoque muda drasticamente dependendo de quem está contando sua versão dos fatos. Ambos os envolvidos — muçulmanos de origem árabe que ocupam a Faixa de Gaza e os judeus israelenses — têm razões de sobra para justificar suas atitudes, assim como a hostilidade que sentem um pelo outro, como você verá na síntese a seguir. Assim, confira uma breve explicação que ajudará você a entender melhor a atual guerra que está acontecendo na Palestina:

Criação do Estado Judeu

Antes de tudo, é importante ressaltar que a Palestina já era habitada por judeus — remanescentes de incontáveis invasões históricas — há milênios, e nos últimos séculos havia sido ocupada por uma maioria árabe. Além disso, apesar de árabes e israelenses terem a mesma origem étnica, para que o contexto fique mais claro, devemos lembrar que os judeus sofreram diversas perseguições e não possuíam um estado próprio.
Assim, no final do século 19, um grupo de judeus de origem europeia — os sionistas — empenhado em criar uma pátria judia, após considerar regiões nas Américas e na África, decidiu colonizar a Palestina. No início, a imigração não causou maiores problemas com os povos que viviam ali. Contudo, com o passar do tempo, a chegada de imigrantes na região foi se intensificando, com muitos desses sionistas expressando seus desejos de “tomar” o território.

Tensões

Naturalmente, essa situação foi criando tensões com os palestinos que ocupavam a região, e foi apenas uma questão de tempo até que os conflitos começassem. Para piorar, Adolf Hitler surgiu no meio dessa história — e o Holocausto — e isso, combinado aos esforços dos sionistas em evitar que os judeus refugiados fossem enviados a países ocidentais, só aumentou o fluxo de judeus para a Palestina. E a tensão foi aumentando progressivamente.
Em vista da escalada da violência na região, em 1947 a ONU resolveu interferir e, em 1948, o Estado de Israel foi criado. Assim, sob considerável pressão dos sionistas, a organização recomendou que 55% da Palestina — que então era controlada pelos britânicos — fosse cedida aos judeus, embora esse grupo representasse apenas 30% da população total e possuísse menos de 7% do território. E, então... guerra.

Guerra civil

Evidentemente, os palestinos não ficaram muito satisfeitos com as recomendações da ONU, e logo uma série de atentados, represálias e contrarrepresálias começou a deixar um rastro de violência e morte sem que ninguém tivesse controle sobre a situação. Foi então que vários regimentos do Exército de Liberação Árabe resolveram interferir, e praticamente todas as batalhas ocorreram em solo destinado aos palestinos.
Contudo, os árabes perderam a guerra e, ao final do conflito, Israel havia conquistado 78% da Palestina, com 750 mil palestinos se tornando refugiados. Além disso, 500 cidades e vilarejos foram destruídos e um novo mapa da região foi criado, no qual cada rio, localidade e morro foi rebatizado com um nome hebreu, apagando qualquer vestígio da cultura palestina.

A tormentosa Faixa de Gaza

O conflito na Faixa de Gaza existe desde o final da década de 60, quando Israel venceu a Guerra dos Seis Dias. O enfrentamento teve origem quando as forças israelenses lançaram um ataque surpresa contra uma coalisão árabe formada por Egito, Jordânia, Síria e Iraque. Nessa ocasião, Israel conquistou os restantes 22% do território palestino que restavam, ou seja, a Península do Sinai, Cisjordânia, Altos de Golan, o leste de Jerusalém e a Faixa de Gaza.
No entanto, de acordo com as leis internacionais, é inadmissível que um território seja “adquirido” por meio de guerras. Portanto, para os palestinos, essas áreas não deveriam pertencer a Israel, e por isso eles seguem ali defendendo seu espaço. Durante a Guerra dos Seis Dias, partes do Egito e da Síria também foram ocupadas, sendo que os territórios egípcios foram “devolvidos” desde então, e os que pertenciam aos sírios continuam sob ocupação israelense.

