*Plutocratas - os donos do Mundo (*A plutocracia [do grego ploutos: riqueza; kratos: poder] é um sistema perpetuo no qual o poder é exercido pelo grupo mais rico)
-“Ao
redor do mundo, uma conspiração monolítica e implacável se opõe a nós.
Baseia-se primeiramente no encobrimento, para expandir sua esfera de
influencia.
É
um sistema que tem recrutado vastos recursos materiais e humanos, para
formar uma maquina sofisticada, altamente eficiente que combina
operações militares, diplomáticas, de inteligência, econômicas,
cientificas e políticas.
Seus
procedimentos não são revelados ao publico. Seus erros são enterrados.
Não viram capa de jornal. Seus dissidentes são silenciados, não
aclamados... (John F. Kennedy, 35º presidente dos
EUA, assassinado pelos Banqueiros poucos dias depois de discursar esse texto acima)
EUA, assassinado pelos Banqueiros poucos dias depois de discursar esse texto acima)
Toda
indústria produz uma comodidade. Podem ser produtos, podem ser
serviços. Mas o objetivo é sempre trocar esses ítens por seu valor em
moeda. Estranhamente, existe uma indústria no mundo que ambiciona o
próprio bem que cria – e que compra dinheiro por dinheiro.
Para acompanhar essa história, é preciso entender como esse ‘bug’ (termo em inglês que quer dizer erro, problema do sistema, defeito) se infiltrou na nossa realidade diária – e aceitar que ele tem estado invisível por mais de 1000 anos.
Na
história moderna, o berço desse épico de ironias é a Inglaterra do
*Rei Charles II [*1] Aqui encontramos ourives, donos de grandes
riquezas e de cofres ainda maiores.
No
espírito da conveniência, alguns passaram a alugar espaço em seus
cofres para clientes preferenciais, que deixavam seu ouro e prata em
segurança e saíam da loja com um recibo em mãos.
Ora,
é muito mais fácil andar por aí com um comprovante de papel do que
sacolas de minério polido. Tornou-se praxe comerciar com os recibos em
si, fidedignos símbolos de riquezas possuídas.
Resultado
– pouquíssimos clientes retornavam ao ourives, criando uma reserva de
ouro e prata que nunca saía de seu cofre. Em alguma cidade da
Inglaterra medieval, um ourives desiludido com a arte circulou um
recibo de um ouro que não existia, sabendo que ninguém poderia
averiguar.
A cada recibo na rua, ele ganhava um percentual de juros.
A
prática virou febre – a um certo ponto, tinha dez vezes mais recibos
com o povo do que seu respectivo valor em ouro e prata nos cofres -
Surgiam os ‘bancos fracionários’, sistema usado até hoje em 90% do mundo.
Acelerando
no tempo, encontramos esse mesmo modelo nas mãos dos *Cavaleiros
Templários [*2] – inicialmente protetores jurados do caminho dos
peregrinos, mais tarde uma força política superior à autoridade
monárquica.
Entre
suas muitas funções estava a guarda de depositórios espalhados pela
estrada para Jerusalém. Nesses portos seguros, os prósperos lordes
cristãos depositavam suas fortunas enquanto peregrinavam para a Terra
Santa.
Com
o tempo, a necessidade levou à criação de um sistema de cheques que
possibilitasse a retirada de ouro em Jerusalém com base em um tesouro
armazenado em Paris, por exemplo.
A fortuna que os Templários acumularam com esse esquema inspiraria lendas.
Na
Sexta-Feira 13 de 1307, os Templários foram acusados de Heresia, e
todos os cavaleiros da França foram simultaneamente presos sob ordens
do próprio Papa.
Por
trás da ordem estava Phillip VI, então Rei da França, que tinha tomado
emprestado quantias exorbitantes dos Templos para financiar sua
campanha contra a Inglaterra.
O
ardil de Phillip funcionou, e sua dívida não só foi esquecida, como
também os tesouros dos cofres templários puderam ser confiscados pelo
governo.
Cavaleiros pobres e excomungados reagem distintamente à adversidade – Jacques de Molay, por exemplo, fundou a Maçonaria...
Os outros viraram os primeiros banqueiros internacionais da história.
Inglaterra de novo. O Rei Henrique I ascende ao trono de um país onde impostos ainda são pagos em bens ao invés de moedas.
