Ibovespa subiu 0,02%, a 50.908 pontos.
Ações da Petrobras subiram mais de 5% e da LLX avançaram mais de 10%.
O principal índice da Bovespa reverteu a queda registrada pela manhã e fechou em leve variação positiva, cravando a sua sétima alta consecutiva nesta quinta-feira (15), influenciado por um forte avanço dos papéis da Petrobras.
O Ibovespa fechou em alta de 0,02%, a 50.908 pontos. Veja a cotação
As açõesda Petrobras subiram mais de 5%, segundo dados preliminares, em meio a notícias sobre possíveis medidas do governo para diminuir a pressão sobre a estatal.Reportagem publicada pelo jornal "Valor Econômico" nesta quinta-feira afirmou que o governo estuda aumentar os preços de combustíveis e reduzir o percentual obrigatório de 30% de participação da Petrobras nos campos do pré-sal.
Porém, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou não haver novidades sobre um eventual reajuste e descartou uma mudança na atuação da empresa no pré-sal.
A contribuição da Petrobras ajudou o Ibovespa a inverter a queda registrada pela manhã, quando foi pressionado principalmente pelos papéis da OGX e B2W, que reportaram seus resultados trimestrais na véspera.
A empresa de logística LLX, do grupo EBX, liderou as altas do dia, com valorização de mais de 10%, segundo dados preliminares, após o anúncio na véspera que seu controle será transferido do empresário Eike Batista para a empresa norte-americana EIG Management Company, em um acordo de R$ 1,3 bilhão.
Por outro lado, a petroleira OGX, também da EBX de Eike Batista, caiu mais de 7%, após divulgar que seu prejuízo subiu quase 12 vezes no segundo trimestre, para R$ 4,7 bilhões. Repercutiu ainda a notícia de que a empresa foi excluída do índice MSCI Latam, do Morgan Stanley.
MRV foi outro destaque positivo, com alta de mais de 6%, após a empresa ter divulgado na véspera resultado do segundo trimestre acima das previsões de analistas. Animou ainda o mercado a afirmação do presidente da empresa de que vê um cenário de baixa concorrência para a construção de imóveis para a baixa renda nos próximos dois anos.
A queda acentuada do Ibovespa mais cedo acompanhou o movimento das bolsas norte-americanas, que recuavam com força em meio a renovados temores sobre a retirada de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.
O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para mínima em quase seis anos na semana passada e os preços ao consumidor subiram amplamente em julho, reacendendo temores sobre uma redução na compra de títulos do Fed.
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