Democracia Liberal

Os sionistas formam um pequeno grupo extremista e fundamentalista que acredita que os fatos presentes no Velho Testamento são absolutamente inquestionáveis e servem de prova que Israel e os territórios ocupados pertencem por direito aos judeus. Portanto, a única solução seria que os palestinos negassem todas as suas reivindicações de propriedade de uma vez por todas.
Israel, entretanto, é uma democracia liberal que durante muitos anos foi regida por governos de coalisão e, evidentemente, essas visões tão radicais sempre tenderam a refletir a opinião de uma pequena minoria. O problema é que nos últimos anos esses grupos ultrarreligiosos foram ganhando cada vez mais influência, e atualmente controlam as questões relacionadas com a política externa de Israel.

Batalha contínua

Segundo o acordo de Oslo — firmado em 1993 —, esses territórios ocupados deveriam ter sido evacuados e reconhecidos como palestinos. Mas a demora no cumprimento das ordens gerou uma onda de ataques terroristas em Israel e o assassinato de Yitzhak Rabin, primeiro ministro israelense que arquitetou o acordo.
Com isso, a tensão voltou a se aumentar e no ano 2000, Ariel Sharon, o então ministro de defesa israelense, resolveu fazer uma visita ao bairro muçulmano de Jerusalém, criando um sentimento de revolta no mundo árabe, e a “Intifada” teve início. Nos anos subsequentes, Sharon trabalhou ativamente para conseguir uma trégua, mas em 2006, após sofrer um aneurisma e entrar em coma, as negociações de paz foram fortemente afetadas.
Existem dois motivos primários no centro dessa briga toda: a população que ocupava a palestina era composta por 96% de muçulmanos e cristãos que hoje são proibidos de regressar aos seus lares, e os que vivem dentro do Estado judeu sofrem com a discriminação sistemática. Além disso, a ocupação israelense e o controle na Faixa de Gaza são extremamente opressivos, e os palestinos que vivem ali têm bem pouco direito sobre suas próprias vidas.
Além disso, as forças de Israel controlam as fronteiras palestinas — incluindo as internas — e muitas vezes a distribuição de alimentos e medicamentos é bloqueada, assim como energia elétrica, água, moeda e meios de comunicação, piorando a crise humanitária que aflige a região.

Conflito atual

Se você tem acompanhado as últimas notícias sobre as batalhas entre palestinos e israelenses, deve ter ouvido bastante sobre o “Hamas”. Esse grupo consiste em uma organização política islâmica fundada em 1987 que, desde que foi eleito democraticamente em 2007, governa a Faixa de Gaza. Seus militantes são acusados de investir contra Israel através de ataques terroristas e bombardeios com o objetivo de reinstaurar o Estado Palestino.
Além disso, o Hamas também é acusado de ser um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel, que vem fortalecendo seu arsenal e usa endereços residenciais para esconder suas armas e militantes. A batalha que estamos testemunhando agora teve início depois de Israel responsabilizar categoricamente o Hamas pelo sequestro e assassinato de três jovens israelenses em junho, resultando no envio de tropas a Gaza e na prisão de centenas de ativistas do Hamas.
Após a acusação, um rapaz palestino também foi sequestrado e queimado vivo em Jerusalém. Seis suspeitos judeus foram presos em Israel, e três confessaram o crime. O Hamas, no entanto, não assumiu nem negou sua participação nas mortes dos garotos israelenses. Contudo, o grupo respondeu à prisão dos militantes e à morte do jovem palestino com o lançamento de foguetes, atraindo ataques aéreos de Israel como represália.

E agora?