Para
facilitar a contabilidade, convencionou-se marcar cada pagamento feito
ao governo em pedaços de madeira – aliás, duas metades do mesmo pedaço
eram marcadas [*3].
Uma
ficava com o contribuinte, como prova de seu pagamento, e a outra
ficava com a tesouraria real, para controle do rei contra
falsificações. Era um sistema eficiente, evitava confusões. Passaram a
chamar esses pedaços de madeira simplesmente de ‘talos’.
Em mais uma manifestação do relacionamento ‘criativo’
que os ingleses desenvolveram com o dinheiro, Henrique I começou a
mandar fazer talos e repassá-los ao povo em troca de favores urgentes.
Dessa
forma, ele acumulava produtos/serviços em tempos de depressão, e na
hora de pagar impostos, aqueles que o ajudaram podiam ficar isentos,
uma vez que tinham os talos para provar.
A moda pegou, e o número de talos na posse de cada família inglesa cresceu vertiginosamente.
Em
competição direta com os recibos forjados por ourives desde os anos
1000, os talos do Rei Henrique passaram a ser aceitos como dinheiro.
A
Inglaterra assistiu à sua melhor época sob esse novo modelo,
prosperando sob uma política monetária controlada pelo estado ao invés
de banqueiros descompromissados com o povo.
Como
é possível manter uma economia viva com base em pedaços de madeira?
Ora, a moeda que usamos hoje é muito mais digna de piada – retângulos
de papel!
A
verdade é que qualquer moeda vale tanto quanto a sua popularidade. Já
que Henrique só aceitava embolsos se esses fossem comprovados por talos
– e já que todo mundo está sujeito ao pagamento de impostos – foi uma
questão de tempo até que objetos aparentemente efêmeros se tornassem
símbolo de riqueza e status social.
Quando
o lucro proveniente dos bancos fracionários começou a decair em função
dos talos, os banqueiros residentes em Londres combinaram de destruir a
moeda do Estado.
Curiosamente, a oportunidade para fazê-lo pode ter surgido com a descoberta do Brasil.
Enquanto
Pedro Álvares Cabral celebrava o achado de um novo mundo, o Rei
Henrique VIII revogou várias proibições sobre a prática da usura, talvez a fim de facilitar e entrada de ouro sul-americano em seu país.
O
entendimento do rei em matéria de economia provou ser medíocre, porque
os banqueiros internacionais aproveitaram a oportunidade para inundar a
Inglaterra de metais preciosos canalizados através da Espanha e
Portugal.
Com esse influxo de ouro e prata, os bancos fracionários ficaram cheios novamente (gerando mais recibos e fortunas para eles).
Mas
dessa vez, os banqueiros não se acomodariam – seu objetivo era maior.
Eles negaram empréstimos ao povo até a economia inglesa encontrar o
fundo do poço.
Veio a insatisfação popular, e com ela, Oliver Cromwell, o herói da Revolução Inglesa.
Era
exatamente o que os banqueiros queriam. Graças ao financiamento
desses, um contingente de personagens únicos foi fretado para a
Inglaterra, incluindo o embaixador de Portugal, De Souza, que abrigou
os revoltosos sob sua imunidade diplomática, e o filósofo Calvino,
fundador do Calvinismo.
Com
o patrocínio dos bancos e apoio revolucionário internacional, Cromwell
pôde transformar sua milícia de camponeses mal-adaptados em um
exército capaz de fazer frente à Coroa. O rei foi morto, e o
parlamento, extinto...
Sob
a bandeira de uma nova administração, os banqueiros receberam carta
branca para retomar suas atividades. Cromwell tinha sido um Judas de
propósito transitório – se vendeu como um mercenário, e foi descartado
como tal.
Em 1770, Sir William Pitt diria: “Há algo por trás do trono maior que o próprio rei”.
Os
cinqüenta anos que sucederam a Revolução Inglesa assistiriam a uma
série interminável de guerras que deixou a Inglaterra em ruínas. Todas
engendradas por banqueiros internacionais, que a essa altura, já eram
lordes plutocratas.
Às
vésperas de 1700, oficiais do governo imploravam junto aos banqueiros
por empréstimos que financiassem suas agendas políticas. Eventualmente,
eles disseram ‘sim’.
Continue lendo Parte 2
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Post Original http://seteantigoshepta.blogspot.com.br/2010/02/ditadura-mundial-dos-banqueiros-parte-1.html
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