Na quarta, ele havia dito à Rádio Bandeirantes que vítima denunciou PMs.Comandante relatou à Corregedoria da Polícia ter se perdido em entrevista.
O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, coronel Wagner Dimas,
disse à Corregedoria da corporação ter se perdido durante a entrevista
que deu à Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (7), em que afirmou que
a policial militar Andréia Pesseghini, morta na segunda (5), havia
colaborado com informações para uma investigação contra colegas
que participavam de roubos de caixas eletrônicos. No chamado Termo de
Declarações junto à Corregedoria da PM, porém, ele disse não existir
qualquer denúncia formalizada sobre policiais militares envolvidos com
crimes de roubos a caixas eletrônicos em seu batalhão, segundo o SPTV
desta quinta-feira (8). O comandante destacou também que a policial não
fez qualquer denúncia a respeito e que se perdeu em suas argumentações
para o repórter.
Ainda segundo o SPTV, o coronel Dimas prestou depoimento nesta manhã,
no Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP). Dimas iria
conceder uma entrevista ao SPTV nesta quinta, mas, muito nervoso,
cancelou sua participação para explicar o episódio - ele precisou tomar
calmante.
Procurada pelo G1, ainda na quarta, a PM já havia
divulgado nota para afirmar que não havia registro oficial da denúncia
ou da investigação. "O Comando da Policia Militar reafirma que não houve
qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM, ou no Batalhão, por
meio da Cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares.
Foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência e
do próprio Batalhão e nada foi identificado, portanto, será instaurado
um procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves
Pereira, Comandante do 18º Batalhão, não alterando em nada o rumo das
investigações", afirma o texto.
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