Um problema com a Faixa de Gaza é que esse território conta com uma superfície de 360 quilômetros quadrados e uma população de aproximadamente 1,5 milhão de habitantes. Isso significa que se trata de uma área densamente povoada — mais de 4 mil hab./km2. Então, imagine o estrago quando uma bomba cai por lá. Portanto, qualquer ofensiva aérea em Gaza inevitavelmente vai resultar na morte de civis. Porém, a questão é ainda mais grave.
Apesar de o Hamas estar respondendo aos ataques israelenses, Israel conta com uma infraestrutura defensiva extremamente moderna e muito superior à palestina, capaz de evitar que os foguetes do Hamas atinjam seus alvos. Assim, em nove dias de combates, o número de mortos é estimado em 230 na Faixa de Gaza — além de mais de 1,6 mil feridos —, enquanto apenas uma vítima fatal foi registrada no lado israelense.
Toda essa questão relacionada com as mortes dos adolescentes, na verdade, parece estar servindo como justificativa tanto para Israel como para o Hamas. Os israelenses, por um lado, poderiam aproveitar a situação para finalmente dominar o que resta do território palestino e torná-lo parte de Israel. Já o Hamas, por outro lado, se perder a Faixa de Gaza para os israelenses, perde seu poder e se torna uma organização política irrelevante na região.

Cessar-fogo?

Parece que autoridades israelenses e palestinas haviam fechado um acordo proposto pelo Egito de cessar-fogo que deveria ter início amanhã pela manhã. Apesar disso, tudo indica que o compromisso não será respeitado, pois existem notícias de que o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teria ordenado a invasão da Faixa de Gaza de por terra.
Assim, uma coisa é certa: infelizmente os conflitos estão bem longe de terminar, e quem mais sofre com isso é a população civil. Quem sabe o que falta neste conflito sejam líderes em ambos os lados que entendam que a violência apenas serve para perpetuar e motivar ainda mais violência. Existem grupos tanto em Israel como na Faixa de Gaza que trabalham juntos para encontrar uma saída para a crise, e esse talvez esse seja um bom ponto de partida. 

Post Original http://www.megacurioso.com.br/guerras/44956-conflito-em-gaza-entenda-a-guerra-entre-israel-e-os-palestinos.htm

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Conheça os chefões da máfia da FIFA

Em todos os bares do mundo torcedores de futebol, irritados pela contínua corrupção da Fifa, gritam “A Fifa é uma máfia!”
Mas máfia? Agora eles foram longe demais, não?
Não. Confie nos torcedores. Eles fazem um bom julgamento. Quando a presidente Dilma recebe os líderes do futebol mundial ela está acolhendo uma gangue que preenche todos os requisitos na definição acadêmica do que vem a ser um Sindicato do Crime Organizado.

