Ibovespa teve desvalorização de 1,47%, para 51.429 pontos.
Petrobras e construtoras tiveram as maiores quedas e ajudaram na queda.
O principal índice da Bovespa fechou em queda na tarde desta
segunda-feira (26), com investidores aproveitando a agenda fraca para
vender ações e embolsar os lucros. Petrobras e de construtoras pressionaram a queda do índice, com quedas acima de 6%.
Ao longo da semana, haverá a divulgação de importantes dados econômicos.
O Ibovespa terminou com desvalorização de 1,47%, em 51.429 pontos, após
ter encerrado a última sessão em seu maior nível em 11 semanas. Veja cotação
A queda foi generalizada -- das 71 ações que compõem o índice, apenas
cinco avançaram. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,2 bilhões.
Sem prever outros impulsos para as ações continuarem subindo, após a
alta da semana passada, alguns investidores embolsaram lucros nesta
segunda. No mês de agosto, a bolsa tem alta de 6,62%, mas no ano tem
queda de 15,62%.
"Tivemos um processo de alta bastante relevante em agosto, o que
inspira cuidados por parte de investidores", afirmou o economista André
Perfeito, da Gradual Investimentos.
A aceleração da queda aconteceu perto do fim da sessão, quando as
bolsas americanas inverteram leve alta após uma declaração do secretário
de Estado norte-americano, John Kerry, que disse que todos os países
devem se unir para esclarecer as responsabilidades pelo uso de armas
químicas na Síria.
Estabilidade
O índice passou a maior parte do dia com pouca variação, perto da estabilidade, em um pregão também fraco nos mercados internacionais.
O índice passou a maior parte do dia com pouca variação, perto da estabilidade, em um pregão também fraco nos mercados internacionais.
Nesta semana, a atenção do mercado está focada na divulgação dos dados
do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre,
na quinta-feira, cujo resultado pode influenciar decisões do Fed sobre
política monetária.
O resultado do PIB brasileiro no mesmo período deve ser conhecido na sexta-feira.
Ações
A ação preferencial da Petrobras exerceu a principal pressão de baixa no Ibovespa, após ter acumulado valorização de 13,9% em agosto até sexta-feira, em meio à expectativa de um reajuste nos preços de combustíveis.
A ação preferencial da Petrobras exerceu a principal pressão de baixa no Ibovespa, após ter acumulado valorização de 13,9% em agosto até sexta-feira, em meio à expectativa de um reajuste nos preços de combustíveis.
As construtoras Rossi Residencial, Gafisa e B2W foram outros destaques de queda, com perdas de mais de 6%.
Também pesaram sobre o índice as ações da operadora Oi. Segundo o
operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença
Corretora, os papéis foram afetados por uma notícia da revista "Veja"
afirmando que um deputado do PT teria oferecido "honorários" para que um
conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) agisse a
favor da empresa, principalmente sobre às multas aplicadas pelo órgão
regulador.
Em nota, a Oi negou as acusações e afirmou que "desautoriza qualquer
pessoa que tente atuar indevidamente em seu nome em atos que estejam em
desacordo com a lei".
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