Ameaça levou ao fechamento de embaixadas e consulados neste domingo.
EUA também emitiram alerta de que Al-Qaeda pode atacar em agosto.
A suspeita de um possível ataque da al Qaeda que levou ao fechamento de embaixadas dos Estados Unidos no Oriente Médio,
neste domingo (4), é a mais grave em anos, e a comunicação entre os
suspeitos de terrorismo é reminiscente do período que precedeu os
ataques de 11 de Setembro, disse um parlamentar norte-americano com
informações dos serviços de Inteligência.
O Departamento de Estado norte-americano fechou 22 embaixadas e
consulados e emitiu um alerta de viagens informando norte-americanos de
que a rede Al-Qaeda pode estar planejando ataques em agosto, especialmente no Oriente Médio e no Norte da África.
"Há uma enorme quantidade de conversas lá fora", disse o senador Saxby
Chambliss, principal republicano no Comitê de Inteligência do Senado, no
programa da NBC "Meet the Press". Ele disse que as comunicações
monitoradas eletronicamente entre os suspeitos de terrorismo sobre o
planejamento de um possível ataque "lembram muito do que vimos antes do
11 de Setembro."
A ameaça também levou alguns países europeus a fechar suas embaixadas
no Iêmen, onde um braço da Al Qaeda se baseia. "Esta é a mais séria
ameaça que eu vi nos últimos anos", disse Chambliss.
Uma autoridade do serviço de inteligência dos Estados Unidos disse à
agência Reuters que houve discordância dentro da comunidade de
inteligência sobre se o alvo em potencial seria o Iêmen ou a região de
forma mais ampla, razão pela qual o alerta do Departamento de Estado
descreveu que um ataque "pode ocorrer na Península Arábica ou emanar
dela."
A informação sobre a ameaça também vem às vésperas da celebração do Eid
no final do mês sagrado muçulmano do Ramadã, no final desta semana, e
pouco mais de um mês antes do aniversário do 11 de Setembro, ocorrido em
2001.

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