1.  A máfia

Olhe para o mundo do presidente Blatter: um chefe poderoso, compromissado com o próprio enriquecimento através de atividades criminosas que envolvem corrupção e propinas no fechamento de contratos. E ainda há a manipulação de resultados das partidas e a extorsão de bilhões de dólares de governos ingênuos – como o do Brasil.
Essa família criminosa tem até mesmo tribunais privados da Fifa e um sistema de disciplina que não pode ser contestado nos tribunais civis. E tem a cultura omertà, um código de honra e silêncio – você já ouviu algum funcionário da Fifa denunciado seus chefes?
Você já ouviu falar das Cinco Famílias de Nova Iorque, que dominavam a máfia italiana nos EUA sob um poderoso chefão? Pois a Fifa tem seis “famílias”. São as confederações que dominam cada continente: a Conmebol na América Latina, a Concacaf no Caribe, América do Norte e Central, a Uefa na Europa, a AFC na Ásia, A CAF na África e a OFC na Oceania.
Como os mafiosos de Nova Iorque, cada grupo é semi-autônomo e comanda seu próprio crime organizado, mas todos devem uma fidelidade suprema ao Capo di tutti i capi em Zurique.
Sempre me perguntam: “Depois de você ter exposto tanta corrupção na Fifa, como o Blatter ainda está no poder?”
Aqui vai a resposta. Não importa o que os torcedores, a mídia ou os políticos pensem ou digam sobre esses impostores, Blatter é intocável.
A Fifa é o conjunto de 209 associações nacionais. Elas, e ninguém mais, têm o poder de voto nos congressos da Fifa. A máquina de Blatter é lubrificada por doações para “desenvolvimento” de milhões de dólares para essas associações, que não são auditados, e pelo enorme comércio clandestino dos preciosos ingressos da Copa do Mundo, que vão parar debaixo do tapete.
O presidente Blatter se refere à sua “família do futebol”. Vamos corrigir isso: é a Família do Futebol do Crime Organizado.
Mas o que sabemos sobre Don Blatter e seus gângsteres que eles não querem que seja publicado?
Dois anos atrás uma fonte na Europa me deu uma lista de 170 propinas pagas para os funcionários do alto escalão da Fifa, totalizando o incrível valor de US$ 100 milhões.
Os nomes de João Havelange e Ricardo Teixeira estavam naquela lista e eu tenho orgulho de ter ajudado a forçar a saída do velho do COI e de seu ex-genro da CBF.
Curiosamente, a lista de propinas revela que mais de US$10 milhões foram pagos em dinheiro vivo para uma pessoa anônima. Anos atrás me contaram que Blatter era esperto o suficiente para não deixar rastro de documentos sobre as suas propinas. Então será essa sua lista de propinas nos contratos de marketing? Claro que ele nunca responde às  minhas perguntas.
E tem outra coisa que eu descobri sobre Don Blatter. Ele é um predador sexual, e costuma se aproveitar das funcionárias do seu império na Fifa. Elas são convocadas para uma suíte nos melhores hotéis do mundo e na porta do quarto são confrontadas com a visão do Líder Máximo abrindo seu robe de seda – e revelando seu equipamento de pontuação.

2.  Os membros da organização criminosa

Agora, vamos nomear e envergonhar o assessor pessoal de Blatter, Walter Gagg. Walter trabalha para Blatter na Fifa desde os anos 70 e como seu chefe, vê as mulheres no futebol como oportunidades sexuais. Uma vez Walter compartilhou uma amante com Havelange. Quando o presidente descobriu, a mulher foi demitida.
Walter toma mais cuidado agora e fica longe das vítimas de Blatter. Seus alvos são mulheres bem jovens. Um amigo em Zurique me deu alguns e-mails de Walter. Ele havia deixado os e-mails no seu computador e eles acabaram sendo fonte de diversão para todo mundo no prédio da Fifa.
Mas cuidado! Walter tem um novo título – chefe da segurança dos estádios – e ele usa isso como uma desculpa para visitar o Brasil e dar uma olhada nas garotas.
Uma foto pode valer mil palavras. Olhe para o caso amoroso entre Ricardo Teixeira e o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke. Se o brasileiro é, como vocês sabem, um ladrão, fraudador e mentiroso certificado que voou para a Flórida para escapar da Justiça, o que isso diz sobre o secretário-geral do futebol?
Isso mesmo! Você acertou! Valcke é um mentiroso profissional. A reputação dele foi jogada no lixo em um tribunal de Manhattan em 2006 quando o MasterCard processou a Fifa por mentir para eles sobre um contrato de patrocínio. Em segredo, Jerome Valcke, então Diretor de Marketing da Fifa, estava fazendo acordos sujos com o rival Visa.
O advogado Martin Hyman, do MasterCard, disse ao juiz “Nós aprendemos com o Grupo de Marketing da Fifa sobre os seis graus de prevaricação: mentiras brancas, mentiras comerciais, blefes, mentiras puras, mentiras diretas e perjúrio. O senhor Valcke mentiu até quando testemunhou sobre suas mentiras. Mas no mundo da Fifa, isso é perfeitamente normal.”
O juiz concordou e condenou Valcke como mentiroso. O presidente Blatter não teve escolha e demitiu Valcke. Isso foi em dezembro de 2006.
Mas seis meses depois um novo Chefe Executivo da Fifa foi nomeado. Adivinhe? Era Jerome Valcke.
Por que Blatter mudaria de ideia? Estaria Valcke o chantageando?
Pode ser. Em abril de 2001, Valcke fazia parte de um grupo de empresários tentando fazer negócios com a Fifa. Durante as negociações – que acabaram fracassando – Blatter enviou uma carta a Valcke (e nós temos essa carta) com um surpreendente comentário: “A posição da Fifa de nenhuma maneira será alterada por ameaças ou tentativas de chantagem”.


