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*Plutocratas Parte [2] os donos do Mundo (*A plutocracia [do grego ploutos: riqueza; kratos: poder] é um sistema perpetuo no qual o poder é exercido pelo grupo mais rico)
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*Plutocratas Parte [2] os donos do Mundo (*A plutocracia [do grego ploutos: riqueza; kratos: poder] é um sistema perpetuo no qual o poder é exercido pelo grupo mais rico)
A
idéia dos banqueiros era simples. Eles fundariam um banco central
[*4], sancionado pelo governo, que pudesse criar dinheiro a partir do
nada e emiti-lo na forma de empréstimos.
Era
o mesmo modelo elaborado pelos ourives ao amanhecer do milênio, mas
aplicado em uma escala astronômica. Afinal, o recipiente dos fundos era
o próprio Estado britânico.
Todo
empréstimo gera juros, especialmente as quantias profusas requisitadas
pela Coroa para cobrir os custos de guerra. Incapaz de arcar com tais
cifras, o Estado recorreu ao povo.
Anualmente,
cada cidadão britânico deveria contribuir com uma quantia que, somada,
compensaria pelos juros cobrados pelos banqueiros, permitindo, assim, a
continuidade do acordo.
Essa descrição pode soar familiar. Sim, o povo estava pagando impostos. Mas esses não iam para os cofres reais.
Cada contribuinte estava enviando dinheiro a uma empresa estrangeira [enganosamente chamada de ‘Banco da Inglaterra’
para ocultar sua natureza privada], que em última análise falsificava a
moeda da Inglaterra e a vendia a prazo para o seu próprio Estado – que
por sua vez repassava os juros para a população!
O
sistema de bancos facionários lhes permitia emprestar quantias dez
vezes maiores do que eles tinham em reserva, literalmente cobrando
percentuais sobre um dinheiro que não existia.
Os
banqueiros por trás desse golpe não tinham a menor intenção de reaver o
dinheiro emprestado – quanto mais tempo a Inglaterra demorasse a
quitar seu débito, mais taxas se acumulariam.
O lucro desse plano residia nos juros. Cada vez maiores... inalcançáveis.
No
período de quatro anos que sucedeu a fundação do Banco, a dívida
externa da Inglaterra subiu de um milhão e meio de libras para
dezesseis milhões.
A
resposta do Estado a isso era acrescer os impostos periodicamente,
condenando o orgulhoso império inglês aos caprichos de um novo governo
invisível.
A criação do Banco da Inglaterra foi um evento épico sem precedentes na história, mas uma bala perdida entre suas repercussões cruzou o oceano Atlântico sem que ninguém percebesse.
Mais
tarde, essa distração viria à tona para assombrar os novos
plutocratas. Por ora, eles se aterram ao nicho europeu do cenário
mundial, e ninguém incorporou o desejo de supremacia econômica de forma
tão selvagem como a família Rothschild.
As
raízes desses personagens se encontram na corte do Príncipe William de
Hesse, em Frankfurt, grande pólo financeiro da Alemanha em meados de
1800.
Além
de atender às suas responsabilidades como governante, William
construiu uma certa reputação no curioso negócio de aluguel de tropas
militares – pelo preço certo, ele fornecia soldados a qualquer nação da
Europa [*5].
Seu
cliente mais íntimo era, sem dúvida, a Inglaterra imperialista, que na
época recheava os cofres de William em troca de homens para vigiar
suas recém-fundadas colônias na América do Norte (o lendário cavaleiro sem cabeça, a propósito, pertencia a esse exército).
Tal empreitada rendeu ao príncipe uma fortuna generosa, fazendo dele o homem mais rico do Ocidente na data de sua morte.
Esse
título atraiu sua parcela de parasitas à corte de William, mas ninguém
teria tanto sucesso em se aproveitar do príncipe como Mayer Amschel
Bauer, seu contador particular.
Judeu alemão nascido em 1743, Mayer aproximara-se do príncipe através de seu interesse por moedas raras e antiguidades (Mayer fora um numismata antes de ser banqueiro).
Quando
instabilidades políticas forçaram William a fugir para a Dinamarca,
sua confiança em Mayer era tanta que ele pediu ao banqueiro que
guardasse uma parte de suas reservas (o equivalente a $ 3.000.000 de dólares na época) e as convertesse em cônsuls britânicos.
Reza
a lenda que esse dinheiro foi escondido em barris de vinho, e após
iludir as inspeções dos soldados de Napoleão, retornou às mãos de seu
dono até a última moeda.
Os fatos são menos românticos, e um tanto mais utilitários – Mayer se apossou do montante integralmente (que,
por sua vez, já tinha sido roubado por William de seus mercenários nas
colônias americanas, merecedores do dinheiro por direito).
Tendo
a fortuna duplamente fraudada como sólida base para suas futuras
operações, Mayer assumiu inteiramente o sobrenome Rothschild – ‘escudo vermelho’
em alemão – tornando-se o patriarca de uma longeva família que,
somados todos os seus bens, é provavelmente a mais rica do *século XXI [*Nota
do site: Ela é tida como a família mais rica do planeta, usa diversos
laranjas pelo mundo todo para disfarçar a fortuna, donos dos bancos
mais poderosos do planeta, inclusive de bancos centrais, como o Federal
Reserve dos EUA]
Mayer
revelou ser, além de cortesão extraordinário, um ágil procriador.
Antes da conclusão do episódio envolvendo o príncipe William, ele teve
cinco filhos homens, os quais não hesitou em apresentar às artes
financeiras.
A
fim de expandir a abrangência do império Rothschild, o patriarca
enviou cada um de seus filhos para um centro financeiro da Europa –
Londres, Berlim, Paris, Viena, e Nápoles – onde eles abriram bancos e
inventaram um sistema de intercomunicação vastamente superior aos
correios da época.
Quando
Mayer Rothschild morreu em 1812, sua rede de banqueiros já retinha uma
fortuna que rivalizava os mais ricos aristocratas da Europa.
Não
há dúvida de que essa rápida ascensão devia-se às características
singulares da família Rothschild – por exemplo, seus membros se casavam
com seus primos de primeiro e segundo grau, assim preservando a vasta
fortuna da família.
Também
era explicitamente proibido entre eles fazer inventários públicos de
qualquer transação ou valor de heranças. É quase como se o vício em
minuciosidade fosse um presságio para o nascimento de feitos
extraordinários.
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