Possível ação militar contra o governo sírio pesava sobre os mercados.
Na segunda, Ibovespa teve desvalorização de 1,47%, a 51.429 pontos.
O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou a
terça-feira (27) operando no vermelho, em um pregão em que incertezas
sobre uma possível ação militar contra o governo da Síria pesavam sobre
os mercados acionários globais e levavam investidores a buscar ativos
menos arriscados, diz a agência Reuters.
Às 13h24, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, recuava
1,67%, a 50.568 pontos, pressionado pela preferencial da Petrobras, que
tinha desvalorização de mais de 2%.Veja cotação
A possibilidade iminente de um ataque de potências ocidentais contra a
Síria para punir o presidente Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas
químicas contra civis levava investidores a se livrarem de aplicações
mais arriscadas como ativos de países emergentes.
Nesta sessão, lideravam as perdas do Ibovespa os papéis da petroleira
OGX, depois da empresa ter desistido da aquisição de blocos que
arrematou sozinha na 11ª rodada de leilões de áreas de petróleo,
realizada em maio.
As ações das construtoras Rossi, Gafisa, PDG e Cyrela também pressionavam a queda do índice.
Nesta terça-feira, Sondagem Conjuntural da Construçãodivulgada pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que o Índice de Confiança da
Construção (ICST) recuou 4,7% no trimestre encerrado em agosto na
comparação com um ano antes. No trimestre até julho, o índice havia
recuado 4% na mesma comparação.
Na segunda-feira (26), o principal índice da Bovespa fechou em queda de 1,47%, em 51.429 pontos.
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