 Chantagem é crime, não é? É isso o que os mafiosos fazem. Então Valcke deve ser da Máfia.

3.  De tio para sobrinho

A Família Fifa do Crime Organizado realmente quer dizer família. Sepp Blatter tem o poder de ganhar os lucrativos direitos televisivos para a Copa de qualquer canal do mundo. Ele deu 50% destes direitos para a Infront, uma empresa suíça de marketing de esportes. O chefe da empresa é seu sobrinho, Philippe Blatter.
Mas o sobrinho Philippe ganha ainda mais. O tio Sepp tem o ajudado a adquirir um investimento na empresa Byrom que – comercializando sob o nome MATCH – tem o monopólio do negócio lucrativo das acomodações para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
São aqueles camarotes exclusivos que estão sendo construídos no Maracanã e em outros estádios para os homens de negócios mais ricos do mundo.
Atenção, amigo brasileiro: não pense nem por um segundo que você poderia comprar um lugar ali e provar a experiência gourmet que eles oferecem. Contente-se com um hambúrguer medíocre do McDonald’s e com um lugar, se você tiver sorte, atrás do gol.
A empresa Byrom é dos irmãos mexicanos Jaime e Enrique. Sua família tem tradição no futebol mexicano, e eles são melhores amigos do recebedor-de-propinas Havelange.
Aqui um pouco sobre a Big One. Ela é a agência de ingressos oficial da Fifa. Incrivelmente, controla a venda de todos os ingressos para 2014.
Ainda nesse ano eu vou escrever a história (eu tenho os documentos!) sobre o que exatamente eles, da Big One, fizeram para persuadir os líderes da Fifa a dar essas maravilhosas e lucrativas concessões.
Então o sobrinho presidencial está indo muito bem com o evento que está sendo pago pela população que paga impostos no Brasil. Eu tenho que perguntar, será que ele está pagando propina para o tio Sepp?
A verdade é que o Brasil está sendo seriamente ferrado.
Os Byrom fracassaram em 2010 na Copa da África do Sul, porque cobraram muito caro por pacotes de acomodação. Eles admitem que a perda foi de pelo menos US$ 50 milhões. Agora, planejam recuperar o que perderam em 2014 e ainda lucrar mais. O tio e seu companheiro Ric Trapaceiro convenceram Lula a garantir para a Byrom e outros parasitas da Fifa isenção nos impostos brasileiros sobre seus lucros. Talvez os torcedores devessem protestar na frente do escritório de Jaime e Enrique no Rio.
Tem mais. Você sabia que existe um clube maçônico secreto para empresários conhecido como Corporação McKinsey? Eles falam uma língua com barulhos incompreensíveis, que chamam de “jargão da administração”. E também parecem se assemelhar à máfia.
A McKinsey foi contratada por Sepp Blatter no final dos anos 90 para “reorganizar” a Fifa. Ele assinou cheques gordos para a McKinsey.
Adivinhe de novo! O sobrinho Philippe era então sócio da McKinsey. Além dele, tinha um camarada chamado Markus Kattner. Depois de alguns anos, o sobrinho Philippe passou a ser chefe na Infront. O Sr. Kattner também deixou a McKinsey – para se tornar o Diretor de Finanças na Fifa. Pense no quanto ele deve saber sobre os acordos de dinheiro sujo feitos no bunker de Blatter em Zurique.
Esperamos que jornalistas brasileiros – e torcedores – façam algumas perguntas a ele.

4.  O Bullying da Fifa

Homens minúsculos se envaidecem e se tornam arrogantes quando vão trabalhar para a Fifa. Um típico exemplo é o Sr. Jörg Vollmüller, que detém o grande título de Chefe do Departamento de Comércio Legal da Fifa.
E o que ele faz? Ameaça governos que não se curvam à Fifa e a seus patrocinadores, como a Coca-Cola. “Beije a bunda de Blatter”, ele diz, “ou vocês não vão ter a Copa do Mundo”.

 O governo Lula então se viu forçado a beijar a bunda de Blatter, de Ricardo Teixeira, de José Maria Marin e Marco del Nero – e de sua namorada, Carolina Galan – além de Joanna Havelange e João Havelange.
No meu site tem um exemplo das cartas de bullying que o sr. Vollmüller gosta de escrever. Essa é para a associação de futebol da Holanda, dizendo que o governo holandês não está beijando bundas o suficiente, já que não dá abonos tributários o suficiente e, portanto, não vai levar a Copa do Mundo.
De fato, não levou.
Eu gostaria de ver o Sr. Vollmüller andando por uma favela e instruindo os moradores a se mudarem porque Sepp Blatter quer construir uma estrada ou um hotel. Aí nós veríamos o quão valentão ele é.
Atenção: tenham cuidado também com Franz Beckenbauer. A partir de agora ele vai entrar e sair do Brasil, procurando boas oportunidades de negócio. Olhe atentamente e você vai ver que um passo atrás de Franz está um cavalheiro volumoso com cabelo branco à escovinha. Voilá. Conheçam Fedor Radmann. Fedor é da “Máfia de Munique”, uma subdivisão da Família Fifa do Crime Organizado.
Fedor é famoso por entregar malas com grandes quantias de dinheiro, com o propósito de ajudar os funcionários do esporte a votar da maneira que ele quer.
Foi ele quem entregou as malas de propina para os líderes da Fifa em 2000, definindo a decisão de dar a Copa do Mundo de 2006 para a Alemanha. Eu sei disso porque tenho os documentos.
O dinheiro veio do magnata da TV alemã, Leo Kirch, que também pagou US$1 milhão para um amigo de Havelange no Rio, Elias Zaccour. O dinheiro foi para uma conta de Zaccour em um banco em Luxemburgo. E depois de lá, para onde? Ricardo? Sepp? João?
Outro mafioso da Fifa é o homem-da-mala, Jean-Marie Weber. Ele trabalhou como cobrador júnior para o lendário empresário alemão Horst Dassler – da família Adidas – que fundou a empresa de marketing ISL, que parecia subornar quase todo líder esportivo do mundo para fechar um negócio. Quando Dassler morreu, apenas Weber tinha a lista de funcionários gananciosos.
Ao longo dos anos, Jean-Marie Weber levou em malas US$100 milhões para Havelange, Teixeira e Blatter – e até entregou um pagamento que foi parar na sede da Fifa por engano. Blatter sabia das propinas e ao permitir que seus colegas as recebessem, garantiu seus longos anos no poder.
Quem mais levou dinheiro do homem-da-mala Weber?
O diretor do Comitê de Organização para 2014 da Fifa é um verdadeiro buraco negro para dinheiro sujo. É ninguém menos que o presidente do Conmebol desde 1986, o paraguaio Nicolas Leoz. Ele recebeu, comprovadamente, cinco propinas que totalizam US$ 730 mil de Weber. Eu acho que havia muito mais, mas Leoz conseguiu esconder as contas nas quais o dinheiro foi parar.
O vice de Leoz no comitê para a Copa do Mundo de 2014 é outra esponja de propinas. Issa Hayatou comanda o futebol na África quando não está tirando dinheiro de ninguém. Eu denunciei ambos em um programa da TV BBC em 2010, mas não houve até agora nenhuma atitude da família da máfia Fifa para expulsá-los.
Então, amigo brasileiro, proteja também suas economias, chaves de carro, laptops, celulares e sapatos.

5.  Vaias em nome da Copa

Nós podemos estar excluídos do poder do futebol mas ainda temos nossas vozes nas ruas e estádios. As campanhas e o slogan “Fora Teixeira” ajudaram a perseguir aquele bandido para fora de sua casa no Rio até o seu esconderijo em Boca Ratón, na Flórida – um nome muito apropriado.
Blatter odeia ser tratado desrespeitosamente. E vocês, torcedores, têm muito poder em seus pulmões. Blatter foi vaiado durante a Copa do Mundo na Coréia. Com medo de um repeteco, ele não ousou aparecer para entregar o troféu na final da Copa da Alemanha em 2006. Também tem sido vaiado na Inglaterra.
Seria ótimo ler o slogan “Vaie Blatter” pintado em todos os muros no Brasil. Ao lado, poderia estar rabiscada a verdadeira equação: “FIFA = Máfia”.
Então vamos começar já, praticando, respirando fundo, e: BUUUUUUUUUUUUUU!

Executivo ligado à Fifa é preso em ação contra cambistas


 Raymond Whelan é diretor da Match, empresa que vende ingressos da Copa. Ele foi detido em hotel de luxo no Rio.


A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na tarde desta segunda-feira (7), no Copacabana Palace, na Zona Sul, o inglês Raymond Whelan, principal executivo (CEO) da Match Services, empresa que tem direitos exclusivos sobre a venda de ingressos para a Fifa, por suspeita de que ele seja um dos chefes de quadrilha internacional de cambistas que agia durante a Copa do Mundo. Com ele, a polícia encontrou cem ingressos para os jogos. A prisão temporária de cinco dias, expedida pelo Juizado Especial do Torcedor, faz parte da operação "Jules Rimet", que já havia prendido 11 pessoas, incluindo o argelino Mohamed Lamíne Fofana. 
De acordo com o delegado Fábio Barucke, que comanda a investigação, Raymond, também conhecido como Ray, era um "facilitador" para a quadrilha ter acesso a ingressos e teria sido flagrado em escutas telefônicas negociando ingressos com Fofana. Segundo a polícia, foram mais de 900 ligações.
 De acordo com o delegado Fábio Barucke, que comanda a investigação, Raymond, também conhecido como Ray, era um "facilitador" para a quadrilha ter acesso a ingressos e teria sido flagrado em escutas telefônicas negociando ingressos com Fofana. Segundo a polícia, foram mais de 900 ligações.
Por volta das 17h40, o executivo chegou à 18ª Delegacia de Polícia, na Praça da Bandeira, responsável pelo inquérito. Ray será enquadrado no Artigo 41 do Estatuto do Tocedor, por fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete. A pena para o crime é de até quatro anos de prisão. O passaporte dele foi apreendido.
Segundo o delegado, Raymond negou, em depoimento informal, qualquer participação no esquema. Até as 20h, seus advogados não haviam decidido se ele vai prestar depoimento formal ou se iria falar apenas em juízo. O inglês passará a noite na 18ª DP e deve ser levado nesta terça (8) para a Polínter, na Cidade da Polícia.

Ainda seguno Barucke, ele negou que tenha amizade com o argelino Mohamed Lamíni Fofana e confirmou que a empresa fez um contrato de compra de vendas de ingresso com o argelino em maio de 2013. Raymond disse que não teve negociações com Fofana durante a Copa do Mundo. "Isso nós temos de prova. Foram 900 ligações durante o evento. Nós temos isso de prova e ele nega", disse o delegado.

O crime que será imputado a Whelan é o de facilitar a distribuição de ingressos para venda de cambistas e associação criminosa por ter facilitado a venda de ingressos para o cambista. Nesta terça-feira (8), será apresentada a prisão preventiva dos integrantes da quadrilha e a caberá à Justiça decidir quando ela será decretada.


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